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15 maneiras de jogar seu dinheiro no lixo


Veja algumas formas de usar o dinheiro que são o mesmo que depositá-lo diretamente na lata de lixo

Mão arremessa papel em cesto de lixo: Gasolina aditivada é um desperdício se não for recomendada pelo manual do carro


São Paulo – Se você não for uma pessoa muito atenta à forma como gasta seu dinheiro é possível que você esteja jogando ou já tenha jogado milhares e até centenas de milhares de reais no lixo. A seguir estão listadas 16 maneiras de jogar seu dinheiro fora. Confira e evite que elas sejam aplicadas a você. 

19/11/2013

1 Não fazendo o financiamento de imóvel mais barato

Ao financiar um imóvel, o comprador pode chegar a gastar mais do que o dobro do que na compra à vista. Como parcelar pode ser a única opção e comprar um imóvel pode ser uma questão de necessidade, falar que o financiamento é dinheiro jogado no lixo pode ser algo muito controverso. Mas, quando o comprador gasta mais dinheiro do que precisaria ao não realizar o financiamento mais barato do mercado, é inevitável dizer que ele está jogando dinheiro no lixo, e em grande quantidade.

Conforme mostra uma simulação feita pelo Canal do Crédito, no financiamento de um imóvel de 500 mil reais em 30 anos, com uma entrada de 100 mil reais, o comprador paga até o final do prazo 932 mil reais no financiamento mais barato do mercado, do HSBC, enquanto no mais caro, ele paga 1,041 milhão de reais, uma diferença de 108 mil reais. O exemplo considerou um perfil de cliente entre 36 e 40 anos, com renda mensal de 15 mil reais e não levou em conta apenas as taxas de balcão, que são aquelas inicialmente divulgadas pelos bancos, mas as taxas que podem ser obtidas depois de realizada uma análise de crédito do cliente (por isso a Caixa não aparece como a opção mais barata).


2 Abastecendo o carro com o combustível mais caro

Você não precisa abastecer seu carro com gasolina aditivada se o manual do veículo não faz esse tipo de recomendação. E nem é aconselhável fazer isso. “Com os carros da Volvo, por exemplo, os próprios técnicos orientam o proprietário a não usar gasolina aditivada. Mas para as petrolíferas é bom promover esse tipo de combustível pois existem alguns elementos na gasolina que podem levar ao acúmulo de borra. Por isso, o ideal é sempre seguir a orientação do manual”, explica Milad Kalume Neto, Gerente de Desenvolvimento de Negócios da Jato Dynamics.


3 Comprando o óleo mais caro sem necessidade

A mesma lógica da gasolina aditivada vale para a troca de óleo. “Ao comprar um óleo que trabalha abaixo da especificação do manual, o motor pode ser danificado, mas se o proprietário usar um óleo de gama maior do que a necessária, ele pode estar jogando dinheiro fora”, afirma Kalume.

Ele acrescenta que ao fazer a revisão periódica do carro, muitas concessionárias também aconselham a realização da limpeza dos bicos de injeção. “Todo mundo coloca na revisão a limpeza do bico, mas não existe necessidade de limpar o bico a cada 10 mil quilômetros porque neste intervalo normalmente não ocorre a formação de elementos prejudiciais. E o propriertário gasta com isso 100, 200, 300 reais à toa. Novamente, é preciso seguir a orientação do manual”, diz o gerente da Jato Dynamics.

A troca do disco de freio também costuma ser indicada sem necessidade em alguns casos. “Se a pessoa não conhece, ela olha e acha que precisa trocar. Não é como o pneu, que a pessoa percebe que está desgastado. Uma regrinha básica é realizar uma troca de disco a cada duas trocas de pastilha”, diz Kalume.


4 Usando um plano de celular não adequado ao seu uso

Uma pesquisa realizada pelo site Pricez, de comparação de preços de planos de celular, mostrou que 87% das pessoas estão com o plano de telefonia errado, gastando, em média, cerca de 980 reais a mais por ano.

Para não contratar um plano com mais ou menos serviços do que você necessita, o ideal é que seja avaliado o tipo de uso que você faz para que sejam pesquisadas as opções mais adequadas. No Pricez, ao informar a quantidade de minutos de ligações por mês e o plano de dados ideal para a sua frequência de acesso à internet, são mostrados os valores cobrados nas operadoras Claro, Oi, Tim e Vivo.


5 Usando o modelo errado de declaração do imposto de renda




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No modelo simplificado da declaração de imposto de renda, o contribuinte substitui todas as possíveis deduções por um desconto único de 20% dos rendimentos tributáveis, sem a necessidade de detalhar seus gastos.

Mas quem tem dependentes, possui um plano de previdência privada da modalidade PGBL ou tem despesas médicas pode deixar de aproveitar uma restituição maior ou pode pagar mais imposto do que deveria caso opte pelo desconto de 20%. Isto porque o modelo completo permite as deduções de gastos com dependentes, consultas médicas, planos de saúde, aportes feitos ao PGBL, etc. O ideal é preencher a declaração com todas as possíveis deduções e deixar que o programa da Receita calcule qual dos dois modelos é o mais vantajoso para o contribuinte.


6 Contratando pacotes de serviços bancários caros

Tal como os planos de celular, os serviços bancários também devem ser contratados de acordo com o tipo de uso que o cliente faz. Se você não pensou nisso antes de abrir sua conta e deixou por conta do banco a escolha do pacote contratado, é possível que você esteja pagando mais do que deveria.

Por uma disposição do Banco Central, todos os bancos são obrigados a oferecer aos clientes, sem qualquer tipo de cobrança, um conjunto de serviços essenciais que inclui: 10 folhas de cheque, quatro saques, dois extratos dos últimos 30 dias e duas transferências entre contas da própria instituição. Além de oferecer a opção de contas sem custo, os bancos também devem, por lei, oferecer quatro pacotes padronizados de serviço, cada um com um grupo de serviços por um valor fechado.

Em reportagem anteriormente publicada, EXAME.com explicou o que cada um dos pacotes oferece e mostrou que a Caixa e o HSBC têm os pacotes mais baratos. No site Febraban Star, da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), é possível comparar não só o preço dos pacotes padronizados, como as tarifas de todos os outros serviços de qualquer banco do mercado.

Além disso, os bancos também podem oferecer pacotes promocionais. O Santander, por exemplo, possui opções de contas isentas de tarifas, desde que o cliente realize algumas ações em contrapartida, como a portabilidade de salário ou manutenção do crédito de salário no Santander e o pagamento de uma conta nos canais eletrônicos.


7 Deixando dinheiro na conta corrente

Se você não está utilizando todo o dinheiro que entra na sua conta, deixá-lo parado é o mesmo que jogá-lo no lixo, já que ele poderia estar rendendo se fosse destinado a algum investimento. Além disso, você corre o risco de gastar até o último centavo com coisas desnecessárias. Por isso, por mais que você ainda esteja estudando qual o melhor destino para o seu dinheiro, aplique-o pelo menos na poupança. Por mais que outros investimentos possam ser mais adequados ao seu objetivo, pelo menos os recursos estarão rendendo enquanto você se decide.


8 Atrasando a fatura do cartão

Atrasar a fatura do cartão de crédito e pagar juros por isso é uma das melhores táticas para jogar seu dinheiro no lixo, e os bancos adoram. Se você não pagar toda a fatura até o vencimento e parcelar a dívida, você entrará no crédito rotativo e pagará um dos juros mais caros do mercado. Conforme mostra uma simulação feita na Calculadora do Cidadão do Banco Central, o parcelamento de uma fatura de 5 mil reais em um banco de Custo Efeitvo Total (CET) de 9% (taxa comum no mercado), você jogará fora nada menos que 1.185 reais em juros e encargos.


9 Pagando multas de trânsito

Talvez a maneira mais irritante de jogar seu dinheiro no lixo sejam as multas de trânsito, que a cada ano são aplicadas de forma mais eficiente. Em São Paulo, por exemplo, a gestão de Fernando Haddad estima que a arrecadação com multas deve aumentar 22% em 2014 com a instalação de 200 novos radares de trânsito


10 Viajando na alta temporada

Seria necessário um espaço muito maior do que este para mostrar todos os exemplos de serviços e produtos turísticos que ficam mais caros durante a alta temporada. Mas, para ficar em apenas um deles, o site Viaje Aqui, da revista Viagem e Turismo, mostrou que um pacote para Fernando de Noronha em dezembro de 2012 era vendido por 7 mil reais, enquanto em março saía por 3 mil reais.

Em geral, os meses de janeiro, fevereiro, julho e dezembro são os mais caros para se viajar e o restante representa a baixa temporada. Mas cada lugar pode ter sua própria alta temporada, como é o caso de Nova York na semana do Thanksgiving Day, a última semana do mês de novembro.

Além disso, alguns lugares podem ser mais bem aproveitados na baixa temporada não só pelos custos. Na mesma reportagem do site Viaje Aqui, o autor mostra que alguns destinos ficam não só mais baratos, como mais bonitos na baixa temporada, como é o caso da Holanda e do Japão na primavera e das serras Gaúcha e Catarinense no outono.


11 Comprando título de capitalização

Os bancos vendem os títulos de capitalização exaltando que o produto oferece uma remuneração maior ou igual à da poupança e ainda permite que o cliente concorra a sorteios. Mas, mesmo que o rendimento se iguale ao da poupança, boa parte do valor destinado ao título é abocanhado por taxas altíssimas.

Em um título comercializado no mercado, que reflete bem como funcionam outros produtos similares, apenas 10% do valor das três primeiras mensalidades vai para a cota de capitalização para ser remunerado por uma taxa de juros. Do quarto ao 23º mês, 90% do valor da mensalidade vai para a cota de capitalização e, do 24º ao 48º mês, 97,98%. Neste produto, essas quantias são remuneradas da seguinte forma: juros de 0,45% ao mês mais TR (Taxa Referencial) do primeiro ao 12º mês, e juros de 0,5% ao mês mais TR do 13º ao 48º mês.

Portanto, a não ser que você acredite que sua sorte pode ser maior com um título de capitalização do que com um jogo da Mega-Sena, é melhor não desperdiçar seu dinheiro com isso.


12 Pagando o seguro de automóvel mais caro

Notícias e mais notícias mostram que os preços dos seguros podem variar muito de acordo com o perfil do cliente, o modelo do carro e a seguradora. Para se ter uma ideia, em um mesmo CEP, o seguro de um mesmo modelo, vendido a um mesmo proprietário, pode variar até mil reais dependendo da empresa. Por isso, vale a pena simular os custos em diferentes seguradoras, como em sites de corretoras online.

Além de não contratar a apólice mais barata, outra forma de perder dinheiro com o seguro ocorre quando alguma característica no seu perfil mudou e você não comunicou isso à seguradora. Se o seu filho saiu de casa, por exemplo, você pode estar pagando o valor que seria cobrado de um cliente com perfil de risco mais arriscado e pode estar gastando centenas de reais a mais à toa.


13 Comprando um carro que consome muito combustível

Não são só os carros de luxo e os SUVs que bebem muito combustível. Em uma mesma categoria, o consumo pode variar muito dependendo do modelo do carro. Até mesmo um mesmo modelo pode ter níveis de consumo diferentes de acordo com a versão. No ranking de consumo de combustíveis do Inmetro, duas das versões do Volkswagen Polo, a 1.6 e a Sportline 1.6, aparecem entre os carros que mais consomem combustível, enquanto a versão BlueMotion é um dos exemplos de menor consumo da tabela.


14 Pagando por coisas que você não usa

Você realmente usa sua casa na praia? E a academia, tem sido frequentada? Estes são dois dos diversos exemplos de coisas que costumamos pagar, mas não usamos. Pense bem e avalie se esses gastos realmente valem a pena, ou se convença de uma vez por todas que você não gosta de puxar ferro ou não tem tempo para viajar. Você pode aproveitar esse dinheiro muito mais com algo que você vá de fato usufruir.


15 Comprando as marcas mais caras

Assim como remédios genéricos custam menos e fazem o mesmo efeito que os remédios de marcas mais caras, suas roupas, cosméticos, alimentos e diversos outros produtos podem satisfazê-lo plenamente, mesmo sem um nome famoso na etiqueta. Basta pesquisar para encontrar um produto de qualidade e entender que talvez a funcionalidade e a economia podem ser mais importantes do que o status que o produto de marca garante. Afinal, uma embalagem bonita e um logo famoso nem sempre são sinônimos de melhor qualidade. 
fonte; EXAME.COM

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