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Cientistas dizem, em 2016 que o Sol vai cochilar em 15 anos





Cientistas dizem que o Sol vai cochilar em 15 anos
A tecnologia moderna permite prever ciclos solares mais precisão e os novos modelos indicam que a atividade solar vai cair mais da metade entre 2030 e 2040
Publicado em: 29/02/2016



Imagem da NASA mostrando uma tempestade solar: hoje é possível prever ciclos solares mais precisão e os novos modelos indicam que a atividade solar vai cair mais da metade entre 2030 e 2040 (AFP/)

Talvez seja o caso de começar a estocar os casacões de inverno: o Sol pode tirar um cochilo em 2030, precipitando o que os cientistas estão chamando de “mini era do gelo”.

A professora Valentina Zharkova, da Universidade de Northumbria, apresentou a descoberta no Encontro Nacional de Astronomia, em Llandudno, País de Gales. A tecnologia moderna nos permite prever ciclos solares com muito mais precisão, e os modelos de Zharkova indicam que a atividade solar vai cair mais da metade entre 2030 e 2040.

Acreditava-se que atividade solar era causada por sistema de turbinas de fluidos em movimentos dentro do Sol. Em busca de um sistema de previsões mais preciso, Zharkova e sua equipe descobriram ondas magnéticas flutuantes em duas camadas do Sol. Estudando os dados das ondas duplas, diz ela, as previsões são muito mais precisas.

“Combinando as duas ondas e comparando-as com dados reais do ciclo solar atual, descobrimos que nossas previsões têm 97% de precisão”, disse Zharkova, cujas descobertas foram publicadas pela Sociedade Astronômica Real.

Usando esse método, ela e sua equipe descobriram que haverá muito menos atividade solar nos ciclos 25 e 26, o que leva a um período prolongado de dormência solar.

“No ciclo 26, as duas ondas são completamente espelhadas – atingindo o ápice ao mesmo tempo, mas em hemisférios diferentes do Sol. A interação entre elas será disruptiva, ou seja, elas praticamente vão cancelar uma à outra. Prevemos que isso levará às propriedades de um ‘mínimo de Maunder’ “, disse Zharkova.

O mínimo de Maunder é o nome dado a período em que manchas solares são raras. Ele ocorreu pela última vez entre 1645 e 1715, quando cerca de 50 manchas solares foram observadas, quando o normal são 40 000. A época foi marcada por temperaturas brutalmente frias, que congelaram rios na Europa e na América do Norte.

**Atualização em 27/07, às 10h30 – Nota de EXAME.com: a matéria publicada pelo Brasil Post relaciona a constatação da cientista Valentina Zharkova de que a atividade solar irá diminuir entre 2030 e 2040 com uma “mini era do gelo”. Valentina, contudo, em uma entrevista publicada no jornal americano USA Today, contestou essa ligação e enfatizou que sua pesquisa jamais tocou na possibilidade de mudanças climáticas.
SOL


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