Apesar de não ter cérebro, estrela-quebradiça se move de forma simétrica.
Mecanismo depende de um ponto central para criar o movimento.
Um biólogo da Universidade Brown, em Providence, nos Estados Unidos,
descobriu que um tipo de animal marinho, conhecido como ofiuroide e
popularmente chamado de estrela-quebradiça, se locomove de forma
semelhante aos humanos. Os resultados foram publicados na revista
científica “Journal of Experimental Biology”, nesta quinta-feira (10).
Ao estudar esses animais marinhos, que possuem cinco braços bem finos, longos e frágeis, o biólogo evolucionista Henry Astley, observou que, apesar da espécie não ter cérebro, ela consegue se mover de forma simétrica, assim como fazem os humanos.
Muitos animais e os humanos são bilateralmente simétricos, isto é, o corpo é dividido em metades correspondentes, a partir de uma linha no centro, que é o que dá a sensação de equilíbrio. Em contraste, os ofiuroides têm cinco lados simétricos, mas mostraram poder se locomover como os que possuem apenas duas metades.
Enquanto os humanos precisam mover seus corpos para mudar de direção, os ofiuroides escolhem outro braço como “comandante” e criam o movimento. “Com eles é assim: agora essa é a frente. Eu não preciso rodar meu corpo para fazer um outro movimento”, diz Astley.
FONTE;G1
Ao estudar esses animais marinhos, que possuem cinco braços bem finos, longos e frágeis, o biólogo evolucionista Henry Astley, observou que, apesar da espécie não ter cérebro, ela consegue se mover de forma simétrica, assim como fazem os humanos.
A
estrela-quebradiça não se move como a maioria dos animais. Ela
simplesmente designa outro de seus cinco membros como sua nova frente e
continua avançando. (Foto: Henry Astley/Universidade Brown)
O exosqueleto dos ofiuroides é composto por minúsculos ossos de
carbonato de cálcio, fundidos no disco central e articulados entre si
nos braços. Essa composição faz com que as braços se desintegrem com
facilidade, por isso o nome de “estrelas quebradiças”.Muitos animais e os humanos são bilateralmente simétricos, isto é, o corpo é dividido em metades correspondentes, a partir de uma linha no centro, que é o que dá a sensação de equilíbrio. Em contraste, os ofiuroides têm cinco lados simétricos, mas mostraram poder se locomover como os que possuem apenas duas metades.
Enquanto os humanos precisam mover seus corpos para mudar de direção, os ofiuroides escolhem outro braço como “comandante” e criam o movimento. “Com eles é assim: agora essa é a frente. Eu não preciso rodar meu corpo para fazer um outro movimento”, diz Astley.
FONTE;G1
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