Cientistas dizem que há 3,5 bilhões de anos era possível beber água em Marte
Nasa/JPL-Caltech Superfície de Marte em imagem feita pelo robô Curiosity
Há 3,5 bilhões de anos, os seres humanos poderiam ter bebido água do planeta Marte e vivido ali por muito tempo, afirmou neste domingo o cientista da Nasa Joahn Grotzinger.
05/08/2016
Em declarações ao jornal "La Tercera", Grotzinger destacou que um ano depois que o robô Curiosity chegou com sucesso ao planeta vermelho, "descobriu que é um meio ambiente similar à Terra, em que se os seres humanos teriam estado há 3,5 bilhões de anos e poderiam ter enchido um copo de água e provavelmente bebê-la".
O investigador indicou que o passo mais importante até agora foi descobrir, a partir da análise de rochas no planeta, que existiu um meio ambiente propício para a vida e que persistiu por centenas ou milhares de anos.
O cientista americano ressalta que nesta terça-feira o robô completará um ano em Marte - planeta que é circundado por dois satélites-, onde em poucos meses conseguiu várias das metas propostas na missão de dois anos: caracterizar a água e a atmosfera e achar meio ambientes que no passado puderam suportar a vida.
Desde então, se transformou na missão mais popular da agência espacial americana. Tem uma conta com mais de 1,3 milhão de seguidores no Twitter e o Curiosity foi postulado como personagem do ano pela revista "Time".
"Foi um ano muito bom. Pudemos aterrissar, que era algo sobre o qual todos estávamos nervosos e depois de oito meses conseguimos a meta primária da missão: que a água não era ácida como as missões anteriores detectaram, mas tinha um PH (potencial hidrogênio) neutro", disse.
Marte em imagens: o misterioso vizinho que sempre atiçou a curiosidade humana
A foto mostra camadas de diferentes tonalidades. No entanto, se você estivesse em Marte, talvez enxergasse outras cores nesta paisagem. O satélite que capturou a imagem só consegue tirar fotos em azul, verde, vermelho ou infravermelho Leia mais Nasa
Grotzinger afirmou que embora Marte tenha perdido umidade e hoje seja um deserto frio, as análises do Curiosity mostram que "pôde ser um local onde microorganismos teriam vivido facilmente".
O cientista explica que o robô realiza atualmente sua viagem mais longa na superfície de Marte. O trajeto foi iniciado em 4 de julho e deverá percorrer oito quilômetros rumo ao monte Sharp, uma montanha de 5.500 metros, em um deslocamento que poderá durar entre sete e nove meses."Será uma longa viagem, nos deteremos em algumas ocasiões para fazer medições, mas estamos comprometidos em dirigir ao monte o mais rápido possível", comentou.
O cientista explicou que a ideia original da viagem era aterrisar próximo de sua base, no centro da cratera Gale, pois as imagens do planeta tomadas desde a órbita mostram camadas e camadas no terreno que falam de diferentes idades geológicas, além de cores de minerais que poderia ter água.Grotzinger, chefe da missão do Curiosity, acredita que nessa zona do planeta Marte, o quarto planeta do sistema solar mais próximo ao sol, há mais possibilidades de encontrar meio ambientes habitáveis.
Veja imagens do jipe-robô Curiosity em Marte
fev.2013 - O robô Curiosity mostra a primeira amostra de rocha em pó extraída após perfuração do solo de Marte, revela a Nasa (Agência Espacial Norte-Americana). O solo empoeirado encontrado logo abaixo da superfície avermelhada do planeta na verdade tem uma tonalidade cinza clara Leia mais Nasa/Reuters
FONTE;UOL
Há 3,5 bilhões de anos, os seres humanos poderiam ter bebido água do planeta Marte e vivido ali por muito tempo, afirmou neste domingo o cientista da Nasa Joahn Grotzinger.
05/08/2016
Em declarações ao jornal "La Tercera", Grotzinger destacou que um ano depois que o robô Curiosity chegou com sucesso ao planeta vermelho, "descobriu que é um meio ambiente similar à Terra, em que se os seres humanos teriam estado há 3,5 bilhões de anos e poderiam ter enchido um copo de água e provavelmente bebê-la".
O investigador indicou que o passo mais importante até agora foi descobrir, a partir da análise de rochas no planeta, que existiu um meio ambiente propício para a vida e que persistiu por centenas ou milhares de anos.
O cientista americano ressalta que nesta terça-feira o robô completará um ano em Marte - planeta que é circundado por dois satélites-, onde em poucos meses conseguiu várias das metas propostas na missão de dois anos: caracterizar a água e a atmosfera e achar meio ambientes que no passado puderam suportar a vida.
Desde então, se transformou na missão mais popular da agência espacial americana. Tem uma conta com mais de 1,3 milhão de seguidores no Twitter e o Curiosity foi postulado como personagem do ano pela revista "Time".
"Foi um ano muito bom. Pudemos aterrissar, que era algo sobre o qual todos estávamos nervosos e depois de oito meses conseguimos a meta primária da missão: que a água não era ácida como as missões anteriores detectaram, mas tinha um PH (potencial hidrogênio) neutro", disse.
Marte em imagens: o misterioso vizinho que sempre atiçou a curiosidade humana
A foto mostra camadas de diferentes tonalidades. No entanto, se você estivesse em Marte, talvez enxergasse outras cores nesta paisagem. O satélite que capturou a imagem só consegue tirar fotos em azul, verde, vermelho ou infravermelho Leia mais Nasa
Grotzinger afirmou que embora Marte tenha perdido umidade e hoje seja um deserto frio, as análises do Curiosity mostram que "pôde ser um local onde microorganismos teriam vivido facilmente".
O cientista explica que o robô realiza atualmente sua viagem mais longa na superfície de Marte. O trajeto foi iniciado em 4 de julho e deverá percorrer oito quilômetros rumo ao monte Sharp, uma montanha de 5.500 metros, em um deslocamento que poderá durar entre sete e nove meses."Será uma longa viagem, nos deteremos em algumas ocasiões para fazer medições, mas estamos comprometidos em dirigir ao monte o mais rápido possível", comentou.
O cientista explicou que a ideia original da viagem era aterrisar próximo de sua base, no centro da cratera Gale, pois as imagens do planeta tomadas desde a órbita mostram camadas e camadas no terreno que falam de diferentes idades geológicas, além de cores de minerais que poderia ter água.Grotzinger, chefe da missão do Curiosity, acredita que nessa zona do planeta Marte, o quarto planeta do sistema solar mais próximo ao sol, há mais possibilidades de encontrar meio ambientes habitáveis.
Veja imagens do jipe-robô Curiosity em Marte
fev.2013 - O robô Curiosity mostra a primeira amostra de rocha em pó extraída após perfuração do solo de Marte, revela a Nasa (Agência Espacial Norte-Americana). O solo empoeirado encontrado logo abaixo da superfície avermelhada do planeta na verdade tem uma tonalidade cinza clara Leia mais Nasa/Reuters
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