Com CNH vencida e 121 pontos na carteira, filha de Temer atropela mulher em SP em 2020
A filha do ex-presidente Michel Temer, Maristela Temer Lulia, atropelou uma mulher no bairro Pinheiros, Zona Oeste de São Paulo, por volta das 8h da manhã desta quarta-feira (29/01/2020). Com uma fratura na perna, a vítima foi socorrida e levada ao Hospital Albert Einstein.
Segundo informações divulgadas pela Rádio Bandeirantes, Maristela estava com a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) vencida e tinha 121 pontos. A revista Época divulgou que o carro utilizado por ela no acidente seria alvo de uma restrição judicial determinada pelo juiz Marcelo Bretas, mas a proibição seria apenas para a venda do veículo.
O advogado de Maristela, Fernando Castelo Branco, disse que ela prestou socorro à vítima. De acordo com o portal R7, a filha de Temer teria dito para a Polícia Civil que não viu a vítima do acidente e que por isso acabou a atropelando.
Maristela foi indiciada pela Polícia Federal em outubro de 2018, pelos crimes de corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa. A suspeita é de que ela teria sido beneficiada com a reforma de sua casa para lavar dinheiro. A obra, orçada em cerca de R$ 1 milhão, teria sido financiada com propina recebida da JBS.
Doria vai fichar cidadãos que o criticarem
30/012020
O Governador João Dória pretende monitorar perfis influenciadores na internet. ‘Detratores’ e ‘apoiadores’ de seu governo serão monitorados por uma empresa particular, contratada mediante um edital (que utiliza exatamente estes termos para classificar quem deverá ser acompanhado).
No entanto, já não é a primeira vez que João Dória utiliza o expediente. Em 2017 ele foi acusado de contratar uma equipe de advogados para caçar informações na internet sobre adversários políticos e intimidar críticos.
Mais ainda, durante a campanha à Presidência do corrupto Aécio Neves, em 2014, foi dele a iniciativa de montar times de advogados especializados em processos nas redes sociais para retirar do ar perfis que denunciavam ou criticavam o então candidato social-democrata.
No entanto, ao que se sabe, pelo menos, nestas outras ocasiões a contratação não era feita por meio público, utilizando-se da máquina estatal. Agora, João Dória lança um edital onde utiliza o Governo de São Paulo como operador na contratação do serviços de perseguição aos seus críticos na internet -fato que agrava ainda mais a ação.
Por utilizar a força estatal contra a liberdade de crítica, opinião e expressão nas redes sociais, a ação do esquerdista João Dória (que se autodenomina um social-democrata) pode ser comparada às formas de repressão utilizadas por Gestapo, KGB, Securitae e outras polícias políticas de regimes socialistas.
26 ex-governadores são investigados por desvios de mais de dois bilhões de reais em 2020.
Em uma década, 26 ex-governadores foram investigados, denunciados ou condenados por corrupção em casos ligados aos mandatos e campanhas eleitorais. Os valores das ações somam mais de R$ 2 bilhões. O caso mais recente envolve Ricardo Coutinho (PSB), ex-governador da Paraíba, acusado de desviar R$ 134 milhões.
Em uma década, metade dos Estados brasileiros e o Distrito Federal tiveram governadores implicados em suspeitas de crimes, relacionados aos seus mandatos e suas campanhas eleitorais. São 26 exmandatários atualmente investigados, denunciados ou condenados por casos de corrupção. Somados, os valores das ações ou investigações das quais são alvo ultrapassam a cifra de R$ 2 bilhões.
Na avaliação de juristas ouvidos pelo Estado, as investigações no plano estadual ganharam impulso com o avanço do trabalho dos órgãos de controle federais nos Estados e no DF. O caso mais recente é o do ex-governador Ricardo Coutinho (PSB), da Paraíba, denunciado (acusado formalmente) por participação em organização criminosa responsável por prejuízo de R$ 134 milhões aos cofres estaduais. Sua defesa diz que não há provas das acusações, e que Coutinho é inocente.
Sete ex-governadores já foram condenados, entre eles o emedebista Sérgio Cabral (RJ) e o petista Fernando Pimentel (MG). Só do Rio de Janeiro, quatro ex-governadores integram a lista: Cabral foi condenado por corrupção ativa, passiva, lavagem de dinheiro, organização criminosa e evasão de divisas. Ele já foi sentenciado em 12 ações criminais a penas que somam 122 anos. Luiz Fernando Pezão (MDB) é réu em processo que apura o recebimento de quase R$ 40 milhões em propinas. A defesa de Pezão tem sustentado que as acusações não procedem.
Anthony e Rosinha Garotinho são réus em ação por corrupção, peculato e organização criminosa. Os dois foram presos provisoriamente em outubro do ano passado, mas atualmente respondem em liberdade. Eles negam as irregularidades.
O levantamento mostra que há protagonismo da Polícia Federal e do Ministério Público Federal nos processos, ante os órgãos de controle estaduais. Entre os 19 casos de ex-governadores que tiveram denúncias aceitas na Justiça, 14 ocorreram na esfera federal. Para chegar ao valor de R$ 1,5 bilhão (outros R$ 609 milhões correspondem a investigações ou denúncias ainda não analisadas pela Justiça) e aos 26 ex-governadores implicados, o levantamento considerou apenas casos da esfera criminal, onde a pena é em regime fechado. Os processos dizem respeito a atos praticados durante o mandato ou nas campanhas eleitorais, e incluem o crime de caixa 2 – que, apesar de ser julgado na Justiça Eleitoral, pode resultar em cadeia.
Há processos, contra esses e outros políticos que chefiaram governos estaduais, na esfera cível. Os casos mais comuns são de improbidade administrativa, que podem resultar em multa e perda dos direitos políticos. Apesar de numerosas, essas situações não foram incluídas na contagem.
Os ex-governadores Beto Richa, do Paraná, e Marconi Perillo, de Goiás, ambos tucanos, também foram alvo. O paranaense foi colocado no banco dos réus por supostamente ordenar a omissão de parte da compra de salas comerciais em Curitiba, feita pela família Richa e paga em dinheiro vivo. Ele ficou seis dias preso. Segundo a acusação, os bens teriam sido adquiridos com dinheiro de propina proveniente de contratos fraudados para obras de escolas públicas.
Já o ex-governador goiano é réu por corrupção passiva, por ter parte de uma dívida de campanha eleitoral, no valor de R$ 90 mil, supostamente paga em troca de um aditivo realizado em contrato do Estado com uma empresa de engenharia. A defesa de Perillo, na ocasião, classificou a denúncia como “fraquíssima”.
Copa. Obras para a realização da Copa do Mundo no Brasil em 2014 causaram problemas para ao menos dois ex-governadores do PT. No Distrito Federal, Agnelo Queiroz virou réu por corrupção passiva em operação sobre a obra do Estádio Nacional de Brasília (Mané Garrincha). Sua defesa disse que “jamais houve qualquer indício de sobrepreço ou irregularidade”.
Na Bahia, Jaques Wagner é investigado pelas obras do estádio Fonte Nova. Em 2019, a Justiça Federal declinou a competência da investigação, suspendeu a operação e a mandou para a Justiça Estadual da Bahia. À época, sua defesa caracterizou as suspeitas como “factoides e inverdades” e disse que sua inocência seria demonstrada. À exceção de Cabral, que em dezembro fechou um acordo de delação premiada com a PF, os demais citados negam ter praticado as irregularidades pelas quais respondem.
Ministros do STF ligaram para parlamentares para que retirassem assinatura CPI Lava Toga
30/01/2020
ABSURDO! José Maria Trindade afirma que Ministros do STF ligavam para os parlamentares para que não assinassem a lista para aprovar a CPMI da Lava Toga. Provavelmente eles ligavam para politicos com telhado de vidro.
Isso seria motivo para impeachment desses “Juízes” do STF
É um escândalo sem precedentes na República. Isso é crime. Um juiz da Corte Suprema não pode coagir um parlamentar a recusar uma investigação.
Veja os detalhes no comentário de José Maria Trindade.
Maia articula cancelamento da carteira de estudante digital, criada por Jair Bolsonaro em 2020
Mesmo no recesso parlamentar, Rodrigo Maia já fez 11 viagens este ano em jatinhos da FAB
29/01/2020
29/01/2020