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Torcedor é desprezado em novo estádio Independência 2012



Parlamentares se impressionaram com a falta de visibilidade do torcedor que for aos jogos no setor superior

Visão que o torcedor terá em um dos assentos da cadeira superior

Com quase dois anos de atraso, depois de vários adiamentos da data de abertura, pois foi prometido para antes do fechamento do Mineirão, o “novo” Independência está na reta final da obra de reconstrução. Mas isso não tirou o estádio do foco das polêmicas. Da partida de inauguração, e quando ela acontecerá, ninguém ainda sabe.
Mas o "Gigante do Horto" segue ganhando espaço na mídia, por causa do contrato do Atlético com a BWA – vencedora da concessão para exploração do estádio pelos próximos dez anos – e pelas grades de proteção do nível superior, que atrapalham a visão de seis mil cadeiras.

16/02/2012

Nesta quarta-feira (15/02/2012), na visita de deputados estaduais ao Independência, mais lenha foi jogada na fogueira. A parceria do Atlético com a BWA foi questionado por Délio Malheiros (PV), conhecido pela defesa dos direitos do consumidor.
“O torcedor ficará prejudicado. Talvez ele tenha que sair daqui para ir para a Arena do Jacaré ou outra cidade porque o Cruzeiro não aceitou a proposta da BWA. Como é um contrato lesivo ao torcedor, nós vamos fazer uma Ação Civil Pública para que a empresa faça a mudança nesse contrato. Hoje, o Atlético está beneficiado. Amanhã, ele poderá ser o prejudicado. Todos deveriam ter igualdade de condições”, afirma. Segundo Malheiros, o contrato não é ilegal, mas abusivo.

Para Malheiros, o contrato fere o Código de Defesa do Consumidor. “Fiz uma leitura do contrato e logo percebi que uma cláusula leonina. Se o time quiser excluir uma torcida, vai excluir. Coloca-se um valor muito elevado para a utilização do estádio, o time não vai dar conta de pagar e vai ter que jogar em outro estádio. O Estatuto do Torcedor manda aplicar o Código de Defesa do Consumidor e percebemos que é uma cláusula ilegal, abusiva e que precisa ser mudada”, aponta.

Acostumado ao gramado do Independência, o ex-jogador Marques (PTB) teve nesta quarta a sua primeira experiência como torcedor. E se impressionou com a falta de visibilidade do torcedor que for aos jogos no setor superior do estádio.

“A gente nota que há uma dificuldade para o torcedor assistir ao jogo sentado. Tem que se achar um termo comum para a gente mexer no preço do ingresso para que o torcedor não seja lesado. Queremos que o estádio seja aberto”, afirma.
Secretário da Secopa nega que um erro de projeto tenha provocado o problema de visibilidade (Foto Frederico Haikal)
O deputado Antônio Júlio (PMDB) foi menos político com relação ao problema de visibilidade do setor superior do estádio. “Se abrir o Independência, do jeito que está aqui, é problema na certa. O torcedor que chegar aqui, pagou o ingresso e não vê o jogo? Aí você não precisa falar o resto, né?”, questiona.
O deputado cobra uma solução para o Independência antes da sua inauguração: “Foi um erro grosseiro o que fizeram aqui. É a irresponsabilidade com a coisa pública. A obra ainda está em acabamento. Temos que achar uma solução. Agora, vai atrasar? Vai. Mas é preferível atrasar do que inaugurar do jeito que está aqui”, destaca.
O secretário Sergio Barroso, da Secopa, garante que o estádio será inaugurado como está, com os ingressos do setor superior sendo vendidos mais baratos. Segundo ele, o Governo do Estado vai procurar uma solução para o problema de visibilidade em até 90 dias. Barroso revela que vai conversar com o Ministério Público para tomar uma posição. Ele nega que um erro de projeto tenha provocado o problema de visibilidade e que o dinheiro público tenha sido jogado fora.

Cruzeiro esnobou o Horto de olho no Mineirão

Um novo capítulo na polêmica do contrato entre o Atlético e a BWA para administração do Independência deixa o time da Toca sem muita razão para reclamar. Isso porque a parceria também lhe foi proposta, antes que a empresa entregasse o envelope na licitação que aconteceu no último dia 5 de dezembro.

Pessoas ligadas à diretoria cruzeirense garantem que o ex-presidente Zezé Perrella foi procurado por um representante da empresa, mas não se interessou por um contrato com a BWA. O Atlético aceitou a parceria, mas impondo condições comerciais.

A empresa precisava viabilizar o estádio para assumir o compromisso de dez anos, pois tem que pagar R$ 200 mil por mês ao Governo e América. Com a parceria do Galo, isso agora é possível.

fonte;hoje em dia

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