AFP PHOTO/ PEDRO ARMESTRE
Homem junto a faixas e cartazes no protesto em Madri contra as expulsões na Plaza Celenque em Madrid
O suicídio ocorreu em Barakaldo, onde Amalia Egaña, uma ex-vereadora socialista de 53 anos, se matou quando "oficiais de justiça iam tomar sua residência".
Egaña é a segunda vítima fatal da onda de despejos que atinge a Espanha devido à recessão, após o suicidio de José Luis Domingo, em Granada, no dia 25 de outubro.
"Culpados! Culpados! Vergonha! Vergonha!" - gritavam os manifestantes em Madri sobre os bancos que seguem tomando imóveis de proprietários inadimplentes atingidos pelo desemprego.
Centenas de manifestantes se uniram a um grupo de proprietários ameaçados de despejo, que acampam desde o dia 22 de outubro diante da Caixa Madri, filiada ao Bankia, no centro da capital espanhola.
Diante desta situação, o governo anunciou que apresentará na segunda-feira (12) propostas para medidas de urgência que impeçam os despejos e protejam a população mais vulnerável.
"Esperamos discutir na segunda-feira (12) a suspensão temporária dos despejos que afetam as famílias mais vulneráveis", declarou o chefe de Governo, Mariano Rajoy, em um comício na cidade de Lleida, na Cataluña.
"Nestes dias observamos coisas terríveis, situações desumanas, um suicídio durante uma ação de despejo", disse Rajoy. "É um tema difícil, que deve ser levado com toda seriedade e humanidade. O governo está conversando com muitas pessoas, esta manhã falamos com o PSOE" sobre isto.
"É preciso aplicar melhor o código de boas práticas, para que se possa renegociar a dívida e manter as pessoas em suas casas. É um tema difícil, mas espero que em breve possamos dar boas notícias a todos os espanhóis".
Com 350 mil proprietários retirados de seus imóveis por falta de pagamento, desde a explosão da bolha imobiliária, em 2008, a onda de despejos é uma das manifestações mais terríveis da grave crise econômica que atinge a Espanha.
fonte;hoje em dia
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