Perseguição na Birmânia (Myanmar): é necessária autorização para ler a Bíblia
Uma igreja cristã na Birmânia é destruída pelos militares.
”Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus;”. – Mateus 5:10
Uma igreja cristã na Birmânia é destruída pelos militares.
”Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus;”. – Mateus 5:10
11/03/2013
À medida que continuamos a dar notícias sobre os irmãos e irmãs cristãos que estão a ser presos, torturados e mortos em todo o mundo pelas suas crenças, surge uma nova história na Birmânia que é um regresso à perseguição do primeiro século a.C. O governo da Birmânia aprovou novas leis que limitam o exercício da fé cristã a tais extremos que agora é necessária uma autorização só para ler a Bíblia.
A última medida das autoridades birmanesas exige que os cristãos do município de Phakant, no estado de Kachin, apresentem um pedido escrito com pelo menos 15 dias de antecedência para lerem a Bíblia, efetuarem um estudo da Bíblia, terem escola dominical e outras atividades relacionadas com a oração, de acordo com a organização Christian Solidarity Worldwide (CSW).
Os pedidos, ordenados pelo Departamento Geral de Administração Municipal, devem ser também acompanhados por recomendações de outros departamentos.
“Exigir às igrejas e às pessoas que obtenham autorização para ler a Bíblia, rezar, jejuar e ter escola dominical é uma restrição extrema e mais uma violação extraordinária da liberdade de religião”, afirmou Benedict Rogers, chefe da Equipa da Ásia Oriental da organização Christian Solidarity Worldwide.
Não é nenhuma surpresa que a Birmânia se encontre na lista de Países Restritos do Departamento de Estado dos Estados Unidos, cujas políticas contra os cristãos demonstram uma verdadeira intolerância religiosa, lado a lado com a China, a Eritreia, o Irão, a Coreia do Norte, a Arábia Saudita, o Sudão e o Uzbequistão. A construção de novas igrejas é proibida e os símbolos religiosos cristãos, como as cruzes, são retirados pelos militares.
Cristãos birmaneses numa marcha pela sua liberdade religiosa.
Vítimas de uma junta militar maldosa, os cristãos na Birmânia, que incluem cerca de 9% da população, foram brutalmente atacados pelos militares de uma forma que se transformou numa limpeza étnica focada nos cristãos. O exército invade as aldeias da selva, matando todas as pessoas que não fugiram e queimando as casas e as igrejas. Conforme noticiou a organização Persecution.com:
Quando o chefe de um mosteiro perguntou aos soldados se devia avisar os monges budistas para saírem de uma zona de conflito, o soldado respondeu: “Não, não vamos fazer mal aos budistas. Só estamos contra os cristãos”.
Um grupo minoritário birmanês fortemente atacado é o povo Karen. Historicamente cristãos, atualmente cerca de 40 por cento das pessoas Karen são cristãs. Um funcionário birmanês declarou com ousadia recentemente: “Em breve não haverá cristãos neste país. Só poderão ver uma pessoa Karen numa imagem num museu”.
É espantoso que as autoridades governamentais estejam tão preocupadas com a Bíblia e a sua influência que a simples leitura da mesma sem uma autorização seja agora um crime. E a sua limpeza étnica provocou um número estimado de 500.000 mortos e 4.300 aldeias destruídas. No entanto, isto não parou o crescimento da fé cristã e a partilha do Evangelho neste país devastado pela guerra. Os cristãos continuam a pregar e a praticar a sua fé, apesar das consequências e dos riscos. Rezem para que o povo da Birmânia tenha segurança, conforto e coragem na sua fé também.
Crianças birmanesas num serviço religioso.
A luta dos cristãos na Birmânia faz recordar a perseguição enfrentada pelos apóstolos Pedro e João no capítulo 5 dos Atos. Atirados para a prisão por pregarem o Evangelho, foram salvos milagrosamente, escaparam e voltaram imediatamente à cidade para pregar em público. Encorajados pela sua fé em Jesus Cristo, não podiam abandonar a sua missão de partilhar o Seu amor e a Sua mensagem de salvação, independentemente do risco:
“Nisto, chegou alguém que disse: Olhem que os homens que meteram na cadeia estão no templo a ensinar o povo. … Apresentaram-nos ao tribunal e o sumo-sacerdote perguntou-lhes: Então nós não vos tínhamos proibido de falarem no nome desse homem. Afinal têm enchido Jerusalém dessa doutrina e ainda por cima querem fazer recair sobre nós a culpa da sua morte.
Então Pedro e os outros apóstolos responderam: É mais importante obedecer a Deus do que aos homens!”.
– Atos 5:25-29.
fonte: http://acordem.com/blog/29743//
À medida que continuamos a dar notícias sobre os irmãos e irmãs cristãos que estão a ser presos, torturados e mortos em todo o mundo pelas suas crenças, surge uma nova história na Birmânia que é um regresso à perseguição do primeiro século a.C. O governo da Birmânia aprovou novas leis que limitam o exercício da fé cristã a tais extremos que agora é necessária uma autorização só para ler a Bíblia.
A última medida das autoridades birmanesas exige que os cristãos do município de Phakant, no estado de Kachin, apresentem um pedido escrito com pelo menos 15 dias de antecedência para lerem a Bíblia, efetuarem um estudo da Bíblia, terem escola dominical e outras atividades relacionadas com a oração, de acordo com a organização Christian Solidarity Worldwide (CSW).
Os pedidos, ordenados pelo Departamento Geral de Administração Municipal, devem ser também acompanhados por recomendações de outros departamentos.
“Exigir às igrejas e às pessoas que obtenham autorização para ler a Bíblia, rezar, jejuar e ter escola dominical é uma restrição extrema e mais uma violação extraordinária da liberdade de religião”, afirmou Benedict Rogers, chefe da Equipa da Ásia Oriental da organização Christian Solidarity Worldwide.
Não é nenhuma surpresa que a Birmânia se encontre na lista de Países Restritos do Departamento de Estado dos Estados Unidos, cujas políticas contra os cristãos demonstram uma verdadeira intolerância religiosa, lado a lado com a China, a Eritreia, o Irão, a Coreia do Norte, a Arábia Saudita, o Sudão e o Uzbequistão. A construção de novas igrejas é proibida e os símbolos religiosos cristãos, como as cruzes, são retirados pelos militares.
Cristãos birmaneses numa marcha pela sua liberdade religiosa.
Vítimas de uma junta militar maldosa, os cristãos na Birmânia, que incluem cerca de 9% da população, foram brutalmente atacados pelos militares de uma forma que se transformou numa limpeza étnica focada nos cristãos. O exército invade as aldeias da selva, matando todas as pessoas que não fugiram e queimando as casas e as igrejas. Conforme noticiou a organização Persecution.com:
Quando o chefe de um mosteiro perguntou aos soldados se devia avisar os monges budistas para saírem de uma zona de conflito, o soldado respondeu: “Não, não vamos fazer mal aos budistas. Só estamos contra os cristãos”.
Um grupo minoritário birmanês fortemente atacado é o povo Karen. Historicamente cristãos, atualmente cerca de 40 por cento das pessoas Karen são cristãs. Um funcionário birmanês declarou com ousadia recentemente: “Em breve não haverá cristãos neste país. Só poderão ver uma pessoa Karen numa imagem num museu”.
É espantoso que as autoridades governamentais estejam tão preocupadas com a Bíblia e a sua influência que a simples leitura da mesma sem uma autorização seja agora um crime. E a sua limpeza étnica provocou um número estimado de 500.000 mortos e 4.300 aldeias destruídas. No entanto, isto não parou o crescimento da fé cristã e a partilha do Evangelho neste país devastado pela guerra. Os cristãos continuam a pregar e a praticar a sua fé, apesar das consequências e dos riscos. Rezem para que o povo da Birmânia tenha segurança, conforto e coragem na sua fé também.
Crianças birmanesas num serviço religioso.
A luta dos cristãos na Birmânia faz recordar a perseguição enfrentada pelos apóstolos Pedro e João no capítulo 5 dos Atos. Atirados para a prisão por pregarem o Evangelho, foram salvos milagrosamente, escaparam e voltaram imediatamente à cidade para pregar em público. Encorajados pela sua fé em Jesus Cristo, não podiam abandonar a sua missão de partilhar o Seu amor e a Sua mensagem de salvação, independentemente do risco:
“Nisto, chegou alguém que disse: Olhem que os homens que meteram na cadeia estão no templo a ensinar o povo. … Apresentaram-nos ao tribunal e o sumo-sacerdote perguntou-lhes: Então nós não vos tínhamos proibido de falarem no nome desse homem. Afinal têm enchido Jerusalém dessa doutrina e ainda por cima querem fazer recair sobre nós a culpa da sua morte.
Então Pedro e os outros apóstolos responderam: É mais importante obedecer a Deus do que aos homens!”.
– Atos 5:25-29.
fonte: http://acordem.com/blog/29743//
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