06/09/2016
O que FHC chama de ultraconservadores são os cristãos e os que são contra o socialismo.
FHC sabe que a derrota do PT foi um passo atrás no rumo da revolução que ele tanto acalantou e pela qual tanto lutou.
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso em tudo que escreve não se esquece de sua veia de ideólogo socialista, razão porque elegeu como inimigo de verdade o grupo conservador, não apenas na sua representação política, mas na sua condição existencial. FHC nunca faz esse combate com idêntica energia quando se refere aos liberais doutrinários, pois sabe ele que o berço de ambas as ideologias, socialista e lieral, é o mesmo. FHC aceita o liberalismo, sobretudo na sua versão norte-americana, mas também na clássica. Descobriu governando, ao implantar o Plano Cruzado, que a ciência econômica digna do nome é a liberal. Seu “neoliberalismo” consiste na conciliação do Estado grande com as ideias centrais do liberalismo clássico, ao menos no que se refere à busca do equilíbrio econômico e na boa administração da moeda.
No artigo publicado hoje ("Triste Fim", comentando o ocaso político de Dilma Rousseff), lamentou pelo PT e proclamou: