A Grande Infâmia (ou, arma-se o golpe definitivo na decência nacional)
02/12/2018 às 14:26
A grande infâmia foi marcada para o dia quatro de dezembro de 2018.
O lugar onde ocorrerá, com grande probabilidade, não poderia ser mais emblemático, mais simbólico: a Segunda Turma do STF, sob a presidência da também simbólica figura de Ricardo Lewandowski.
05/12/2018
Muitas manifestações de confiança de que a pretensão de Lula será derrotada, com base no absurdo mesmo da ação, na absoluta ausência de fundamentos jurídicos, já foram expressas. Mas essas manifestações estão cedendo à realidade fática e transformando-se em grande apreensão.
De fato, a alegação de que Moro, ao aceitar o convite para compor o ministério de Bolsonaro, demonstraria a sua parcialidade no julgamento do caso do tríplex do Guarujá, é de uma leviandade, de uma falsidade, que só de gente como Lula e seus defensores se poderia esperar. É cara de pau escarrada! Mas nem por isso esta alegação (nego-me a chamá-la de argumento) cretina deixará de ser pretexto para que notórios ‘juízes’ da notória Segunda Turma mandem soltar Lula.
Como demonstrarei abaixo, para esses ‘juízes’, togados em gabinetes de presidentes amigos (não raro de moralidade duvidosa), basta uma alegação qualquer, um pretexto boçal, para que uma decisão política – nada jurídica – seja adotada.
Primeiro, a sentença de Moro, de nove anos e seis meses de reclusão, foi imposta a Lula em 12 de julho de 2017, pelo menos um ano e três meses antes das eleições de 2018. Quem, na época, dava um centavo furado pela eleição de Bolsonaro? Moro, na época, nem o conhecia pessoalmente. Quem afirmava isso era a própria militância petista. Como então achar uma conexão entre o convite a Moro para o ministério de Bolsonaro e a sentença contra Lula? A simples cronologia e os fatos negam esta denúncia fajuta. Mas, para alguns ministros da notória Segunda Turma, a realidade fática não interessa, basta o pretexto.
Segundo, Moro poderia ter decretado, ao final da sentença, a prisão preventiva de Lula. Não o fez por “precaução”, segundo escreveu. Afinal, sua sentença era sólida, ocupando 218 páginas de forma objetiva, acompanhada de um calhamaço de provas incontestáveis e depoimentos.
Terceiro, em recurso ao TRF-4, Lula perdeu feio e teve a sentença de Moro majorada para 12 anos e um mês, por unanimidade. Mesmo assim, só após esgotados os embargos de declaração foi que o TRF-4 (e não Moro!) mandou prender Lula. Um detalhe geralmente ignorado, especialmente pela militância petista histérica: Lula não está preso por ordem de Moro, mas do TRF-4. Mas isto certamente não interessará a alguns ‘juízes’ da Segunda Turma: bastará o pretexto, sem dúvidas.
Lula recorreu ao STJ e lá teve a sentença de Moro confirmada, com a majoração imposta pelo TRF-4. Mas Moro é o foco único da “injusta” e “persecutória” prisão de Lula, segundo a propaganda lulopetista.
A presente ação de Lula, calcada em pretexto tão sólido quanto um banco de areia movediça, nem deveria ter sido recebida pelo Judiciário, vivêssemos em um País minimamente sério, com uma Suprema Corte minimamente respeitável. Se recebida, deveria ter sido rejeitada ‘in limine’, monocraticamente, como tantas outras vezes ocorre no STF. Se aceita - coisa absurda! -, Fachin poderia remetê-la ao pleno do STF, como já o fizera em outros casos. Desta vez preferiu enviá-la às raposas que dominam o galinheiro da Segunda Turma. Tudo isso a um custo que será pago pelo contribuinte. Custo que chegará a milhões de reais, que é o que deve ter custado ao contribuinte todo os exaustivos trâmites investigatórios e processuais, envolvendo a PF, a Receita, o MPF e o Judiciário. Milhões de reais que serão jogados na lata de lixo em nome de uma farsa judicial iniciada por Lula, mas que, com grande probabilidade, será acatada pela tristemente notória Segunda Turma do STF.
Que o STF é um Supremo Tribunal Tabajara, por conta dos seus ‘juízes’ concebidos, gestados e paridos em gabinetes de presidentes da República amigos (ou cúmplices, em casos extremos), isso todos sabemos. Anomalias como ter ministro-empresário (empresário de fato, mas de Direito, enrustido) que solta arqui-bandido compadre de casamento, sem se considerar impedido, ou ministro petista que rasga a constituição para facilitar a vida de ‘cumpanhera’ impinchada , ou ministro - anteriormente reprovado em concurso para juiz substituto - que solta bandido já condenado em segunda instância a mais de trinta anos de cadeia, só porque “reconhece” - sem julgar, porque não era o caso em tela - que o réu tem chance de ver a pena diminuída em julgamento futuro; todas essas anomalias, todas essas barbaridades desmoralizantes para uma suposta “corte de justiça” conhecemos bem, nós outros, os cidadãos de bem, não fiéis da seita do Lulopetismo e que desejamos passar o Brasil a limpo.
Como falei acima, para esses ‘juízes’, togados em gabinetes de presidentes amigos (não raro de moralidade duvidosa), basta uma alegação qualquer, um pretexto boçal, uma mera formalidade para ensejar uma decisão política – nada jurídica, por óbvio.
Correndo o risco de me tornar excessivamente longo, devo cumprir o prometido para confirmar porque temo - apesar do pretexto vazio, cínico e safado da ação de Lula - pela sua vitória na Segunda Turma do STF. Para isso, inevitavelmente, tenho que dedicar algum espaço à análise de alguns personagens que participarão do julgamento de 04 de dezembro.
1. Edson Fachin é petista histórico. Esta afirmação não incorre em dúvidas ou injustiça; basta que se assista e ouça seu discurso em comício de Dilma, em Curitiba, no ano eleitoral de 2014. Eis o vídeo, para não sobrar duvidas:
Muitas manifestações de confiança de que a pretensão de Lula será derrotada, com base no absurdo mesmo da ação, na absoluta ausência de fundamentos jurídicos, já foram expressas. Mas essas manifestações estão cedendo à realidade fática e transformando-se em grande apreensão.
De fato, a alegação de que Moro, ao aceitar o convite para compor o ministério de Bolsonaro, demonstraria a sua parcialidade no julgamento do caso do tríplex do Guarujá, é de uma leviandade, de uma falsidade, que só de gente como Lula e seus defensores se poderia esperar. É cara de pau escarrada! Mas nem por isso esta alegação (nego-me a chamá-la de argumento) cretina deixará de ser pretexto para que notórios ‘juízes’ da notória Segunda Turma mandem soltar Lula.
Como demonstrarei abaixo, para esses ‘juízes’, togados em gabinetes de presidentes amigos (não raro de moralidade duvidosa), basta uma alegação qualquer, um pretexto boçal, para que uma decisão política – nada jurídica – seja adotada.
Primeiro, a sentença de Moro, de nove anos e seis meses de reclusão, foi imposta a Lula em 12 de julho de 2017, pelo menos um ano e três meses antes das eleições de 2018. Quem, na época, dava um centavo furado pela eleição de Bolsonaro? Moro, na época, nem o conhecia pessoalmente. Quem afirmava isso era a própria militância petista. Como então achar uma conexão entre o convite a Moro para o ministério de Bolsonaro e a sentença contra Lula? A simples cronologia e os fatos negam esta denúncia fajuta. Mas, para alguns ministros da notória Segunda Turma, a realidade fática não interessa, basta o pretexto.
Segundo, Moro poderia ter decretado, ao final da sentença, a prisão preventiva de Lula. Não o fez por “precaução”, segundo escreveu. Afinal, sua sentença era sólida, ocupando 218 páginas de forma objetiva, acompanhada de um calhamaço de provas incontestáveis e depoimentos.
Terceiro, em recurso ao TRF-4, Lula perdeu feio e teve a sentença de Moro majorada para 12 anos e um mês, por unanimidade. Mesmo assim, só após esgotados os embargos de declaração foi que o TRF-4 (e não Moro!) mandou prender Lula. Um detalhe geralmente ignorado, especialmente pela militância petista histérica: Lula não está preso por ordem de Moro, mas do TRF-4. Mas isto certamente não interessará a alguns ‘juízes’ da Segunda Turma: bastará o pretexto, sem dúvidas.
Lula recorreu ao STJ e lá teve a sentença de Moro confirmada, com a majoração imposta pelo TRF-4. Mas Moro é o foco único da “injusta” e “persecutória” prisão de Lula, segundo a propaganda lulopetista.
A presente ação de Lula, calcada em pretexto tão sólido quanto um banco de areia movediça, nem deveria ter sido recebida pelo Judiciário, vivêssemos em um País minimamente sério, com uma Suprema Corte minimamente respeitável. Se recebida, deveria ter sido rejeitada ‘in limine’, monocraticamente, como tantas outras vezes ocorre no STF. Se aceita - coisa absurda! -, Fachin poderia remetê-la ao pleno do STF, como já o fizera em outros casos. Desta vez preferiu enviá-la às raposas que dominam o galinheiro da Segunda Turma. Tudo isso a um custo que será pago pelo contribuinte. Custo que chegará a milhões de reais, que é o que deve ter custado ao contribuinte todo os exaustivos trâmites investigatórios e processuais, envolvendo a PF, a Receita, o MPF e o Judiciário. Milhões de reais que serão jogados na lata de lixo em nome de uma farsa judicial iniciada por Lula, mas que, com grande probabilidade, será acatada pela tristemente notória Segunda Turma do STF.
Que o STF é um Supremo Tribunal Tabajara, por conta dos seus ‘juízes’ concebidos, gestados e paridos em gabinetes de presidentes da República amigos (ou cúmplices, em casos extremos), isso todos sabemos. Anomalias como ter ministro-empresário (empresário de fato, mas de Direito, enrustido) que solta arqui-bandido compadre de casamento, sem se considerar impedido, ou ministro petista que rasga a constituição para facilitar a vida de ‘cumpanhera’ impinchada , ou ministro - anteriormente reprovado em concurso para juiz substituto - que solta bandido já condenado em segunda instância a mais de trinta anos de cadeia, só porque “reconhece” - sem julgar, porque não era o caso em tela - que o réu tem chance de ver a pena diminuída em julgamento futuro; todas essas anomalias, todas essas barbaridades desmoralizantes para uma suposta “corte de justiça” conhecemos bem, nós outros, os cidadãos de bem, não fiéis da seita do Lulopetismo e que desejamos passar o Brasil a limpo.
Como falei acima, para esses ‘juízes’, togados em gabinetes de presidentes amigos (não raro de moralidade duvidosa), basta uma alegação qualquer, um pretexto boçal, uma mera formalidade para ensejar uma decisão política – nada jurídica, por óbvio.
Correndo o risco de me tornar excessivamente longo, devo cumprir o prometido para confirmar porque temo - apesar do pretexto vazio, cínico e safado da ação de Lula - pela sua vitória na Segunda Turma do STF. Para isso, inevitavelmente, tenho que dedicar algum espaço à análise de alguns personagens que participarão do julgamento de 04 de dezembro.
1. Edson Fachin é petista histórico. Esta afirmação não incorre em dúvidas ou injustiça; basta que se assista e ouça seu discurso em comício de Dilma, em Curitiba, no ano eleitoral de 2014. Eis o vídeo, para não sobrar duvidas:
FONTE;https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/12412/a-grande-infamia-ou-arma-se-o-golpe-definitivo-na-decencia-nacional
https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/12428/de-mulher-para-mulher-zambelli-acusa-rosario-por-autoria-de-lei-que-beneficiou-estupradores
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