O Sistema Firjan (Federação das Indústrias do Rio de Janeiro), formado por cinco organizações - Sesi, Senai, Firjan, Cirj e IEL – informou hoje (14), em nota assinada pelo presidente da entidade, Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira, que o pacote de medidas anunciado nesta segunda-feira pelo governo apresenta o pecado capital de sempre: não ataca a causa dos desequilíbrios fiscais que vêm deteriorando a confiança das empresas e das famílias do país, e diz que nem a população nem as empresas estão em condições de pagar mais impostos.
15/09/2015
“Os problemas do Brasil são estruturais. Há anos gasta-se mais do que se arrecada, criando-se mais impostos para cobrir o buraco das contas públicas. Este é o ponto: não há mais espaço para novos aumentos da carga tributária. Aliás, elevar impostos em um momento de grave recessão como o que estamos vivendo aprofundará o problema fiscal, simplesmente porque ninguém, nem pessoas nem empresas, têm atualmente condições de pagar mais tributos. Prova disso é que a arrecadação está em queda a despeito dos inúmeros aumentos de alíquotas anunciados recentemente”, diz a nota.
Gouvêa Vieira disse ainda que como se não bastasse a ampla bateria de mais impostos, o governo anunciou que vai abocanhar quase um terço do orçamento do Sistema S, uma medida que ameaça inviabilizar o Senai, o Sesi e outras instituições fundamentais à formação de trabalhadores qualificados e, portanto, ao desenvolvimento do país.
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“O Sistema Firjan tem defendido de forma insistente um ajuste fiscal com visão de longo prazo, baseado em metas anuais de redução de gastos correntes, programa ousado de venda de ativos em lugar do aumento de impostos e a adoção de uma regra segundo a qual as despesas não podem crescer mais do que o PIB”, argumentou.
O presidente do Sistema Firjan disse ainda que “só dessa forma o Brasil poderá realmente aspirar sair da crise econômica e política de maneira sustentada, e não com uma panaceia de medidas conjunturais. Lamentavelmente, o país perde mais uma oportunidade de retomar o rumo do crescimento, e de construir uma aliança de toda a sociedade brasileira”, afirma na nota.
FONTE;http://exame.abril.com.br/economia/noticias/firjan-diz-que-povo-e-empresas-nao-estao-em-condicoes-de-pagar-mais-impostos /Jorge Wamburg, da AGÊNCIA BRASIL
Tópicos: Carga tributária, Crise econômica, Impostos, Leão, PIB, Indicadores, Recessão
“Os problemas do Brasil são estruturais. Há anos gasta-se mais do que se arrecada, criando-se mais impostos para cobrir o buraco das contas públicas. Este é o ponto: não há mais espaço para novos aumentos da carga tributária. Aliás, elevar impostos em um momento de grave recessão como o que estamos vivendo aprofundará o problema fiscal, simplesmente porque ninguém, nem pessoas nem empresas, têm atualmente condições de pagar mais tributos. Prova disso é que a arrecadação está em queda a despeito dos inúmeros aumentos de alíquotas anunciados recentemente”, diz a nota.
Gouvêa Vieira disse ainda que como se não bastasse a ampla bateria de mais impostos, o governo anunciou que vai abocanhar quase um terço do orçamento do Sistema S, uma medida que ameaça inviabilizar o Senai, o Sesi e outras instituições fundamentais à formação de trabalhadores qualificados e, portanto, ao desenvolvimento do país.
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“O Sistema Firjan tem defendido de forma insistente um ajuste fiscal com visão de longo prazo, baseado em metas anuais de redução de gastos correntes, programa ousado de venda de ativos em lugar do aumento de impostos e a adoção de uma regra segundo a qual as despesas não podem crescer mais do que o PIB”, argumentou.
O presidente do Sistema Firjan disse ainda que “só dessa forma o Brasil poderá realmente aspirar sair da crise econômica e política de maneira sustentada, e não com uma panaceia de medidas conjunturais. Lamentavelmente, o país perde mais uma oportunidade de retomar o rumo do crescimento, e de construir uma aliança de toda a sociedade brasileira”, afirma na nota.
FONTE;http://exame.abril.com.br/economia/noticias/firjan-diz-que-povo-e-empresas-nao-estao-em-condicoes-de-pagar-mais-impostos /Jorge Wamburg, da AGÊNCIA BRASIL
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