Gastos bilionários em estádios e desonerações da Copa revoltam população
Estádio Nacional Mané Garrincha, na capital federal, é o mais caro da Copa
Um dos principais motivos das recentes manifestações que atingiram todo o Brasil, os gastos com a Copa do Mundo 2014 parecem não ter fim. Levantamento da Rede Record aponta que, só com estádios, serão gastos R$ 7,5 bilhões, incluindo financiamento do BNDES, incentivos fiscais federais, estaduais e municipais, além de uma pequena participação do capital privado.
26/06/2013
Além disso, o governo federal desonerou empresas privadas e a Fifa de pagarem impostos que somariam R$ 1 bilhão. No total, o orçamento atual do Mundial é de R$ 28 bilhões.
Ao mesmo tempo, a Fifa, responsável pelo torneio e dona dos direitos de imagem, deve lucrar R$ 8,8 bilhões com o Mundial. Esse deve ser o maior lucro da entidade futebolística na história das Copas, rendendo mais até mesmo que o Mundial Alemanha, em 2006.
Dentre as desonerações, R$ 559 milhões foram para a Fifa, R$ 329 milhões para empreiteiras em estádios e R$ 189 milhões para outras obras.
Não bastasse a isenção de impostos, cuja receita poderia ter sido investida em melhorias para a população, a maior parte dos estádios teve o orçamento reajustado ao longo dos anos.
O Maracanã é um exemplo clássico. Em 2010, o orçamento apresentado pelo governo do Estado do Rio apresentava que seriam gastos R$ 705 milhões com a reforma do estádio mais famoso do Brasil. Entretanto, o gasto apurado até o momento é de R$ 1,05 bilhão, ou seja, um acréscimo de R$ 345 milhões.
Boa parte desse dinheiro foi gasto com a cobertura nova, já que, por conta de um laudo técnico, a antiga teve que ser demolida completamente. Outro estádio que teve o orçamento da obra estourado foi o Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília. Em janeiro de 2011, de acordo com relatório do Ministério do Esporte, o custo seria de R$ 702 milhões. Atualmente, o orçamento já ultrapassou R$ 1,2 bilhão e deve chegar a R$ 1,5 bilhão.
O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, defendeu o uso de recursos do BNDES nos estádios. Segundo ele, o programa para estádios não foi diferente do que o banco de fomento adota em financiamentos para telefônicas e empresas de infraestrutura.
Já a presidente Dilma Rousseff afirmou que todos os empréstimos do BNDES serão pagos. “Jamais permitiria a saída de recursos do Orçamento Público”, garantiu.
FONTE;HOJE EM DIA
Além disso, o governo federal desonerou empresas privadas e a Fifa de pagarem impostos que somariam R$ 1 bilhão. No total, o orçamento atual do Mundial é de R$ 28 bilhões.
Ao mesmo tempo, a Fifa, responsável pelo torneio e dona dos direitos de imagem, deve lucrar R$ 8,8 bilhões com o Mundial. Esse deve ser o maior lucro da entidade futebolística na história das Copas, rendendo mais até mesmo que o Mundial Alemanha, em 2006.
Dentre as desonerações, R$ 559 milhões foram para a Fifa, R$ 329 milhões para empreiteiras em estádios e R$ 189 milhões para outras obras.
Não bastasse a isenção de impostos, cuja receita poderia ter sido investida em melhorias para a população, a maior parte dos estádios teve o orçamento reajustado ao longo dos anos.
O Maracanã é um exemplo clássico. Em 2010, o orçamento apresentado pelo governo do Estado do Rio apresentava que seriam gastos R$ 705 milhões com a reforma do estádio mais famoso do Brasil. Entretanto, o gasto apurado até o momento é de R$ 1,05 bilhão, ou seja, um acréscimo de R$ 345 milhões.
Boa parte desse dinheiro foi gasto com a cobertura nova, já que, por conta de um laudo técnico, a antiga teve que ser demolida completamente. Outro estádio que teve o orçamento da obra estourado foi o Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília. Em janeiro de 2011, de acordo com relatório do Ministério do Esporte, o custo seria de R$ 702 milhões. Atualmente, o orçamento já ultrapassou R$ 1,2 bilhão e deve chegar a R$ 1,5 bilhão.
O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, defendeu o uso de recursos do BNDES nos estádios. Segundo ele, o programa para estádios não foi diferente do que o banco de fomento adota em financiamentos para telefônicas e empresas de infraestrutura.
Já a presidente Dilma Rousseff afirmou que todos os empréstimos do BNDES serão pagos. “Jamais permitiria a saída de recursos do Orçamento Público”, garantiu.
FONTE;HOJE EM DIA
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