Phelps vai, Bolt chega, e vento leva de Londres dois terços das chances de medalha do Brasil
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Fabiana Murer não avança às finais do salto com vara em Londres; vento foi o vilão do dia
Foto 1 de 18 - Em
2008, a culpa foi da vara perdida. Em 2012, Fabiana Murer resolveu
acusar as forças da natureza pelo seu fracasso. A atleta alegou que o
vento contrário estava forte e, assustada, abandonou as eliminatórias do
salto com vara antes de seu último salto. O "tsunami" londrino arrastou
para longe as chances de medalha da atleta AFP PHOTO / FRANCK FIFE
“Quando saí correndo, o vento estava muito forte contra, aí parei, decidi esperar mais um pouco e quando comecei a correr de novo ainda estava muito forte. Realmente não dava para fazer o salto porque estava muito perigoso, e não dava mais tempo”, explicou Mure
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No judô, por exemplo, sete atletas poderiam medalhar. Três (Sarah Menezes, Mayra Aguiar e Rafael Silva) confirmaram as expectativas. Um, Felipe Kitadai, surpreendeu a todos com seu bronze. Os outros quatro (Leandro Cunha, Leandro Guilheiro, Érika Miranda e Rafaela Silva) perderam. No boxe, dos quatro candidatos (Robson Conceição, Everton Lopes, Esquiva Falcão e Myke Carvalho), só um segue vivo: Yamaguchi Falcão, que está a uma vitória do pódio, não aparecia na lista de possíveis medalhistas.
Na natação, que terminou neste sábado, o Brasil tinha três chances, com Cesar Cielo nos 50 m livre e 100 m livre e com Felipe França nos 100 m peito. Dessas, só levou uma, com Cielo nos 50 m. A outra foi de Thiago Pereira, ignorado nas previsões. Outros pódios em potencial que já se despediram são a seleção feminina de futebol e Diego Hypolito no solo da ginástica.
No total, 11 medalhas ainda podem ser conquistadas de acordo com a análise das publicações. Além de Esquiva Falcão - e de seu esquecido "xará", Yamaguchi - no boxe, o país pode subir ao pódio com Arthur Zanetti na prova de argolas da ginástica, Poliana Okimoto na maratona aquática e Natália Falavigna no taekwondo. Nos esportes coletivos, as chances são das seleções masculinas de futebol e basquete, dos times masculino e feminino de vôlei e com as duplas Alison/Emanuel e Juliana/Larissa no vôlei de praia. Que o vento seja bom para eles.
HISTÓRIAS OLÍMPICAS
ATLETISMO
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O dia no atletismo foi marcado por uma grande decepção brasileira. Uma das favoritas à medalha de ouro no salto com vara, Fabiana Murer repetiu os 4,50 m que saltou em Pequim, mas desta vez a marca foi insuficiente até mesmo para avançar para a final. A brasileira falhou duas vezes ao tentar a marca de 4,55 m e, na terceira, refugou por ter ficado com medo do forte vento contrário. "Estava perigoso", disse. No salto em distância, o brasileiro Mauro Vinícius da Silva ficou longe das medalhas, mas fez boa prova e saiu satisfeito com o 7º lugar, mesmo tendo queimado quatro das suas seis tentativas. "Saio daqui com a cabeça erguida", afirmou. Quem falhou também na busca por medalhas foi a corredora Rosângela Santos, que ficou em terceiro na sua bateria das semifinais dos 100 m rasos e acabou fora da final: a jamaicana Shelly-Ann Fraser se tornou bicampeã. Na marcha atlética, o brasileiro Caio Bonfim não teve um bom desempenho nos 20 km e foi o 39º. Para a torcida local, o dia foi de festa, especialmente pelo ouro no heptatlo da musa Jessica Ennis, uma das caras dos Jogos.
BOXE
O sábado foi de sentimentos distintos para os brasileiros no boxe. Yamaguchi Falcão começou perdendo, mas se recuperou no restante do combate e venceu o chinês Fanlong Meng na categoria até 81 kg. Já Everton Lopes, atual campeão mundial dos meio-médios-ligeiros, sofreu com os contra-ataques do o cubano Roniel Iglesias e acabou eliminado precocemente em sua estreia. |
FUTEBOL
Em uma Olimpíada que já começou mais fácil porque a Argentina de Messi não participa, o trajeto do Brasil rumo à inédita medalha de ouro conseguiu ficar mais tranquilo ainda. Depois de sofrer para ganhar de virada de Honduras por 3 a 2, Neymar e Cia se livraram de ter de enfrentar os donos da casa. O adversário será a Coreia do Sul, que bateu o Reino Unido nos pênaltis. Na outra semi estão México e Japão. As partidas que definirão os dois finalistas acontecem nesta terça. |
REMO
Kissya Cataldo não apareceu para disputar a final C do skiff simples. A Confederação então informou que ela teria acordado com uma indisposição. Minutos depois, uma nova versão: ela havia sido comunicada sobre uma suspensão preventiva por ter sido flagrada em um exame antidoping realizado antes dos Jogos e, por isso, não competiu. Ainda não foi divulgada qual a substância proibida que ela utilizou. Ela disse ter ficado surpresa com a notícia, pois alegou usar os mesmos suplementos há muito tempo e não teria tomado nada diferente. |
TÊNIS
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Se houve uma pessoa que brilhou neste sábado em Wimbledon, esta foi
Serena Williams. Só deu a norte-americana na grama sagrada em que são
disputados os Jogos de Londres. Primeiro, a ex-número 1 do mundo massacrou Maria Sharapova, cedendo apenas um game, e conquistou seu primeiro título olímpico individual.
Depois, ainda se juntou à irmã Venus e assegurou vaga na final de
duplas femininas após vencer outras duas russas, Nadia Petrova e Maria
Kirilenko. A festa americana ficou completa quando os irmãos Bryan
conquistaram o ouro na chave de duplas masculinas após triunfarem sobre
os franceses Michael Llodra e Jo-Wilfried Tsonga.
TRIATLO
Pamella Oliveira tinha tudo para brigar por uma medalha no triatlo, pelo que mostrou na natação e no ciclismo. No entanto, foi na bicicleta que o sonho ficou para 2016. Numa curva, o asfalto molhado causou um tombo da capixaba, que mesmo ralada e com o braço sangrando voltou ao selim para terminar a prova. Pamella foi 30ª em uma disputa que teve final emocionante, definida no photo-finish. Quem levou a melhor, por menos de 15 cm, foi a suíça Nicola Spirig, que bateu Lisa Norden, da Suécia |
VÔLEI
Não foi uma partida fácil. O Brasil suou, mas venceu apertado a Sérvia por 3 sets a 2 e garantiu classificação para a próxima fase. O adversário do Brasil nas quartas ainda não está definido e deve sair da disputa entre Argentina, Bulgária e Itália. Assim, o time comandado por Bernardinho foge de um duelo contra a Polônia, carrasca na última Liga Mundial: foram quatro derrotas em cinco confrontos. |
VÔLEI DE PRAIA
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O dia foi de sentimentos variados para as duplas brasileiras em Londres. Se pela manhã Alison e Emanuel confirmaram o favoritismo,
venceram os alemães Erdmann e Matysik e avançaram às oitavas, à tarde
Talita e Maria Elisa não conseguiram feito semelhante. A parceria
feminina perdeu para as tchecas Slukova e Kolocova e foi eliminada da competição de forma precoce, ainda nas oitavas. "Elas tiveram bons momentos, mas a gente cometeu muito erros", disse Talita.
fonte;uol
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