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Facebook cria 'sala de guerra' para monitorar interferências nas eleições do Brasil nas eleições 2018


Facebook cria 'sala de guerra' para monitorar interferências nas eleições do Brasil nas eleições 2018.

Facebook anunciou que seu esforço para prevenir interferências eleitorais nas próximas eleições do Brasil e dos Estados Unidos é comparável a uma das maiores guinadas estratégicas da empresa: o início da passagem do computador para o celular em 2011. 

“Será o maior esforço transversal de todos os departamentos que esta empresa já viu desde a passagem do computador para o celular”, anunciou Samidh Chakrabarti, diretor de Eleições e Compromisso Cívico na rede, durante uma teleconferência à qual o EL PAÍS assistiu.

28/09/2018




De acordo com um perfil recente da revista New Yorker, o fundador do Facebook, Mark Zuckerberg expulsava de seu escritório todos os funcionários que ali fossem se suas ideias não levavam em conta a transição do computador para o celular. Das palavras de Chakrabarti é possível inferir que Zuckerberg quer ouvir falar apenas de segurança eleitoral.

A frase de Chakrabarti quer refletir a importância que o Facebook dá às eleições e ao risco à sua imagem. Como as ameaças evoluem e qualquer novo perigo pode surgir, a empresa insiste em repetir a mensagem de que faz todo o possível para continuar sendo uma simples rede social e não um campo de batalha nas guerras de inteligência entre os países.

Chakrabarti também anunciou a criação de uma war room física em Menlo Park, sede da empresa na Califórnia, para “tomar decisões em tempo real” e integrar os membros de todos os departamentos em um mesmo espaço: engenharia, inteligência, dados, políticas públicas, entre outros.

Para entender a magnitude do desafio, Chakrabarti explicou que “foram apagadas ou bloqueadas” 1,3 bilhão de contas falsas no Facebook entre os meses de outubro e março. Esse número representaria mais da metade do total de usuários da rede. “A inteligência artificial nos permite bloquear milhões de contas todos os dias”, acrescentou.

A origem deste esforço estratégico do Facebook começou nas eleições presidenciais dos EUA de 2016, quando Donald Trump foi eleito. A empresa advertiu que as táticas dos “adversários” –em nenhum momento da teleconferência sua origem ou identidade foi apontada– mudam e o esforço é interminável.

A equipe dirigida por Chakrabarti preparou cenários de possíveis ataques para verificar qual é o nível de preparação da empresa. Os dois exemplos de ataques que Chakrabarti deu foram uma campanha para suprimir o voto –mensagens no Facebook que, por exemplo, explicam em que se pode votar por SMS ou que anunciam falsos fechamentos de colégios eleitorais– ou páginas que divulgam material eleitoral desde o exterior.

O Facebook também criou um sistema de segurança duplo para os funcionários de campanhas políticas estaduais e federais que usam a rede, para evitar que suas contas sejam invadidas.

FONTE: https://brasil.elpais.com/brasil/2018/09...7796340692
 http://forum.antinovaordemmundial.com/Topico-facebook-cria-sala-de-guerra-para-monitorar-interfer%C3%AAncias-nas-elei%C3%A7%C3%B5es-do-brasil#ixzz5SIpm0500

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