O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse, em entrevista à revista Veja, que foi o principal articulador para impedir o impeachment do presidente Jair Bolsonaro.
Segundo ele, o plano seria comandado pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), “gente da Justiça” e outros governadores.
31/12/2020
Preocupado com os rumos dessa articulação, Guedes afirma que ligou para todos os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) para desarticular o suposto plano para abrir o processo de impeachment contra o chefe do Executivo.
“Houve, sim, um movimento para desestabilizar o governo. Não é mais ou menos, não. inha cronograma. Em sessenta dias iriam fazer o impeachment. Tinha gente da Justiça, tinha o Rodrigo Maia, tinha governadores envolvidos. O Doria ligou para mim e disse assim: ‘Paulo, é a chance de salvar a sua biografia. Esse governo não vai durar mais de sessenta dias. Faz um favor? Se salva’”, disse.
Guedes frisou que muito mais do que qualquer vaidade para salvar o que muitos chamam de biografia, ele precisava salvar o governo, pois milhões de brasileiros acreditaram na transformação do país.
Para acalmar o clima, o governo teria conversado para abrir mão do então ministro da Educação, Abraham Weintraub.
“Liguei para cada um dos ministros do Supremo para tentar entender o que estava acontecendo. Conseguimos desmontar o conflito ouvindo cada um deles. O ministro Gilmar Mendes, por exemplo, sugeriu que o governo deveria dar um sinal, caso estivesse realmente interessado em pacificar as relações. A demissão do Weintraub foi uma sinalização. Liguei também para o ministro Barroso e para o ministro Fux”, revelou Paulo Guedes.
Paulo Guedes quebrou o silêncio
19.12.2020O ministro Paulo Guedes decidiu quebrar o silêncio.
Constantemente alvo de críticas do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, Guedes abriu a boca.
Não é de hoje que o economista e o parlamentar vivem em pé de guerra.
A relação deles vive oscilando constantemente. Ora mais, ora menos.
Maia, inclusive, já chegou a dizer: “De fato, o Paulo Guedes não gosta de mim”.
E nesta sexta-feira (18), o conflito entre os dois ganhou mais um capítulo.
Conforme noticiamos, o ministro da Economia, Paulo Guedes, disse, em entrevista à revista Veja, que foi o principal articulador para impedir o impeachment do presidente Jair Bolsonaro.
Segundo ele, o plano seria comandado pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), “gente da Justiça” e outros governadores.
Preocupado com os rumos dessa articulação, Guedes afirma que ligou para todos os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) para desarticular o suposto plano para abrir o processo de impeachment contra o chefe do Executivo.
“Houve, sim, um movimento para desestabilizar o governo. Não é mais ou menos, não. inha cronograma. Em sessenta dias iriam fazer o impeachment. Tinha gente da Justiça, tinha o Rodrigo Maia, tinha governadores envolvidos. O Doria ligou para mim e disse assim: ‘Paulo, é a chance de salvar a sua biografia. Esse governo não vai durar mais de sessenta dias. Faz um favor? Se salva’”, disse.
Guedes frisou que muito mais do que qualquer vaidade para salvar o que muitos chamam de biografia, ele precisava salvar o governo, pois milhões de brasileiros acreditaram na transformação do país.
Para acalmar o clima, o governo teria conversado para abrir mão do então ministro da Educação, Abraham Weintraub.
“Liguei para cada um dos ministros do Supremo para tentar entender o que estava acontecendo. Conseguimos desmontar o conflito ouvindo cada um deles. O ministro Gilmar Mendes, por exemplo, sugeriu que o governo deveria dar um sinal, caso estivesse realmente interessado em pacificar as relações. A demissão do Weintraub foi uma sinalização. Liguei também para o ministro Barroso e para o ministro Fux”, revelou Paulo Guedes.
Geen opmerkings nie :
Plaas 'n opmerking