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Milton Friedman Ensina Como O Governo Gera Pobreza





Como um líder da escola de economia de Chicago, Friedman influenciou vários campos de pesquisa da economia. Uma pesquisa feita com economistas posicionou Milton Friedman como o segundo economista mais influente do século XX, logo atrás do britânico John Maynard Keynes,[2] com o periódico The Economist descrevendo-o como "o economista mais influente da segunda metade do século XX... possivelmente de todo o século".[3]

Os desafios de Friedman ao que mais tarde ele chamou de teoria "keynesiana ingênua" (em oposição à nova teoria keynesiana)[4] começaram com sua reinterpretação na década de 1950 da função de consumo, sendo que ele se tornou o principal opositor às políticas governamentais keynesianas.[5] No final da década de 1960, ele descreveu sua abordagem (juntamente com toda a economia ortodoxa) como sendo "linguagem e instrumentos keynesianos", rejeitando suas conclusões iniciais.[6]



19/12/2016


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Em 1940, o jovem Milton Friedman aceitou um cargo na Universidade de Wisconsin–Madison, porém logo deixou o emprego devido a discordância com a posição da faculdade no que se referia ao envolvimento dos Estados Unidos na Segunda Guerra Mundial - uma vez que acreditava que o país deveria de fato ingressar na guerra.[31] Em 1943, Friedman entrou para a Divisão de Pesquisa da Guerra na Universidade de Colúmbia (liderada por W. Allen Wallis e Harold Hotelling), onde passou o resto da Segunda Guerra Mundial trabalhando como um estatístico matemático, focando em problemas de projetos de armas, tática militar e experimentos metalúrgicos.[31][32]

Em 1945, Friedman submeteu Rendas da Prática Profissional Independente (em coautoria com Kuznets e concluído durante o ano de 1940) na Colúmbia como sua dissertação de doutorado. A universidade concedeu-lhe o título de PhD em 1946. Friedman passou o ano letivo de 1945-1946 lecionando na Universidade de Minnesota (onde seu amigo George Stigler estava trabalhando). Em 12 de fevereiro de 1945, seu filho, David D. Friedman, nasceu.
Universidade de Chicago[editar | editar código-fonte]

Universidade de Chicago

Em 1946, Friedman aceitou uma oferta para ensinar teoria econômica na Universidade de Chicago (um cargo deixado em aberto pela ida de seu ex-professor Jacob Viner para a Universidade de Princeton). Friedman trabalharia na Universidade de Chicago pelos 30 anos seguintes. Lá, ele contribuiu para o estabelecimento de uma comunidade intelectual que produziu um grande número de vencedores do Prêmio Nobel, conhecida como a escola de economia de Chicago.

Na época, Arthur F. Burns, que era o diretor do Departamento Nacional de Pesquisa Econômica, pediu a Friedman para voltar ao Departamento. Ele aceitou o convite e assumiu a responsabilidade de investigar o papel do dinheiro no ciclo econômico. Como um resultado, ele iniciou a "Oficina sobre Dinheiro e Bancos" (a "Oficina de Chicago"), que promoveu um renascimento dos estudos monetários. Durante a segunda metade da década de 1940, Friedman iniciou uma colaboração com Anna Schwartz, uma historiadora econômica do Departamento, que resultaria na publicação de 1963 de um livro de coautoria de Friedman e Schwartz, Uma História Monetária dos Estados Unidos, 1867–1960.

Friedman passou o ano letivo de 1954-1955 como um bolsista visitante no Gonville and Caius College, em Cambridge. Na época, a faculdade de economia de Cambridge era dividida em uma maioria keynesiana (incluindo Joan Robinson e Richard Kahn) e uma minoria anti-keynesiana (liderada por Dennis Robertson). Friedman especulou que ele foi convidado para a bolsa por suas opiniões serem inaceitáveis para ambas as facções de Cambridge. Posteriormente, suas colunas semanais para a revista Newsweek(1966-84) foram bem lidas e influenciaram políticos e empresários.[33] De 1968 a 1978, ele e Paul Samuelson participaram da Economics Cassette Series, uma série de assinatura quinzenal na qual os economistas discutiam os assuntos do dia por cerca de meia hora por vez.[34][35]

Friedman foi um conselheiro econômico do candidato republicano à Presidência Barry Goldwater em 1964.
Prêmio Nobel em Ciências Econômicas[editar | editar código-fonte]

Friedman recebeu o Prêmio Memorial Nobel em Ciências Econômicas em 1976, "por suas realizações nos campos da análise de consumo, história e teoria monetária e por sua contribuição no entendimento da complexidade da política de estabilização."[1]
Aposentadoria[editar | editar código-fonte]

Em 1977, com a idade de 65, Friedman aposentou-se da Universidade de Chicago após lecionar lá por 30 anos. Ele e sua esposa mudaram-se para San Francisco onde ele tornou-se um acadêmico convidado no Federal Reserve de San Francisco. A partir de 1977, ele se afiliou à Instituição Hoover na Universidade de Stanford. No mesmo ano, Friedman foi convidado a criar um programa de televisão apresentando sua filosofia econômica e social.

Os Friedmans trabalharam neste projeto nos três anos seguintes, e durante 1980, a série de dez capítulos intitulada Free to Choose foi transmitida pela Public Broadcasting Service (PBS). O livro que acompanhava a série (em coautoria de Milton com sua esposa, Rose Friedman), também intitulado Free To Choose, foi o livro mais vendido de não ficção de 1980, e desde então foi traduzido para 14 línguas diferentes.

Friedman serviu como um conselheiro não oficial de Ronald Reagan durante sua campanha presidencial de 1980, e depois serviu no Conselho Consultivo de Política Econômica da Presidência no resto da administração Reagan. Em 1988 ele recebeu a Medalha Nacional de Ciências e Reagan concedeu-lhe a Medalha Presidencial da Liberdade.

Milton Friedman é conhecido atualmente como um dos economistas mais influentes do século XX.[36][37] Na década de 1980 e 1990, Friedman continuou a escrever editoriais e a aparecer na televisão. Ele fez algumas visitas ao leste europeu e à China, onde ele também aconselhou governos locais. Ele também foi por muitos anos um dos curadores da Sociedade da Filadélfia.[38][39][40]
Referências

Ir para:a b «Milton Friedman on nobelprize.org». Nobel Prize. 1976. Consultado em 20 de fevereiro de 2008
Davis, William L, Bob Figgins, David Hedengren, and Daniel B. Klein. "Economic Professors' Favorite Economic Thinkers, Journals, and Blogs", Econ Journal Watch 8(2): 126–146, maio de 2011.
«Milton Friedman, a giant among economists». The Economist. 23 de novembro de 2006. Consultado em 20 de fevereiro de 2008
«Milton Friedman». Commanding Heights. PBS. 1º de outubro de 2000. Consultado em 19 de setembro de 2011
«Milton Friedman—Economi

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