Unidades de produção individual contribuem para maior confiabilidade no sistema
Produzir energia em casa ou em pequenos comércios já é realidade no Brasil. Apesar do atraso na comparação com outros países para o início dos projetos, o tempo dado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para que as concessionárias se adaptassem terminou no dia 15 de dezembro 2012. A Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) já está preparada. Basta, apenas, definir qual medidor eletrônico será utilizado. A expectativa é de que tudo esteja pronto no início de janeiro.
23/12/2012
O medidor será bidirecional, preparado para aferir tanto a produção de energia na unidade consumidora quanto a quantidade consumida. Conforme aponta a Resolução da geração distribuída, de número 482/2012, a concessionária de energia é a responsável pela especificação, aquisição e instalação do sistema de medição bidirecional. Caberá ao consumidor, no entanto, pagar a diferença de preço entre o sistema bilateral e o medidor convencional.
Injeção na rede
Toda a energia produzida a mais será injetada na rede. Ao final do mês, o equipamento apresentará o saldo total. “Estamos fechando com o fornecedor para garantir a padronização dos medidores”, afirma o engenheiro Comercial da Cemig, Rodrigo Otávio Londello Coelho.
Ele explica que, no caso da energia fotovoltaica, as placas solares passam o dia gerando energia e injetando o volume na rede. À noite, quando o uso é maior, a unidade consumidora utiliza a energia da distribuidora.
A quantidade de kilowatts-hora injetada na rede será abatida da conta em igual proporção. Ou seja, se o cliente produzir 100 kilowatts-hora e consumir o mesmo tanto, ele não pagará conta de luz. Se ele consumir a mais, pagará a diferença. E, se o montante de energia utilizado for menor, ele terá um crédito que poderá ser utilizado em até 36 meses. Para que o cliente fique ciente dos créditos que possui, o saldo constará na conta de luz.
Os créditos poderão ser, ainda, usados em outras unidades consumidoras (casas, comércio, entre outros), desde que elas estejam localizadas na mesma área de concessão e sejam do mesmo titular. As unidades geradoras podem ser de fontes renováveis, como energia solar, biomassa, hídrica e eólica.
Segundo o engenheiro da Cemig, a rede da concessionária está preparada para receber a injeção excedente. “A rede tem capacidade para receber a energia e, por isso, não prevemos nenhum investimento de expansão”, diz.
Expansão
Pelo contrário. A partir do momento em que o consumidor começar a produzir a própria energia, os aportes que seriam destinados à expansão do parque gerador poderão ser revistos. A qualidade da energia distribuída pela concessionária também tende a melhorar. “As sobrecargas serão menores, já que o cliente produzirá parte da energia consumida por ele”, comenta.
Para instalar um pequeno parque gerador, o consumidor deverá fazer uma Solicitação de Acesso à Cemig, apresentando Formulário de Acesso específico (solar, eólica, hidráulica e térmica) e Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) de projeto do sistema de geração distribuída preenchido nas agências e postos de atendimento.
fonte;hoje em dia
O medidor será bidirecional, preparado para aferir tanto a produção de energia na unidade consumidora quanto a quantidade consumida. Conforme aponta a Resolução da geração distribuída, de número 482/2012, a concessionária de energia é a responsável pela especificação, aquisição e instalação do sistema de medição bidirecional. Caberá ao consumidor, no entanto, pagar a diferença de preço entre o sistema bilateral e o medidor convencional.
Injeção na rede
Toda a energia produzida a mais será injetada na rede. Ao final do mês, o equipamento apresentará o saldo total. “Estamos fechando com o fornecedor para garantir a padronização dos medidores”, afirma o engenheiro Comercial da Cemig, Rodrigo Otávio Londello Coelho.
Ele explica que, no caso da energia fotovoltaica, as placas solares passam o dia gerando energia e injetando o volume na rede. À noite, quando o uso é maior, a unidade consumidora utiliza a energia da distribuidora.
A quantidade de kilowatts-hora injetada na rede será abatida da conta em igual proporção. Ou seja, se o cliente produzir 100 kilowatts-hora e consumir o mesmo tanto, ele não pagará conta de luz. Se ele consumir a mais, pagará a diferença. E, se o montante de energia utilizado for menor, ele terá um crédito que poderá ser utilizado em até 36 meses. Para que o cliente fique ciente dos créditos que possui, o saldo constará na conta de luz.
Os créditos poderão ser, ainda, usados em outras unidades consumidoras (casas, comércio, entre outros), desde que elas estejam localizadas na mesma área de concessão e sejam do mesmo titular. As unidades geradoras podem ser de fontes renováveis, como energia solar, biomassa, hídrica e eólica.
Segundo o engenheiro da Cemig, a rede da concessionária está preparada para receber a injeção excedente. “A rede tem capacidade para receber a energia e, por isso, não prevemos nenhum investimento de expansão”, diz.
Expansão
Pelo contrário. A partir do momento em que o consumidor começar a produzir a própria energia, os aportes que seriam destinados à expansão do parque gerador poderão ser revistos. A qualidade da energia distribuída pela concessionária também tende a melhorar. “As sobrecargas serão menores, já que o cliente produzirá parte da energia consumida por ele”, comenta.
Para instalar um pequeno parque gerador, o consumidor deverá fazer uma Solicitação de Acesso à Cemig, apresentando Formulário de Acesso específico (solar, eólica, hidráulica e térmica) e Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) de projeto do sistema de geração distribuída preenchido nas agências e postos de atendimento.
fonte;hoje em dia
http://hojeemdia.com.br/primeiro-plano/economia/consumidor-pode-produzir-energia-em-casa-e-ter-economia-na-conta-1.82173
Geen opmerkings nie :
Plaas 'n opmerking