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BRASIL como foi #SalaSocial: A mídia internacional pega pesado com o Brasil 2014?





  1. De bola da vez a patinho feio

    Como a história de amor da mídia internacional com o Brasil foi de bossa nova a fossa nova.
    • Cinco anos atrás, a imprensa internacional parecia 'gamada' no Brasil
    • Havia razões de sobra para crer na força da economia do país e em sua crescente liderança mundial
    • Mas, de um ano para cá, o jogo mudou...
    • As manchetes passaram a se voltar para temas como protestos, violência, baixo crescimento econômico e atrasos na construção de estádios
    • Mas seria a mudança de humores da mídia estrangeira um exagero...
    • ...ou o reflexo de um momento difícil vivido pelo país?
     Há alguns anos, o Brasil, segundo a imprensa internacional, estava decolando, como o Cristo Redentor da capa da revista britânica The Economist, à esquerda.
    Mas agora o tom das publicações estrangeiras é bem mais sombrio, como o da alemã Der Spiegel, que fala de 'Morte e Jogos' ao abordar o clima pré-Copa do Mundo 2014
    • O Brasil mudou tanto assim em tão pouco tempo?
    • A promessa que o país oferecia não se cumpriu?
    • O tom mais crítico se deve à atenção maior que estamos recebendo?
    • Ou a mídia internacional está exagerando?
    A seguir, nós trazemos perguntas de nossos leitores e opiniões de jornalistas e outros especialistas, para tentar entender esse fenômeno súbito.


  2. A reportagem da repórter Ruth Costas, publicada hoje pela BBC Brasil, mostra um pouco da "crise de imagem" que o Brasil enfrenta lá fora.

    "Recentemente, o Financial Times comparou a presidente Dilma Rousseff ao grupo de comediantes irmãos Marx; a revista Economist sugeriu que o problema da falta de crescimento da produtividade no Brasil teria causas culturais e o New York Times (NYT) destacou a grande quantidade de obras abandonadas e superfaturadas no país.
    Fora do campo econômico, o espanhol El País anunciou que o Brasil estaria vivendo uma 'crise de segurança' e o tabloide britânico Daily Mirror definiu Manaus como 'um buraco dos infernos tomado pelo crime'."

    Brasil vive 'crise de imagem' às vésperas da Copa

    Para analistas, país perdeu oportunidade de melhorar sua reputação no exterior.
  3. Confira uma lista de 10 reportagens publicadas recentemente no exterior sobre o Brasil.

    Dez matérias ilustram cobertura 'negativa' sobre Brasil

    Reportagens levantadas pela BBC Brasil dão a medida do 'tom negativo' adotado pela imprensa internacional às vésperas do Mundial.

  4. E quanto ao sentimento dos próprios brasileiros, será que estamos mais para a euforia da imprensa internacional de antigamente...

    ...ou será que nossos ânimos estão mais próximos da cobertura da mídia internacional dos dias de hoje. Se o assunto é Copa do Mundo e se o termômetro são as mídias sociais, a resposta poderá surpreender...
  5. A seguir, confira as perguntas que nossos leitores e nós, da BBC Brasil, fizemos a uma série de repórteres internacionais. Quem abre a rodada é Jonathan Watts, repórter do jornal britânico 'The Guardian'.

    "Estereótipos sempre têm uma base em algo real, mas eles precisam ser questionados. E esse é o trabalho de um jornalista. A realidade muda a maneira pela qual fazemos notícias."

  6. A resposta é de Andrew Downie, da agência Reuters:
    "Hoje em dia há muito mais jornailstas estrangeiros no Brasil. Isso significa mais atenção --com impressões positivas e negativas."
  7. Em resposta à pergunta da BBC Brasil, se a mídia internacional pinta um retrato excessivamente negativo do Brasil, a correspondente do Global Post, Lucy Jordan afirmou:
    "Algumas publicações definitivamente o fazem. O jornal britânico Daily Mirror, por exemplo, escreveu uma manchete na qual chamava Manaus de um "buraco dos infernos, de crime" e questionou se jogadores e torcedores poderiam ser mordidos por cobras e aranhas. Obviamente, isso visa despertar o medo e eles não foram os únicos a fazer isso."

    "Mas também creio que se trata ao grau de atenção que o Brasil está recebendo, que aumentou com a Copa do Mundo e outros eventos. O jornalismo naturalmente pende para histórias negativas. Menos histórias são escritas sobre coisas que vão bem. Portanto, a proporção de histórias negativas vai ser mais alta, dado o grau de atenção internacional. Isso não quer dizer que os problemas sobre os quais eles reportam não existem. Como qualquer país, o Brasil possui problemas."
  8. Jonathan Watts, correspondente do 'The Guardian', no Rio, em resposta à pergunta da BBC Brasil se existe uma ênfase em destacar aspectos negativos do Brasil por parte da imprensa internacional.
    "Existe uma ênfase em destacar aspectos críticos em toda cobertura de imprensa. Mas isso é verdade não apenas para o Brasil, mas para todos os países, incluindo o nosso próprio (a Grã-Bretanha). O lado tendencioso que eu vejo é que a maior parte dos repórteres estrangeiros, inclusive eu, são baseados no Rio ou em São Paulo, portanto nossa cobertura tende a se voltar para essa parte do Brasil. O Nordeste, a Amazônia e o Sul acabam recebendo menos destaque."

  9. Gabriel Elizondo, da Al Jazeera, responde ainda a Thiago Martins, que pergunta se ''os protestos são válidos ou mero oportunismo'', via Facebook:
    "Às vésperas da Copa do Mundo, com os protestos reaparecendo, há duas linhas de pensamento:
    Eles (os protestos) são pequenos e com motivações políticas. Eles são o primeiro sinal de que as manifestações vão explodir novamente durante a Copa do Mundo.
    A verdade está, na verdade, entre as duas opções. Mas se junho de 2013 nos ensinou alguma coisa, é nunca ignorar as vozes das ruas. Não vou fingir falar em nome de toda a audiência estrangeira, porque não se trata disso. Mas acredito que os eventos de junho do ano passado permitiram ver outro lado dos brasileiros que vão além dos estereótipos de futebol e Carnaval."

  10. Andrew Downie, da Reuters, responde à pergunta de Thiago Marins:

    Eu acho que eles são genuínos, pelo menos a princípio. Isso apesar de os black blocs terem “sequestrado” as manifestações, descaracterizando os protestos desde então.
  11. Richard Lapper, ex-editor do Brazil Confidential, do jornal Financial Times, e ex-correspondente do jornal no Brasil, responde à pergunta de José Milton, via Facebook, se publicações econômicas internacionais, como o próprio FT, não estariam pressionando o governo Dilma Rouseff porque ela ameaça os interesses deles.
    "Não existe isso. A gente não tem uma agenda, não é uma coisa orquestrada. O Financial Times e a Economist não são um Comitê Central da Burguesia. Há dois anos, a confiança no governo era alta. Agora, ela caiu e a economia desacelerou. Não podemos cobrir só o que é bom, isso seria um absurdo. Dilma ainda lidera nas pesquisas, mas sua margem de vantagem está mais estreita."

  12. Em resposta à pergunta da BBC Brasil, se a mídia internacional pinta um retrato excessivamente negativo do Brasil a repórter do Global Post, Lucy Jordan, afirma:
    "É preciso notar que o grau de atenção que o Brasil está recebendo aumentou com a Copa do Mundo e outros eventos. O jornalismo naturalmente pende para histórias negativas. Menos histórias são escritas sobre coisas que vão bem. Portanto, a proporção de histórias negativas vai ser mais alta, dado o grau de atenção internacional. Isso não quer dizer que os problemas sobre os quais eles reportam não existem. Como qualquer país, o Brasil possui problemas."

  13. Andrew Downie, correspondente da Reuters, fala sobre o tão comentado legado da Copa para o Brasil:
    "O Brasil precisa do legado em infraestrutura independente de sediar a Copa do Mundo ou não. A copa era sua chance de fazê-lo rapidamente. Mas falhou. Francamente, eu moro no Brasil e me preocupo com o país."
  14. O jornalista Maurício Savarese, colaborador de publicações diversas, entre elas a revista esportiva Four Four Two e autor do blog A Brazilian Operating in This Area, também deu sua opinião sobre as manifestações serem "genuninas" ou "oportunistas":

    "As duas coisas. Os fãs de esportes com baixo interesse em política tendem a achar que estão usando a Copa do Mundo de forma oportunista -- como já usaram vários outros eventos esportivos. Para quem entende mais a realidade latino-americana, existe a percepção de legitimidade em protestos de grupos organizados e na parte não-violenta dos protestos contra a Copa. Há também os racistas, que vêem o Brasil -- assim como a América Latina -- como um lugar a ser evitado, que desejam esses grandes eventos em seus próprios países como se eles fossem oásis em comparação com o Brasil."
  15. O #salasocial só faz sentido com a participação da audiência da BBC Brasil. No convite para o lançamento da página, recebemos 85 sugestões e comentários pelo Facebook, 21 pelo Twitter e 35 pelo Google Plus. Foram mais de 660 likes e quase 170 compartilhamentos nas três redes.

    Estas perguntas formam a espinha dorsal de nossa discussão. Participe também!

  16. A BBC Brasil foi às ruas de diferentes cidades mundiais, para saber como anda a imagem do Brasil. O correspondente da BBC Brasil em Washington, Pablo Uchoa, deu um giro pela capital americana, colhendo opiniões.
    Veja a visão desta americana, que percebe o Brasil como um "celeiro de talentos futebolísticos".

  17. Jonathan Watts, correspondente do jornal britânico 'The Guardian', no Rio, em resposta a Pedro Araújo, via Facebook:
    "Nenhum repórter digno do nome poderia ignorar futebol às vésperas da Copa do Mundo, mas há certamente temas interessantes e importantes, como a pacificação nas favelas, a proteção à Amazônia e o programa Bolsa Família, o movimento dos trabalhadores rurais sem-terra e as relações entre os Brics. Samba provavelmente acaba recebendo mais atenção do que merece, dada a grande variedade de estilos musicias no Brasil. Quanto a mulheres nuas, eu não reportei nada sobre isso em minha cobertura. Devo estar fazendo alguma coisa errada."

  18. Confira a opinião de outro americano entrevistado pelas ruas de Washington. Ele fala sobre um Brasil em ascensão, mas cheio de desigualdades.

    Americano fala de sua percepção sobre o Brasil

    Para administrador de sistemas, Brasil é sinônimo de economia em ascensão, mas também de disparidades entre Norte e Sul.

  19. O repórter da BBC Brasil em Paris Mario Camera também foi às ruas da capital francesa para saber que imagem os franceses têm do Brasil.
    Para Thomas Pocard, desodorante antitranspirante é a primeira coisa que lhe vem à mente quando o assunto é o Brasil.
    "Ele também lembra do futebol e das meninas bonitas", afirma Camera.
    Na sua avaliação, a mídia francesa não vai além do futebol em sua cobertura sobre o país.

    'Brasil? Penso logo em desodorante', diz frances

    Thomas Pocard avalia que imprensa francesa não vai além do futebol em sua cobertura sobre o país.

  20. Para quem chegou agora, vale retomar como a imagem do Brasil na mídia internacional mudou...para pior, em um período curto.
    Há quatro anos, a revista 'The Economist', a Bíblia da economia liberal, via quatro razões para se acreditar no Brasil:
    1. Commodities - a publicação destacava a produção agrícola e de minério de ferro
    2. Petróleo - Afirmava que o "sucesso da Petrobras transformou a energia brasileira"
    3. Demografia - Apesar do crescimento demográfico estar caindo significativamente, isso não era algo ruim, já que o Brasil poderia "gastar mais tempo com a qualidade do que com a quantidade de seus gastos sociais"
    4. Urbanização - a crescente concentração populacional nos grandes centros urbanos oferecia cada vez mais oportunidades econômicas, dizia a 'Economist'

  21. A jornalista Rachel Glickhouse, blogueira do @riogringa, afirma:
    "A cobertura negativa é inevitável em qualquer megaevento. Mas também é parte da realidade da mídia. Em geral, os editores buscam histórias que receberão cliques e venderão jornais e várias vezes eles se focam em problemas. Por outro lado, veículos na Europa e nos Estados Unidos aparecem já esperando que as coisas estejam mal. Recentemente eu fiz uma matéria que foi rejeitada porque foi considerada "muito previsível" para um lugar como o Brasil.
    Esse tipo de apuração internacional é inevitável quando um país sedia um evento global. O problema é que às vezes os brasileiros são sensíveis às críticas estrangeiras e rejeitam a cobertura negativa simplesmente porque ela vem de fora. Mas não há muito espaço para o "complexo de vira-latas" quando o mundo inteiro está assistindo, do contrário você pode acabar ficando louco.
    Você pode ver esse tipo de reação quando a imprensa brasileira menciona reportagens publicadas pelo jornal The New York Times, por exemplo. Depois da reportagem de ontem deles sobre a Baía de Guanabara, eu vi manchetes brasileiras usando palavras como "ataque" e "crítica" para descrever a cobertura. Isso acontece sempre."
  22. Sobre a postura ideal para um correspondente internacional no Brasil, Rachel Glickhouse, blogueira do @riogringa, sugere:

    "A tática para capturar uma visão independente varia muito. Falando por minha experiência no Brasil, eu tento olhar para temas que a mídia estrangeira não dá atenção ou focar numa parte de uma história conhecida que não esteja sendo coberta pela imprensa. Eu acho que a melhor coisa se fazer é ouvir cuidadosamente o que os brasileiros estão dizendo e pensando, seja nas ruas, nas redes sociais ou entre amigos. Além disso, conhecer o idioma é muito importante num lugar como o Brasil, onde você pode perder coisas na tradução."

  23. Mauricio Savarese (@msavarese), responde à pergunta de @cezarfr, enviada via Twitter:
    "Não. Pelo contrário. O período no qual os eventos esportivos acontecem pouco ou nada têm a ver com o que acontece antes. Eu comparo muito a sensação com a anterior aos Jogos Olímpicos de Pequim, que cobri. Embora as questões não fossem com instalações, havia preocupação enorme com protestos diários pela libertação do Tibete. Assim que acabou a cerimônia de abertura, os protestos que eu via quase todo dia desapareceram.
    Importante lembrar que no caso das instalações a situação é bem distante do caos total. As exigências do padrão Fifa não são o mínimo necessário para receber os jogos -- é um padrão muito acima do razoável. Todo torcedor já foi a estádios dezenas de vezes piores, com entorno dezenas de vezes mais precários.
    Acho que as expectativas foram jogadas tão abaixo do razoável que qualquer sucesso já superaria as expectativas. No caso da Copa no Brasil, essas expectativas muitas vezes beiraram o ridículo, foi um grau de exigência bastante descolado da realidade.
    Exemplo disso foi a suposta falta de engajamento porque as ruas do país não estão pintadas. Qualquer um que já pintou rua na vida sabe que isso não aconteceu porque os carros apagam a tintura se você pintar muito antes da Copa. Ainda assim, houve reportagens sobre isso, muitas vezes escritas até por veículos brasileiros -- o que mostra a falta de entendimento da nossa mídia sobre como o país funciona. Se a nossa mídia não sabe, imagina a estrangeira."


  24. O repórter Maurício Savarese responde à pergunta da BBC Brasil: Quais foram os principais erros e acertos do Brasil até agora na preparação para a Copa?
    "Algumas das oportunidades perdidas são demonstradas pelos números. A um mês da Copa, apenas 40% das obras prometidas em 2007 foram entregues. Não existe estratégia de comunicação que resolva um gargalo criado pela organização. Também era uma oportunidade de dar visibilidade aos mecanismos de transparência, como a CGU e o TCU, mas nenhum dos dois se engajou o bastante no acompanhamento de gastos com o torneio desde o anúncio.
    A Copa vai ter de correr com um nível muito alto de engajamento, mais do que o normal, para compensar o prejuízo de imagem criado nesse tempo. Já aconteceu antes. Pequim-2008, África do Sul-2010 e Londres-2012 sofreram grande desgaste antes dos eventos, mas tinham uma montanha menos íngreme para subir.
    O Brasil tem melhorado depois da onda de protestos. Não apenas o governo anunciou novas medidas para lidar com algumas das preocupações, como esvaziou o movimento ao sinalizar que não ia combater protestos pacíficos. A rejeição a manifestantes violentos também ajuda a minguar as manifestações. No entanto, o Brasil teve dificuldade de vender a ideia de que é bom ser uma democracia que tolera protestos. Na mídia internacional, esses protestos, seja de que tamanho forem, são vendidos como caos -- não como respeito ao direito dos brasileiros de irem às ruas se quiserem. Faltou diálogo com a mídia internacional.
  25. Para Robert Cochran, diretor da Convenção Batista do Distrito de Columbia, nos EUA, a imagem do Brasil melhorou no último ano. Para ele, o país é sinônimo de 'amigos, beleza e futebol'.
  26. O correspondente da BBC Brasil em Washington, Pablo Uchoa, avalia que:
    "A imagem do Brasil nos círculos da capital americana permanece positivamente atrelada ao potencial econômico do país, apesar da perda de brilho em termos de desempenho econômico nos últimos anos.
    O escândalo causado pela espionagem dos serviços secretos americanos – que levou a presidente Dilma Rousseff a fazer um duro discurso contra os EUA na ONU – cimentou a percepção do Brasil como um país que o governo americano precisa cortejar, observa o correspondente.
    Em sua cobertura diária, a imprensa americana acompanhou de perto os protestos de junho de 2013, e continua informando sobre a insatisfação contra os gastos com a Copa do Mundo que antecedem a abertura do campeonato mundial".

  27. Andrew Downie, correspondente da Reuters no Brasil, responde:

    "Não, eu acho que vai ser um sucesso. Brasileiros são amistosos e todo fã de futebol no mundo quer ver a copa aqui. O problema é o planejamento, a execução e as promessas não cumpridas. Os brasileiros vão pagar a conta!"
  28. Richard Lapper, do 'Financial Times', responde à pergunta de Monica Mendes, feita via Google+, de que a mídia estrangeira vem retratando o Brasil de forma questionável.
    "O governo brasileiro tem sido muito errático em algumas de suas decisões. Nas obras da Copa pecou por atrasos desnecessários. São temas que a própria imprensa brasileira está noticiando. Os jornalistas não estão fabricando essas notícias. Não temos uma agenda fixa.
    Mas o atual governo é falho em marketing. É muito difícil conseguir uma entrevista com alguns dos seus principais ministros. Nesse sentido, a comunicação é muito pior do que nos governos Lula e FHC. É uma administração muito fechada. E que tem a tendência de colocar a culpa no mensageiro."
  29. O #salasocial de hoje termina por aqui. Agradecemos a participação de todos aqueles que enviaram perguntas e pedimos desculpas pelas que não puderam ser respondidas nessas mais de quatro horas ao vivo. Continuem participando e mandem suas críticas e sugestões pelas redes sociais com a hashtag #salasocial.
    fonte; bbc brasil

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