Houve incidentes na Faixa de Gaza e na Cisjordânia.
Palestinos protestam contra Israel por conta da questão territorial.
30/02/2012
Pelo menos 40 palestinos ficaram feridos nesta sexta-feira (30), em confrontos entre palestinos e forças israelenses na Cisjordânia ocupada, por ocasião do "Dia da Terra", durante manifestações em que participaram milhares de pessoas.
Os choques entre jovens que jogavam pedras e soldados israelenses que disparavam balas de borracha e granadas de efeito moral explodiram na represa de Qalandia, perto de Jerusalém.
Em Jerusalém Leste ocupada e anexada, a polícia israelense prendeu quatro palestinos que oravam na rua porque não podiam entrar na Esplanada das Mesquitas, na Cidade Velha. Apenas os palestinos de mais de 40 anos e com carteira de identidade de residente fornecida por Israel podem entrar na esplanada.
Palestino é detido por policiais israelenses durante protesto nesta sexta-feira (30) em Jerusalém Oriental (Foto: AP)
No norte da Cisjordânia, mil pessoas desfilaram por Kafr Qadum, a oeste de Nablus. O setor foi decretado zona militar cercada pelo exército israelense.
O "Dia da Terra", celebrado todos os anos em 30 de março pela minoria árabe de Israel, lembra a morte, em 1976, de seis membros desta comunidade em manifestações contra o confisco de terrenos pelas autoridades israelenses. Também houve incidentes na Faixa de Gaza.
As forças israelenses foram colocadas em alerta elevado nas fronteiras com o Líbano e a Síria, mas não há relatos de que alguém teria se aproximado da cerca fronteiriça, ao contrário do que ocorreu no ano passado, quando vários manifestantes foram mortos em protestos separados.
Palestinos jogam pedras contra soldados israelenses no posto de Kalandia, na fronteira entre Jerusalém e Ramallah, na Cisjordânia, nesta sexta-feira (30) (Foto: Reuters)
Jerusalém é um foco de conflitos porque os palestinos reivindicam sua parte oriental, capturada em 1967 por Israel, como capital do seu eventual Estado. Israel afirma que Jerusalém é indivisível.
"Estamos determinados a marchar rumo a Jerusalém, e tomara que rompamos (o cerco) e cheguemos lá", disse um jovem mascarado, chamado Rimawi, diante dos soldados israelenses em Ramallah, cidade da Cisjordânia a curta distância de Jerusalém.
O Dia da Terra evoca a morte pelas forças israelenses de seis árabes em 1976, durante protestos contra planos do governo para confiscar terras na região da Galileia, no norte de Israel.
Em anos anteriores, a data transcorreu de forma geralmente pacífica, mas neste ano Israel decidiu reforçar suas defesas depois de letais confrontos nas fronteiras com Líbano e Síria, que aparentemente apanharam os militares locais de surpresa.
Os organizadores palestinos haviam convocado manifestações pacíficas contra "as políticas e práticas do racista Estado sionista", e protestos de solidariedade estão programados em cerca de 80 países.
FONTE;G1
30/02/2012
Pelo menos 40 palestinos ficaram feridos nesta sexta-feira (30), em confrontos entre palestinos e forças israelenses na Cisjordânia ocupada, por ocasião do "Dia da Terra", durante manifestações em que participaram milhares de pessoas.
Os choques entre jovens que jogavam pedras e soldados israelenses que disparavam balas de borracha e granadas de efeito moral explodiram na represa de Qalandia, perto de Jerusalém.
Em Jerusalém Leste ocupada e anexada, a polícia israelense prendeu quatro palestinos que oravam na rua porque não podiam entrar na Esplanada das Mesquitas, na Cidade Velha. Apenas os palestinos de mais de 40 anos e com carteira de identidade de residente fornecida por Israel podem entrar na esplanada.
Palestino é detido por policiais israelenses durante protesto nesta sexta-feira (30) em Jerusalém Oriental (Foto: AP)
No norte da Cisjordânia, mil pessoas desfilaram por Kafr Qadum, a oeste de Nablus. O setor foi decretado zona militar cercada pelo exército israelense.
O "Dia da Terra", celebrado todos os anos em 30 de março pela minoria árabe de Israel, lembra a morte, em 1976, de seis membros desta comunidade em manifestações contra o confisco de terrenos pelas autoridades israelenses. Também houve incidentes na Faixa de Gaza.
As forças israelenses foram colocadas em alerta elevado nas fronteiras com o Líbano e a Síria, mas não há relatos de que alguém teria se aproximado da cerca fronteiriça, ao contrário do que ocorreu no ano passado, quando vários manifestantes foram mortos em protestos separados.
Palestinos jogam pedras contra soldados israelenses no posto de Kalandia, na fronteira entre Jerusalém e Ramallah, na Cisjordânia, nesta sexta-feira (30) (Foto: Reuters)
Jerusalém é um foco de conflitos porque os palestinos reivindicam sua parte oriental, capturada em 1967 por Israel, como capital do seu eventual Estado. Israel afirma que Jerusalém é indivisível.
"Estamos determinados a marchar rumo a Jerusalém, e tomara que rompamos (o cerco) e cheguemos lá", disse um jovem mascarado, chamado Rimawi, diante dos soldados israelenses em Ramallah, cidade da Cisjordânia a curta distância de Jerusalém.
O Dia da Terra evoca a morte pelas forças israelenses de seis árabes em 1976, durante protestos contra planos do governo para confiscar terras na região da Galileia, no norte de Israel.
Em anos anteriores, a data transcorreu de forma geralmente pacífica, mas neste ano Israel decidiu reforçar suas defesas depois de letais confrontos nas fronteiras com Líbano e Síria, que aparentemente apanharam os militares locais de surpresa.
Os organizadores palestinos haviam convocado manifestações pacíficas contra "as políticas e práticas do racista Estado sionista", e protestos de solidariedade estão programados em cerca de 80 países.
FONTE;G1
http://g1.globo.com/mundo/noticia/2012/03/confrontos-do-dia-da-terra-ferem-40-palestinos-no-oriente-medio.html
Geen opmerkings nie :
Plaas 'n opmerking