A construção do Palácio começou em 1895 e sua inauguração foi no mesmo dia da fundação de Belo Horizonte, em 12 de dezembro de 1897. O endereço foi escolhido por ser a parte mais alta da cidade, ainda chamada à época de Curral Del Rey. Assim como as águias que estão por toda parte do Palácio, os astutos olhos que ali se instalariam também deveriam ver tudo, com muita nitidez, de cima. Era o início da República e de novas perspectivas do modo de governar. Projetado pelo arquiteto José de Magalhães, a arquitetura do Palácio da Liberdade reflete a influência do estilo francês, com requintes de acabamento, sendo que grande parte dos materiais veio da Europa. Ambientada por Marcello Dantas, a exposição usa a tecnologia para guiar o visitante pelos momentos da História de Minas, explorando cada um dos ambientes.
O Palácio da Liberdade foi durante muitos anos sede do governo do estado de Minas Gerais. O edifício foi palco de importantes acontecimentos da história de Minas Gerais. Foi construído em Belo Horizonte, no ano de 1897.
OBRAS DURARAM DOIS ANOS
A construção do Palácio da Liberdade, em estilo eclético, com influência francesa e neoclássica, demorou dois anos. A sede do governo de Minas foi inaugurada em 1897. Materiais como telhas, ferragens e a escadaria vieram da Europa.
O estilo do mobiliário varia do Luís XVI ao mourisco e ao art nouveau. Uma curiosidade é a Sala da Rainha, da década de 1920, quando o rei e a rainha da Bélgica visitaram BH e ficaram hospedados no palácio. O governador cedeu seus aposentos aos reis e se hospedou em outro quarto. O investimento no museu foi de R$ 1 milhão, parceria do governo com a Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg).
A nova capital
Também chama a atenção uma mesa de centro com uma fotografia de Bias Fortes, que governou o estado de 1894 a 1898. Ele fala do traçado geométrico de Belo Horizonte, a nova capital de Minas, bem ordenado e que seguiu os padrões da higiene pública da época. “É por isso que as ruas são largas e se cruzam transversalmente, criando quarteirões regulares.” Numa tela aparece o mapa da cidade, com capacidade para acomodar até 200 mil habitantes, segundo o texto. “Ah, e antes que seja tarde. Eu sou Chrispim Bias Fortes, presidente de Minas e primeiro morador do Palácio da Liberdade”, prossegue o texto. No banheiro do quarto , quem surge de repente no espelho é Olegário Maciel, governador de 1930 a 1933. “Não se assuste”, diz ele ao visitante, para em seguida contar sua história. No closet, Wenceslau Brás surge no espelho original. A imagem é refletida por um projetor. Governante entre 1908 e 1910, ele aparece como se estivesse diante do espelho, porém do outro lado, ajeitando o seu terno e falando sobre sua vida.
Onde as paredes falam
Com um traçado neoclássico, o palácio mescla estilos arquitetônicos que vão desde o Luís XV ao mourisco. A escadaria principal foi fundida na Alemanha e apresenta um elegante estilo art nouveau. Os jardins eram prolongamentos da praça, porém sem as grades que hoje cercam o palácio.
A estrutura do prédio é constituída por três pavimentos que serviram de moradia aos governadores e suas famílias. Teve como hóspedes os ilustres ex-governadores e ex-presidentes da República Juscelino Kubitschek e Tancredo Neves, assim como a presença marcante de Benedito Valadares e Milton Campos.
Por volta dos anos 1950, o governador Juscelino Kubitschek construiu uma nova residência, localizada no bairro Mangabeiras para ser a nova residência dos governadores, chamado de Palácio das Mangabeiras e nos anos 1960,
o governador Israel Pinheiro propôs a demolição do palácio para a construção de um moderno edifício vertical projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer.
Atualmente o Governador despacha do Palácio Tiradentes situado na Cidade Administrativa de Minas Gerais projetada pelo arquiteto Oscar Niemeyer. O Palácio da Liberdade atualmente faz parte do Circuito Cultural da Praça da Liberdade e serve para cerimônias solenes de transferência de mandato.
A nova capital
Também chama a atenção uma mesa de centro com uma fotografia de Bias Fortes, que governou o estado de 1894 a 1898. Ele fala do traçado geométrico de Belo Horizonte, a nova capital de Minas, bem ordenado e que seguiu os padrões da higiene pública da época. “É por isso que as ruas são largas e se cruzam transversalmente, criando quarteirões regulares.” Numa tela aparece o mapa da cidade, com capacidade para acomodar até 200 mil habitantes, segundo o texto. “Ah, e antes que seja tarde. Eu sou Chrispim Bias Fortes, presidente de Minas e primeiro morador do Palácio da Liberdade”, prossegue o texto. No banheiro do quarto , quem surge de repente no espelho é Olegário Maciel, governador de 1930 a 1933. “Não se assuste”, diz ele ao visitante, para em seguida contar sua história. No closet, Wenceslau Brás surge no espelho original. A imagem é refletida por um projetor. Governante entre 1908 e 1910, ele aparece como se estivesse diante do espelho, porém do outro lado, ajeitando o seu terno e falando sobre sua vida.
Onde as paredes falam
Com um traçado neoclássico, o palácio mescla estilos arquitetônicos que vão desde o Luís XV ao mourisco. A escadaria principal foi fundida na Alemanha e apresenta um elegante estilo art nouveau. Os jardins eram prolongamentos da praça, porém sem as grades que hoje cercam o palácio.
A estrutura do prédio é constituída por três pavimentos que serviram de moradia aos governadores e suas famílias. Teve como hóspedes os ilustres ex-governadores e ex-presidentes da República Juscelino Kubitschek e Tancredo Neves, assim como a presença marcante de Benedito Valadares e Milton Campos.
Por volta dos anos 1950, o governador Juscelino Kubitschek construiu uma nova residência, localizada no bairro Mangabeiras para ser a nova residência dos governadores, chamado de Palácio das Mangabeiras e nos anos 1960,
o governador Israel Pinheiro propôs a demolição do palácio para a construção de um moderno edifício vertical projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer.
A idéia, porém, foi vetada. Abandonado nos anos 1970 pelos governadores que preferiram trabalhar no Palácio dos Despachos, o Palácio da Liberdade voltou a ser prestigiado por Tancredo Neves que despachava de lá, assim comoEduardo Azeredo e Itamar Franco passaram também a fazer.
http://curiosidadesocultas.blogspot.com.br/2015/07/palacio-da-liberdade-minas-gerais-2015.html
http://www.em.com.br/app/noticia/gerais/2013/07/27/interna_gerais,428093/conversa-de-jk-e-niemeyer-em-exibicao-no-palacio-da-liberdade.shtml
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