Análise de dados enviados pela Voyager contraria expectativas.
Missão foi responsável por imagens de Júpiter, Saturno, Urano e Netuno.
A Nasa
comemora nesta quarta-feira (5) os 35 anos do lançamento da sonda
Voyager 1, que ainda está em funcionamento. Porém, ao contrário do que
se pensava, a o objeto de maior distância percorrida já criado pelo ser
humano ainda não atingiu os limites do Sistema Solar, de acordo com uma
pesquisa publicada pela prestigiada revista científica “Nature”.
O fim do Sistema Solar é uma região chamada de heliopausa, onde os ventos solares deixam de chegar e começa o meio interestelar. É uma espécie de "bolha" ao redor do Sistema Solar, repleta de partículas de alta energia emitidas pelo Sol, que protege os planetas da radiação que vem do restante do Universo.
Em 2011, os astrônomos imaginavam que a sonda tivesse chegado a essa região, e passaram a fazer rotações periódicas na nave para medir o fluxo de radiação em diferentes sentidos.
A expectativa é que essa radiação do vento solar passasse a sofrer desvios, uma vez que a nave já estaria na heliopausa. Porém, isso não foi verificado na prática, e a equipe liderada por Robert Decker, da Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos, concluiu que a Voyager 1 ainda não está tão próxima de deixar o Sistema Solar quanto se imaginava.
A Voyager 1 foi lançada em 5 de setembro de 1977, apenas 16 dias depois de sua “gêmea” Voyager 2. A Voyager 1 já percorreu 18 bilhões de quilômetros, enquanto a Voyager 2, que foi lançada em uma outra direção, deixou para trás 15 bilhões de quilômetros.
As duas naves foram responsáveis pelas primeiras imagens aproximadas de Urano e Netuno, os dois planetas mais longínquos do Sistema Solar. Antes disso, fizeram importantes descobertas sobre as luas de Júpiter e de Saturno.
Apesar da mais recente pesquisa ter indicado que a nave está um pouco aquém do que se imaginava, os astrônomos estão certos de que ela vá, um dia, deixar os limites do Sistema Solar.
“Mal podemos esperar até que a Voyager transforme nossos modelos do espaço além do Sol em nossas primeiras observações do espaço interestelar”, afirmou Ed Stone, cientista de projetos da Voyager no Instituto de Tecnologia da Califórnia.
O fim do Sistema Solar é uma região chamada de heliopausa, onde os ventos solares deixam de chegar e começa o meio interestelar. É uma espécie de "bolha" ao redor do Sistema Solar, repleta de partículas de alta energia emitidas pelo Sol, que protege os planetas da radiação que vem do restante do Universo.
Em 2011, os astrônomos imaginavam que a sonda tivesse chegado a essa região, e passaram a fazer rotações periódicas na nave para medir o fluxo de radiação em diferentes sentidos.
A expectativa é que essa radiação do vento solar passasse a sofrer desvios, uma vez que a nave já estaria na heliopausa. Porém, isso não foi verificado na prática, e a equipe liderada por Robert Decker, da Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos, concluiu que a Voyager 1 ainda não está tão próxima de deixar o Sistema Solar quanto se imaginava.
Ilustração da Voyager em sua viagem pelo Sistema Solar (Foto: AP Photo/NASA)
HistóricoA Voyager 1 foi lançada em 5 de setembro de 1977, apenas 16 dias depois de sua “gêmea” Voyager 2. A Voyager 1 já percorreu 18 bilhões de quilômetros, enquanto a Voyager 2, que foi lançada em uma outra direção, deixou para trás 15 bilhões de quilômetros.
As duas naves foram responsáveis pelas primeiras imagens aproximadas de Urano e Netuno, os dois planetas mais longínquos do Sistema Solar. Antes disso, fizeram importantes descobertas sobre as luas de Júpiter e de Saturno.
Apesar da mais recente pesquisa ter indicado que a nave está um pouco aquém do que se imaginava, os astrônomos estão certos de que ela vá, um dia, deixar os limites do Sistema Solar.
“Mal podemos esperar até que a Voyager transforme nossos modelos do espaço além do Sol em nossas primeiras observações do espaço interestelar”, afirmou Ed Stone, cientista de projetos da Voyager no Instituto de Tecnologia da Califórnia.
Nesta
foto feita pela Voyager, a Terra não passa de um pontinho claro,
destacado neste círculo desenhado pela Nasa (Foto: Nasa/JPL-Caltech)
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