China realiza aterrissagem histórica no lado mais distante da Lua 03 JAN 2019 — 09H15
A China alcançou um feito histórico na última quarta-feira (02/01/2019), ao realizar um pouso suave no lado mais distante da Lua com a nave Chang’e 4. É a primeira vez na história que um veículo espacial terrestre consegue acessar com sucesso essa região do único satélite natural de nosso planeta.
09/01/2019
A nave chinesa partiu da Terra em 7 de dezembro e conta com uma sonda de seis rodas e um aterrissador. De acordo com informações da emissora China Global Television Network, o pouso ocorreu na seção sul da cratera Von Kárman, parte da Bacia do Polo Sul-Aitken — a região escolhida é uma das mais planas e “pousáveis” em uma região extremamente rochosa.
China Xinhua News
✔@XHNews
What does the far side of the moon look like?
China's Chang'e-4 probe gives you the answer.
It landed on the never-visible side of the moon Jan. 3 http://xhne.ws/zPoty
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03:14 - 3 de jan de 2019
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O feito chinês é marcante porque pousar no lado mais distante da Lua é difícil. Graças à sincronicidade de rotação entre a Lua e a Terra, o satélite “mostra” para nós sempre apenas um de seus lados, escondendo a outra face. Assim, a comunicação via satélite com itens que chegam até lá é difícil.
O país asiático, entretanto, vem realizando alguns feitos lunares nos últimos anos e se preparou para esse momento. Em maio de 2018, por exemplo, a China enviou o satélite Queqiao, que orbita a Lua e está a 400 mil quilômetros da Terra, mas serve de ponte entre a base da Administração Espacial Nacional da China (CNSA) e a Chang’e 4.
Em 2013, os chineses se tornaram os primeiros a enviar um veículo até a Lua desde 1976, o Chang’e 3. Com o Chang’e 4, a China espera analisar atividade de radiação e de átomos de nêutrons, coletar minérios e ampliar a observação astronômica por meio de ondas de rádio de baixa frequência. Os cientistas enviaram para a superfície da Lua um miniecossistema de batatas, sementes de mostarda e bichos-da-seda.
O próximo passo acontece em 2020, quando a Chang’e 5 colocará em ação a terceira e última fase do projeto. A ideia é trazer para a Terra as amostras e informações coletadas durante esse retiro lunar.
A nave chinesa partiu da Terra em 7 de dezembro e conta com uma sonda de seis rodas e um aterrissador. De acordo com informações da emissora China Global Television Network, o pouso ocorreu na seção sul da cratera Von Kárman, parte da Bacia do Polo Sul-Aitken — a região escolhida é uma das mais planas e “pousáveis” em uma região extremamente rochosa.
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O feito chinês é marcante porque pousar no lado mais distante da Lua é difícil. Graças à sincronicidade de rotação entre a Lua e a Terra, o satélite “mostra” para nós sempre apenas um de seus lados, escondendo a outra face. Assim, a comunicação via satélite com itens que chegam até lá é difícil.
O país asiático, entretanto, vem realizando alguns feitos lunares nos últimos anos e se preparou para esse momento. Em maio de 2018, por exemplo, a China enviou o satélite Queqiao, que orbita a Lua e está a 400 mil quilômetros da Terra, mas serve de ponte entre a base da Administração Espacial Nacional da China (CNSA) e a Chang’e 4.
Em 2013, os chineses se tornaram os primeiros a enviar um veículo até a Lua desde 1976, o Chang’e 3. Com o Chang’e 4, a China espera analisar atividade de radiação e de átomos de nêutrons, coletar minérios e ampliar a observação astronômica por meio de ondas de rádio de baixa frequência. Os cientistas enviaram para a superfície da Lua um miniecossistema de batatas, sementes de mostarda e bichos-da-seda.
Animação simula pouso da Chang'e 4 na Lua. (Fonte: CNSA)
O próximo passo acontece em 2020, quando a Chang’e 5 colocará em ação a terceira e última fase do projeto. A ideia é trazer para a Terra as amostras e informações coletadas durante esse retiro lunar.
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