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NÃO A COPA DO MUNDO 2014 OCULTA?QUEM GANHA COM ELA? POPULAÇÃO,JOGADORES,OU A FIFA?



Quem são e o que querem os líderes das novas manifestações contra a Copa DO MUNDO 2014?


Após os protestos de junho de 2013, o povo voltou às ruas de 14 cidades do País no último sábado, 25, para fazer passeatas contra a Copa do Mundo. A segunda leva de manifestações não atraiu tantas pessoas quanto as marchas do ano passado, mas tem um foco bem específico, promete ter fôlego até julho e mostra uma participação mais efetiva dos Black Blocs.

31/01/2014

O lema escolhido pelo movimento, "Não vai ter Copa", pode soar como uma demanda irreal. Quem participa dos protestos, porém, acredita que pode ao menos tentar atingir o objetivo. Se não for possível impedir a realização de um jogo, é provável que se crie tumulto suficiente para preocupar as autoridades e chamar a atenção da imprensa internacional.

Os Black Blocs assumiram, na manifestação de sábado, em São Paulo, parte do espaço que era ocupado pelo MPL (Movimento Passe Livre), principal motor das manifestações de junho. Pessoas que se identificam como sendo parte do grupo revelaram ao UOL Esporte que atuaram na divulgação do evento por meio do Facebook desde o fim de dezembro e ajudaram a colar cartazes e fazer pichações pela cidade com o objetivo de chamar as pessoas.

Já na passeata, jovens que cobriam o rosto com máscaras ou camisetas pretas formavam a linha de frente do protesto, indicando o roteiro que deveria ser seguido. Os Black Blocs costumam ficar à frente das manifestações e afirmam que só atacam se forem agredidos pelos policiais. No meio do caminho, lixeiras foram quebradas e vidros de agências bancárias, apedrejados. Um Fusca que tentou passar por um colchão pegando fogo no meio da rua foi incendiado.

"A gente não ataca a pessoa, o trabalhador, o manifestante. Se é para quebrar alguma coisa, é a propriedade do Estado que não nos representa, ou só representa uma parcela pequena da população e oprime a maior parte. A gente quebra um banco, que não nos representa também", disse um ativista do grupo, de 20 anos, que pediu para não ser identificado.

"Mas o BB [abreviação de Black Bloc] não é uma organização. É um movimento aberto. Tem gente que acredita em todo tipo de coisa", concluiu. Ao ser questionado sobre como definia sua atuação, outro jovem citou o lema do seu grupo, a Facção Central: "Não aceno bandeira, não colo adesivo, não tenho partido, odeio político. A única campanha que eu faço é pelo ensino e pro meu povo se manter vivo."

Em geral, os manifestantes evitam dar entrevistas, pois não acreditam nos grupos que controlam a "grande mídia" e temem que suas declarações sejam distorcidas. Quando falam, mantém o anonimato e evitam dar declarações pessoais, que possam ajudar a identificá-los. Até seus perfis nas redes sociais são anônimos, mostrando fotos de mascarados, como a imagem de Guy Fawkes, utilizada pelo personagem de "V, de Vingança", e nomes que fazem alusão a revolucionários ou a seus apelidos.

"Defino o Black Bloc como uma forma de protesto", afirma a pesquisadora Esther Solano, professora de relações internacionais da Unifesp (Universidade Federal do Estado de São Paulo), que tem se dedicado a estudar o assunto. "O denominador comum é o uso da violência como forma de expressão. Eles notaram que o governo não os escuta. E que a única forma de se fazer ouvir é partindo para uma ação mais dura."


Protestos contra a realização da Copa do Mundo no Brasil

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Fabrício Proteus Nunes Fonseca Mendonça Chaves no momento em que tenta fugir da polícia. Jovem foi perseguido e baleado por três policiais militares Reprodução
O que os Black Blocs defendem?

O grupo é formado, em sua maioria, por estudantes do Ensino Médio ou de faculdades públicas. Integrantes dos Black Blocs ouvidos pela reportagem se definem como anarquistas e se dizem contra qualquer tipo de controle do Estado.

Embora defendam a violência para chamar a atenção do poder público e aprovem a depredação de agências bancárias e outros prédios privados, os Black Blocs não admitem violência contra pessoas. Por isso, segundo o grupo, só atacam se forem agredidos antes.

Em alguns fóruns frequentados por Black Blocs são discutidas táticas para atrapalhar a realização da Copa do Mundo. A ideia do grupo é continuar convocando atos como o de sábado, mas diminuir o intervalo entre um protesto e outro conforme a Copa se aproxima.

Uma enquete, por exemplo, questiona se devem ser realizadas ocupações nos principais aeroportos do País para dificultar o embarque e desembarque de turistas e delegações. Há sugestões para bloquear as vias que dão acesso aos estádios e até ataques a ônibus de times que estiverem na cidade.

"Vai ter atentado a delegações, ônibus incendiados, ocupações", disse um jovem de 18 anos, que não quis se identificar, ao UOL Esporte. Ao ser questionado sobre quais suas principais reivindicações, o manifestante foi econômico: "Não vai ter Copa!"
Classe média é mais presente

Isso não significa, entretanto, que todas as pessoas que foram para as ruas são Black Blocs ou defendem abordagens violentas. Um grupo que se intitula Unidade Negra, por exemplo, montou uma página no Facebook na qual oferece apoio ao próximo protesto, marcado para 22 de fevereiro, em São Paulo, mas recomendou aos Black Blocs que evitem começar confrontos.

Movimentos sociais também apoiam o protesto. "Vi muitas caras novas nesse protesto, pessoas que não estavam na rua em junho do ano passado. Mas os grupos sociais e políticos mais estruturados e tradicionais ainda estão longe do movimento", diz Esther. "Em geral, não são pessoas das periferias mais distantes, mas são uma classe média que tem contato com os problemas do Brasil: as escolas públicas, filas em hospitais."

A cobrança por educação e saúde "padrão Fifa" já haviam surgido em meio às manifestações de junho, em meio a pedidos para reduzir tarifas de transporte. Agora, ao menos por enquanto, o foco é o investimento público na organização da Copa.

"As pessoas querem serviços públicos de qualidade, e nisso vejo muitas semelhanças com os protestos de junho de 2013. São pessoas reivindicando gastos públicos mais responsáveis", afirma o pesquisador Wagner Iglecias, doutor em Sociologia e professor do Curso de Graduação em Gestão de Políticas Públicas e do Programa de Pós-Graduação em Integração da América Latina da USP.

Segundo Iglecias é natural que as reivindicações tenham voltado às vésperas do Mundial. "As pessoas se sentem enganadas com a promessa do legado. Tirando algumas coisas em aeroportos, quase nada ficou pronto. Enquanto as cidades estão entrando em colapso, o governo investe alto em estádios", opina Iglecias.

MANIFESTANTES FORAM ÁS RUAS EM 14 CIDADES
Os protestos contra a Copa do de 25 de janeiro contra a Copa do Mundo levaram manifestantes para as ruas em 14 cidades. São Paulo teve a passeata mais movimentada. Um manifestante foi baleado pela PM e está internado em estado grave. Outras 135 pessoas foram detidas. Em Natal, 17 manifestantes foram detidos. Os jovens jogaram grades de ferro no alambrado da Arena das Dunas (foto), estádio recém-inaugurado.

Inércia do governo e repressão policial aumentam apoio

A falta de resposta do poder público às demandas populares e a repressão da Polícia Militar a manifestantes devem servir como combustível para os próximos protestos, na opinião do pesquisador Rafael Alcadipani, PHD em Ciência da Administração e professor da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da FGV.

"O governo não está encontrando uma saída política para esse problema, apenas uma saída policial, que se mostrou ineficiente. E essa inércia só aumenta a quentura", diz Alcadipani. "Todos estavam esperando os protestos de sábado, pois sabemos que seria um termômetro de como será o ano. E, pelo jeito, será muito quente."

Iglecias acredita que a forma como os candidatos vão se posicionar com relação aos protestos também é um ponto importante. "Em um ano eleitoral, é impossível que os atores do jogo político não se posicionem em relação ao que está acontecendo nas ruas. Por mais que alguns grupos rejeitem partidos políticos, algumas pessoas podem se beneficiar."


fonte;uol


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rg3000


13 minutos atrás


NÃO VAI TER COPA!!! NÃO VAI TER COPA!!! NÃO VAI TER COPA!!! NÃO VAI TER COPA!!! NÃO VAI TER COPA!!!
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Renatttta


13 minutos atrás


Sou contra a copa. Sou contra tudo que é contra o povo e a favor da corrupção. Qual foi o legado do Pan? Até o Engenhão tá interditado. Acontece que os Blacks Blocs acabaram com a manifestação natural e espontânea que nasceu no Brasil. Tenho minhas dúvidas se eles não pertencem ao PT, pois é típico dessa gente, camuflar, confundir etc. E o interessante é que não tem nenhum black bloc preso.
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rg3000


14 minutos atrás


O primeiro item da pauta de reivindicações deverá ser o estabelecimento de uma reforma constitucional para punir com PENA DE MORTE os crimes de corrupção. Assim sobrará muito mais dinheiro e resolveremos grande parte daquilo que hoje sofremos: falta de recursos para a saúde, educação, transporte, segurança etc. O segundo item deverá ser a reforma do código penal estabelecendo penas mais severas para criminosos menores de 18 anos.
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avô irado


14 minutos atrás


Quem esta por traz disso são esses PTralhas para depois vir como salvador da patria, vão fazer de tudo para serem reeleitos o que vai ser ruim para o Brasil, já estamos chegando ao fundo do Poço e mais 4 anos de PT e aliados vamos direto para lá, nossa divida interna já fechou 2013 com 2,12 trilhões e iremos pagar só de juros em 2014 a bagatela de 220 bilhões, esse é o PT defensor do Povo, faz do Brasil o país do faz de conta, dá com uma mão e tira das com as duas.
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Carlos S Pinto


15 minutos atrás


Se o problema é a copa, porque o alvo é o centro da cidade e não as obras diretamente relacionadas ao evento? Ao paralisarem pacificamente estas obras não perturbariam os inocentes e nem quebrariam o patrimonio de particulares (lojas, restaurantes, hotéis e etc)........... Não entendo esta lógica. O R$ publico esta se esvaindo nestas obras faraónicas e não no centro da cidade.
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Brian Okajima


21 minutos atrás


Quem criou essa situação foi o próprio governo. O desperdício de dinheiro publico na construção de estádios e nas obras que seriam usada na copa e simplesmente absurdo. As pessoas estão morrendo nas ruas vitimas de violência, nos hospitais vitimas de abandono e a educação e precária nas escolas. O governo deveria olhar por seu povo e promover as melhorias necessárias a populacao. Infelizmente, a coisa so funciona em tempos de eleição e creio que o pais precisa mudar e logo. Não da pra ficar sustentando a corrupção existente no poder publico sem dizer nada contra. O povo precisa ir para as ruas, fazer barulho e lutar por um pais melhor e mais justo para todos.
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rogerioararaquara


22 minutos atrás


Viva a DEMOCRACIA.. repúdio a ANARQUIA...... bando de inconsequentes...
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rogerioararaquara


24 minutos atrás


O que precisamos neste País são leis que proíbam que manifestantes cubram seus rostos... Manifestações pacíficas são bem vindas e o povo apoia, mas a partir do momento que alguém se cobre pra VANDALISMO.. tem é que ir pra CADEIA....
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tamata56


3 horas atrás


Os Conservadores deste País estão em uma sinuca de bico. Eles tem dinheiro mas não tem Partido, eles tem Poder mas não tem candidato, Então ficam usando, manipulando esses Néscios vestidos de Batman reivindicando Escolas, Hospitais e segurança com o objetivo de melar a Copa , evento que nos trará enormes divisas com o Turismo. e também desestabilizar o governo em época de eleição, são uns Zé Manés do mal. Queria saber se eles pensaram em Escolas e Hospitais quando enterraram bilhões de dólares na TRANSAMAZÔNICA, que realmente esta enterrada, e porque não fizeram estas manifestações quando o Brasil foi escolhido sede da Copa. Isto serve também para as Olimpiadas. Beleza
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Bebumpravariar


1 hora atrás


Mais convenhamos que naquela época as informações era muito precária , e pelo menos 80% da população mal sabia ler e escrever . você compara tempos de transamazônica com os de hoje e ate covardia. naquele tempo o povo nem era obrigado a votar! hoje a informação ta cada vez mais rápida não por partes da mídia mais por parte da internet e também porque é uma coisa muito difícil de se censurar ! então agora te pergunto você achar certo gasta bilhões de em estádios e copas sendo que a educação do brasil ta como ta! você não concorda que o brasil tem educação pra preservar nem mesmo os estádios que estão sendo construído! acho que se o brasil investisse na educação primeiramente pode ter certeza que o brasil ia ter bem mais resultado, do que ficar esperando dinheiro de turista. o governo que você diz estar destabilizado ta construindo portos na cuba de Fidel castro e perdoando dividas de mais de 14 países e mal consegue paga suas próprias dividas!
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sesese


4 horas atrás


Sou testemunha de que os Black Blocks não respeitam nenhum patrimônio, seja público ou privado. Após organizarem-se, nas manifestações, desenvolvem um espírito coletivo de quebras tudo, fazer barulho, tocar fogo. Se algo está entre eles e a polícia (como um carro com pessoas dentro, por exemplo) eles quebram tudo e correm. São o pior tipo de gente. Um desestimulo a quem procura uma manifestação democrática, ordeira e justa.
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