INDICADORES ECONÔMICO
Seja bem-vindo. Hoje é
2013 Executado por traição, tio de líder já foi homem forte na Coreia do Norte
Chang Song-thaek era parte da família, partido e governo, e acabou executado por traição
Chang Song-thaek, tio do líder norte-coreano Kim Jong-un, era visto como uma das principais lideranças do país antes do rápido processo que fez com que, em questão de dias, fosse demitido, julgado e executado.
Como vice-líder da poderosa Comissão Nacional de Defesa, ele estava no centro do núcleo de decisão do governo comunista.
13/12/2013
Coreia do Norte diz ter fabricado próprio smartphone
Navio norte-coreano retido no Panamá tinha armas cubanas
Monumentos da Coreia do Norte viram patrimônio da UnescoAssistir01:38
Por conta de seu parentesco e intimidade com o falecido líder Kim Jong-il, pai de Kim Jong-un, muitos acreditavam que ele exercia grande influência sobre o jovem.
Alguns analistas acreditavam que ele era o verdadeiro homem forte por trás do "trono", que aconselhava seu inexperiente sobrinho.
A execução de Chang sinaliza mudanças grandes na liderança norte-coreana.
Ascensão difícil
Chang Song-thaek, um veterano do partido, superou diversas dificuldades para se consolidar com líder. Quando jovem, ainda nos tempos de faculdade, conheceu a irmã de Kim Jong-il, Kyung-hee, com quem começou um namoro.
O pai da jovem, o líder Kim Il-sung, não gostava do relacionamento, já que ambos vinham de classes sociais muito diferentes. Chang foi obrigado a trocar de universidade.
Mas o líder acabou mudando de opinião, após apelos feitos pela filha. Chang e Kyung-hee conseguiram se casar e tiveram uma filha – que teria morrido.
Chang entrou na estrutura burocrática do Partido Coreano dos Trabalhadores no começo dos anos 1970, e teve em constante ascensão ao longo das próximas décadas. Em 1992, foi eleito para o Comitê Central do partido.
Na década seguinte, já integrava o primeiro escalão do poder, como diretor de um departamento que supervisionava todos os ministérios e órgãos militares do partido. Nessa época, era visto como uma das pessoas mais poderosas da Coreia do Norte.
Sumiço e retorno
Mas tudo isso mudou em 2004, quando ele parou de aparecer nos eventos públicos do país. Uma fonte da inteligência sul-coreana disse que ele foi colocado em prisão domiciliar.
Nunca ficou claro o que aconteceu exatamente. Analistas especularam que ele teria acumulado poder demais, o que poderia ter desagradado a outros líderes.
Em janeiro de 2006, ele reapareceu na cena pública e rapidamente se reabilitou na estrutura de primeiro escalão. No final do ano seguinte, já chefiava o departamento do partido responsável por supervisionar a polícia e o judiciário.
A imprensa estatal noticiava com frequência suas aparições públicas ao lado do líder Kim Jong-il. Analistas acreditam que ele ganhou influência ainda maior após um derrame do então líder norte-coreano.
Com sua indicação para o Comitê de Defesa em 2009, Chang estabeleceu sua posição como homem forte do país. Em 2010, ganhou outra promoção, sendo alçado à vice-liderança do comitê.
As reformas ministeriais teriam sido feitas para facilitar a transição de poder de pai para filho na Coreia do Norte. Com a morte do líder, Chang recebeu grande destaque nos funerais, e também se encontrou com o presidente chinês, Hu Jintao, em agosto de 2012.
O principal assunto de sua viagem a Pequim foi economia. Muitos viram isso como um sinal de que ele poderia promover uma reforma para aliviar os graves problemas econômicos do país.
Neste mês, de forma repentina e surpreendente, a imprensa estatal norte-coreana declarou que Chang fora removido do poder por "atos criminosos".
Um encontro de líderes do Comitê Central do partido determinou que ele havia "cometido atos antipartido e contrarrevolucionários, como corroer a unidade e coesão do partido".
"Chang fingia defender o partido e o líder, mas estava envolvido em atos como sonhar sonhos diferentes e se envolver em jogos duplos nos bastidores", afirma uma das notícias da agência estatal KCNA.
Poucos dias depois, Chang foi julgado em um tribunal militar, que o considerou culpado por traição.
O tribunal norte-coreano disse que ele era "pior do que um cachorro" e que havia formado uma facção com objetivo de derrubar o governo. Ele foi imediatamente executado.
Além de alterar a liderança norte-coreana, a queda repentina de Chang levanta outras dúvidas sobre a Coreia do Norte. Entre elas está: quem agora é a principal influência junto a Kim Jong-un.
fonte;bbc brasil
Etikette:
Acontecimentos
,
Artigos
,
Conspiração
Teken in op:
Plaas opmerkings
(
Atom
)
Geen opmerkings nie :
Plaas 'n opmerking