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Fifa e parceiros têm plano B para concluir a Copa das Confederações fora do Brasil



A intenção é concluir a Copa das Confederações no Brasil, mas caso os problemas relacionados à segurança se agravem, a Fifa trabalha com um plano B para o torneio. 

21/06/2013

A solução discutida pela entidade e seus parceiros seria concluir a fase de grupos neste final de semana, com as quatro partidas que restam, e fazer as semifinais e finais longe do território brasileiro.

No sábado, jogam Brasil x Itália (Salvador) e Japão x México (Belo Horizonte). No domingo, a Espanha enfrenta a Nigéria (Fortaleza) e o Uruguai joga contra o Taiti (Recife). As semifinais estão marcadas para quarta (Belo Horizonte) e quinta (Fortaleza) da semana que vem. A final e a decisão do terceiro lugar, para o domingo, dia 30 de junho, no Rio e Salvador, respectivamente.

A Fifa e as seleções que disputam a Copa das Confederações já externaram seu pavor com a insegurança que vivem no Brasil. O entendimento na entidade é de que mudar quatro partidas (envolvendo quatro seleções) seria menos danoso para a entidade e menos custoso a seus cofres do que cancelar o evento.

De acordo com parceiros da entidade ouvidas pela Folha, Europa, Estados Unidos e até a China são tratados como possíveis locais onde o torneio poderia ser realizado.

Procurada pela Folha, a Fifa respondeu que "continua monitorando a situação junto com as autoridades brasileiras e no momento não há qualquer mudança prevista no cronograma da Copa das Confederações."

A CBF resolveu fechar a sua sede, no Rio, por causa dos protestos. Funcionários foram dispensados pela direção da entidade.




Manifestantes correm das bombas de gás lacrimogênio lançadas pela polícia durante manifestação em Salvador, Bahia Leia mais

APAVORADOS

Os protestos que tomam conta das ruas nos últimos dias, atingindo inclusive o entorno e o interior dos estádios, deixaram integrantes da Fifa e de seleções apavorados com o andamento da Copa das Confederações no Brasil.

A competição virou um pesadelo para a entidade. Não que a Fifa esperasse um evento perfeito, mas a proporção dos problemas, segundo a Folha apurou, é maior do que o pior cenário imaginado.

Os protestos, em alguns casos violentos, se somaram a outras falhas, como furtos e problemas na infraestrutura.

Nesta quinta-feira à noite, durante manifestações em Salvador, onde a seleção brasileira pega a Itália no sábado, dois micro-ônibus usados pela Fifa foram apedrejados em frente ao hotel em que seus funcionários estão hospedados.

Manifestantes também atiraram pedras contra o hotel Sheraton, no Campo Grande, em Salvador. A polícia usou balas de borracha, gás lacrimogêneo e a Cavalaria para dispersar os manifestantes.


Manifestantes ateiam fogo em objetos durante protesto no Rio de Janeiro; PM e manifestantes voltam a entrar em confronto

FONTE;FOLHA

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