Marcha deste domingo (2) reivindicou também criação de acampamentos.
Muçulmanos são considerados imigrantes ilegais pelo governo do país.
Os monges desfilaram em longas filas pelas ruas de Mandalay, no centro de Mianmar, em meio a uma multidão que manifestava apoio à medida. Em um cartaz se podia ler, "Protejamos a nossa Mãe Birmânia [antigo nome de Mianmar], apoiando o presidente", enquanto outros criticavam o enviado especial da Organização das Nações Unidas (ONU), Tomás Ojea Quintana, acusado de parcialidade a favor dos rohingyas.
Wirathu, um monge de 45 anos segundo o qual 5 mil monges participaram da manifestação, disse à AFP que o objetivo era o de "mostrar ao mundo que os rohingyas não fazem parte dos grupos étnicos birmaneses". Os rohingyas, que falam um dialeto similar ao usado no vizinho Bangladesh, são considerados imigrantes ilegais pelo governo e por muitos birmaneses.
A violência no oeste do país provocou uma onda de ira em Mianmar, onde a população é majoritariamente budista. Oitocentos mil rohingyas, apátridas considerados pela ONU uma das minorias mais perseguidas do planeta, vivem confinados no estado de Rakhine.
Em meados de julho, o presidente birmanês Thein Sein avaliou que o único futuro para eles seria se reagrupar em acampamentos de refugiados ou a expulsão do país, segundo sua página oficial na internet.fonte;g1
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