Andrea Neves está presa em ala separada na penitenciária Estevão Pinto EM MINA GERAIS EM MAIO DE 2017 POR CORUPÇÃO POLITICA.
A irmã do senador Aécio Neves (PSDB), Andrea Neves, já está dentro do complexo penitenciário Estevão Pinto, no bairro Horto, na região Leste de Belo Horizonte.
Em nota, a Secretaria de Estado de Administração Prisional (Seap) informou que Andrea Neves da Cunha, de 58 anos, está em uma ala separada do pavilhão principal.
A pasta explicou ainda “que a separação se dá em razão do tipo de crime, das condições em que se deu a prisão e da repercussão do caso”.
A Seap disse ainda que Andrea ficará em cela individual
(2,50 x 3,00) e que o local dispõe de cama, vaso sanitário e chuveiro.
Andrea foi presa na manhã desta quinta-feira (18/05/2017) pela Polícia Federal, como parte da Operação 'Lava Jato', em operação desencadeada após a divulgação, na noite desta quarta-feira (17/05/2017), da delação premiará de Josley Batista, dono da JBS.
Ele disse que o senador Aecio Neves pediu a ele
R$ 2 milhões para pagar encargos advocatício na defesa da operação 'Lava Jato'.
Irmã de Aécio queria R$ 40 milhões para apartamento, diz Joesley DONO DA JBS FRIBOI EM 2017.
Irmã de Aécio queria R$ 40 milhões para apartamento, diz Joesley DONO DA JBS FRIBOI EM 2017.
20/05/2017
Andrea Neves foi presa nessa quinta-feira (18/05/2017)
A empresária Andrea Neves, irmã do senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG), pediu R$ 40 milhões ao dono da JBS, Joesley Batista, para a compra de um imóvel no Rio de Janeiro. A informação foi revelada por Joesley em depoimento de delação premiada à Procuradoria-Geral da República (PGR).
Ele disse que condicionou o pagamento à nomeação de um indicado seu para o comando da Vale, mas que a operação não se concretizou.
Andrea Neves foi presa preventivamente nesta quinta-feira, 18, por suspeita de intermediar pagamento de propina de R$ 2 milhões ao irmão, que foi afastado do cargo. Além dela, foi preso Frederico Pacheco, primo do tucano, flagrado recolhendo o dinheiro.
O ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), entendeu ser "imprescindível" a decretação da prisão de Aécio, mas não o fez, justificando que a Constituição não autoriza encarcerar integrantes do Congresso, salvo "em flagrante de crime inafiançável".
O ministro deixou a decisão para o plenário da Corte, em caso de eventual recurso do procurador-geral da República, Rodrigo Janot.
Nomeações
Conforme um dos depoimentos do delator, Andrea cobrou os R$ 40 milhões para a compra de um apartamento da mãe. Nesse contexto, ele explicou que pediu a Aécio a nomeação de Aldemir Bendine, ex-presidente da Petrobras, para presidir a Vale.
O dono da JBS explicou que, com a nomeação de Bendine, resolveria o problema dos R$ 40 milhões pedidos por Andrea. Mas Aécio, segundo ele, disse que já havia indicado outra pessoa para a vaga, dando a ele a oportunidade de escolher qualquer uma das outras diretorias da mineradora. O tucano teria dito para o delator esquecer o pedido milionário da irmã, pois todos os contatos seriam feitos com ele próprio.
O depoimento de Joesley diz que Aécio teria pedido várias outras quantias a ele. Chegou, por exemplo, a vender um apartamento superfaturado, de R$ 17 milhões, a uma pessoa indicada pelo senador para passar o dinheiro a ele.
O advogado de Andrea Neves, Marcelo Leonardo, disse que só se pronunciará depois de ter acesso integral ao inquérito. A defesa de Aécio justificou, em nota, que a conversa com Joesley se referia a uma relação entre "pessoas privadas", sem a negociação de contrapartidas, ato ilegal ou relação com o poder público.
"Tratou-se única e exclusivamente de uma relação entre pessoas privadas, em que o senador solicitou apoio para cobrir custos de sua defesa, já que não dispunha de recursos para tal", afirma o advogado José Eduardo Alckmin.
Andrea Neves permaneceu calada em depoimento aos delegados, seguindo orientação do seu advogado, o criminalista Marcelo Leonardo. Ela seria a operadora do esquema do irmão.
Hoje pela manhã foi cumprido um mandado de busca e apreensão na residência de Andrea, num condomínio da Região Metropolitana de Belo Horizonte. Foram apreendidos dois celulares e um computador.
O advogado afirma que ainda não teve acesso à justificativa para o pedido de prisão feito pelo STF e que isso interferiu na recomendação para que Andrea não se pronunciasse. "Enquanto eu não tiver acesso aos autos, a cliente não vai se manifestar".
Ele também ponderou que a sua cliente tem bons antecedentes, é primaria, tem endereço fixo e família constituída, o que, a seu ver, não justifica a prisão preventiva. "A prisão é absolutamente desrazoável. Contra ela vamos tomar as medidas cabíveis", disse.
Andrea Neves foi presa preventivamente nesta quinta-feira, 18, por suspeita de intermediar pagamento de propina de R$ 2 milhões ao irmão, que foi afastado do cargo. Além dela, foi preso Frederico Pacheco, primo do tucano, flagrado recolhendo o dinheiro.
O ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), entendeu ser "imprescindível" a decretação da prisão de Aécio, mas não o fez, justificando que a Constituição não autoriza encarcerar integrantes do Congresso, salvo "em flagrante de crime inafiançável".
O ministro deixou a decisão para o plenário da Corte, em caso de eventual recurso do procurador-geral da República, Rodrigo Janot.
Nomeações
Conforme um dos depoimentos do delator, Andrea cobrou os R$ 40 milhões para a compra de um apartamento da mãe. Nesse contexto, ele explicou que pediu a Aécio a nomeação de Aldemir Bendine, ex-presidente da Petrobras, para presidir a Vale.
O dono da JBS explicou que, com a nomeação de Bendine, resolveria o problema dos R$ 40 milhões pedidos por Andrea. Mas Aécio, segundo ele, disse que já havia indicado outra pessoa para a vaga, dando a ele a oportunidade de escolher qualquer uma das outras diretorias da mineradora. O tucano teria dito para o delator esquecer o pedido milionário da irmã, pois todos os contatos seriam feitos com ele próprio.
O depoimento de Joesley diz que Aécio teria pedido várias outras quantias a ele. Chegou, por exemplo, a vender um apartamento superfaturado, de R$ 17 milhões, a uma pessoa indicada pelo senador para passar o dinheiro a ele.
O advogado de Andrea Neves, Marcelo Leonardo, disse que só se pronunciará depois de ter acesso integral ao inquérito. A defesa de Aécio justificou, em nota, que a conversa com Joesley se referia a uma relação entre "pessoas privadas", sem a negociação de contrapartidas, ato ilegal ou relação com o poder público.
"Tratou-se única e exclusivamente de uma relação entre pessoas privadas, em que o senador solicitou apoio para cobrir custos de sua defesa, já que não dispunha de recursos para tal", afirma o advogado José Eduardo Alckmin.
Andrea Neves permaneceu calada em depoimento aos delegados, seguindo orientação do seu advogado, o criminalista Marcelo Leonardo. Ela seria a operadora do esquema do irmão.
Hoje pela manhã foi cumprido um mandado de busca e apreensão na residência de Andrea, num condomínio da Região Metropolitana de Belo Horizonte. Foram apreendidos dois celulares e um computador.
O advogado afirma que ainda não teve acesso à justificativa para o pedido de prisão feito pelo STF e que isso interferiu na recomendação para que Andrea não se pronunciasse. "Enquanto eu não tiver acesso aos autos, a cliente não vai se manifestar".
Ele também ponderou que a sua cliente tem bons antecedentes, é primaria, tem endereço fixo e família constituída, o que, a seu ver, não justifica a prisão preventiva. "A prisão é absolutamente desrazoável. Contra ela vamos tomar as medidas cabíveis", disse.
Investigação
Além de Minas, um imóvel dela no Rio de Janeiro também foi alvo da operação federal. Residências e fazendas de Aécio Neves em Belo Horizonte, Cláudio (região Centro-Oeste de Minas), Rio e Brasília também foram alvos de busca e apreensão.
Um primo do presidente do PSDB também foi preso preventivamente pela Polícia Federal. Frederico Pacheco de Medeiros, conhecido como Fred, teria sido filmado recebendo R$ 2 milhões a mando de Joesley Batista. Além dele, Menderson Souza Lima, assessor do senador Zezé Perrela (PMDB-MG) também foi preso. Todos foram citados na delação de Joesley Batista. Em todos os casos, os mandados são de prisão preventiva e foram autorizados pelo STF.
A Operação que afastou o presidente do PSDB do mandato foi denominada pela Polícia Federal de Patmos. É uma referência à ilha grega na qual o apóstolo João teria recebido mensagens do apocalipse.
FONTE;http://hojeemdia.com.br/primeiro-plano/política/irmã-de-aécio-queria-r-40-milhões-para-apartamento-diz-joesley-1.465897
http://hojeemdia.com.br/primeiro-plano/andrea-neves-está-presa-em-ala-separada-na-penitenciária-estevão-pinto-1.465610
18/05/2017 - 16h53 - Atualizado 19h07
Estadão Conteúdo
19/05/2017 - 17h48 - Atualizado 17h54
19/05/2017 - 17h48 - Atualizado 17h54
Pô, votei no Aécio pensando que ele era melhor que Dilma!
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