Aeronaves têm origem militar e foram adaptados pelo Serviço Geológico.
Elas podem ser equipadas com câmeras digitais e sensores.
O programa de aeronaves não-tripuladas também prevê um estudo sobre populações de gaivotas em ilhas na costa da cidade de São Francisco. Os pequenos aviões foram criados pelas Forças Armadas e são usados desde o ano passado pela USGS para monitorar questões ambientais nos EUA, como a presença de espécies invasoras de vegetação no Havai e a erosão do Rio Missouri.
Aeronave Raven pesa 2,5 quilos e é capaz de voar baixo, diz USGS (Foto: Divulgação/Susan Goplen/USGS)
Há dois tipos de aeronaves utilizadas: a Raven, que pesa 2,5 quilos e é
parecida com um avião de brinquedo comum, e a T-Hawk Honeywell,
aparelho redondo que voa como um helicóptero, segundo o USGS. Ambos são
capazes de voar por mais de uma hora.O USGS usa os equipamentos devido ao seu baixo custo frente a outras formas de estudo aéreo. As aeronaves podem ser equipadas com câmeras digitais e sensores, por exemplo. É possível usá-las para medir níveis de dióxido de carbono em pesquisas sobre aquecimento global, segundo o instituto.
"Como a Raven é pequena e silenciosa, ela pode voar baixo o bastante, a 23 metros de altura, para fotografar pássaros sem incomodá-los. Outra vantagem é que missões com ela custam em média um décimo do preço de uma pesquisa aérea convencional - US$ 3 mil, contra US$ 30 mil por hora de um estudo tradicional", disse o diretor do programa, Mike Hutt, ao site da USGS.
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À
esquerda, imagem feita por aeronave não tripulada do USGS, em setembro;
à esquerda, funcionário lança avião meses antes no mesmo local onde foi
feita primeira foto (Foto: Divulgação/Susan Goplen/USGS)