Manifestantes pedem saída do governo e ganham apoio da -direita e do Movimento 5 Estrelas
Centenas de manifestantes entraram em confronto com a polícia em Roma nesta quinta-feira (12/12) em protesto contra a queda do poder de compra da população. Estudantes lançaram fogos de artifício e pedra em uma universidade onde ministro do governo participavam de uma conferência. As informações são da agência de notícias Reuters.
13/14/2013
O país é palco de protestos há quatro dias, onde deles participam, além dos estudantes, participaram do confronto trabalhadores desempregados e mal remunerados de diversos setores profissionais.
Estudantes enfrentam policiais de batalhão de controle de protestos em Roma
"Nossa universidade não é uma passarela para aqueles que querem vender austeridade", dizia uma faixa no protesto em Roma.
Passeadas, concentrações e outros protestos continuaram nas principais cidades italianas, como Milão, Turim, Florença e na capital siciliana, Palermo, sul do país.
O país é palco de protestos há quatro dias, onde deles participam, além dos estudantes, participaram do confronto trabalhadores desempregados e mal remunerados de diversos setores profissionais.
Estudantes enfrentam policiais de batalhão de controle de protestos em Roma
"Nossa universidade não é uma passarela para aqueles que querem vender austeridade", dizia uma faixa no protesto em Roma.
Passeadas, concentrações e outros protestos continuaram nas principais cidades italianas, como Milão, Turim, Florença e na capital siciliana, Palermo, sul do país.
Manifestações maiores estão programadas para a capital italiana na próxima semana. "Há milhões de nós e estamos crescendo a cada hora. Esse governo tem de sair", disse o agricultor Danilo Calvani, que emergiu como um dos líderes dos protestos.
O ministro do Interior, Angelino Alfano, disse ao Parlamento que a insatisfação poderia "conduzir a uma espiral de rebelião contra as instituições nacionais e europeias".
Os protestos são alimentados pela queda da renda, desemprego acima de 12%, corrupção e escândalos entre os políticos, que de modo geral os italianos consideram que buscam apenas servir aos seus interesses, e não aos do país.
O objetivo exato da manifestação permanece vago, a não ser pela exigência de substituição do governo e dissolução do Parlamento.
Alfano disse aos parlamentares que o governo compreende "o sofrimento das pessoas pobres", mas não irá permitir que a violência continue. Catorze policiais ficaram feridos e lojas e outras propriedades foram danificadas nos últimos dias.
"Nós pretendemos defender a liberdade de nossos cidadãos viverem em segurança e de nossos comerciantes fazerem negócios", disse ele.
Alfano afirmou que o governo tentou manter diálogo com os manifestantes, mas teve dificuldade porque não encontrou um líder.
Embora a maioria dos manifestantes insista não ter nenhuma filiação política, vários partidos, como o apolítico Movimento Cinco Estrelas e a Liga Norte, de extrema-direita separatista, apoiaram os protestos.
Na quarta-feira (11), o líder de centro-direita Silvio Berlusconi propôs reunir-se com uma delegação de caminhoneiros que integram o movimento, mas se retirou no último momento e foi substituído por um de seus aliados.
Mario Borghezio, um proeminente membro da Liga Norte no Parlamento Europeu, aproveitou os protestos desta quinta-feira para atacar o euro e o dirigente do Banco Central Europeu, Mario Draghi. "O vento da revolta que está soprando hoje na Itália é resultado direto do euro e as escolhas erradas feitas pela UE e o BCE", disse ele durante um depoimento do dirigente do banco no Parlamento Europeu.
fonte;opera mundi
http://g1.globo.com/mundo/noticia/2011/09/manifestantes-contra-austeridade-enfrentam-a-policia-em-roma.html
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