GREVE GERAL BELOHORIZONTE MINAS GERAIS BRASIL 28/04/2017 CONTRA AS INJUSTIÇA DOS POLITICOS CORRUPTOS DO BRASIL.
Greve geral para metrô e fecha estações do Move, mas ônibus circulam parcialmente
28/04/2017 - 07h43 - Atualizado 10h21
Compartilhe
Plataformas vazias na Estação do Move Metropolitano
A greve geral começou nas primeiras horas desta sexta-feira (28) em todo o país. Em Belo Horizonte, os trabalhadores que saíram de casa se depararam com os portões do metrô fechados. Os ônibus estão rodando com frota reduzida, mas os pontos da capital estão vazios e algumas estações de Move, como Venda Nova, Pampulha, São Gabriel e Diamante estão completamente paralisadas, conforme a BHTrans.
28/04/2017
Na estação Vilarinho, em Venda Nova, que concentra metrô, ônibus, Move e Move Metropolitano, poucas pessoas transitavam pelas plataformas às 6h30. O pedreiro Sebastião Ribeiro, de 60 anos, ficou surpreso ao ver que alguns ônibus operam com funcionamento normal. "Achei que todos os rodoviários iam parar. Se não tem ônibus, ninguém trabalha e acho a greve uma boa porque o país precisa de melhorias", diz.
Ônibus parados na Estação Vilarinho, em Venda Nova
Quem depende do metrô para ir para o trabalho nesta manhã não conseguiu chegar ao destino. Sem funcionários e com as grades fechadas, o transporte está completamente parado. O porteiro Márcio Lacerda, de 51 anos, conseguiu chegar até a estação Vilarinho utilizando o serviço Suplementar, mas, até as 7 horas ainda estava procurando uma alternativa para ir ao serviço.
Na estação Venda Nova dezenas de pessoas aguardam atividade dos transportes do lado de fora do prédio. As portas da garagem estão trancadas por manifestantes e os ônibus estão com atividade suspensa desde meia noite, segundo funcionários do terminal. A Polícia Militar também está no local para fazer a segurança. Conforme a corporação, não houve tumulto e o protesto segue pacífico.
A faxineira Maria José da Silva, de 56 anos, não conseguiu chegar ao trabalho e acredita que o movimento prejudica as parcelas mais pobres da população. "A gente precisa ir trabalhar, senão eles cortam o ponto. Já somos pobres e aí ainda temos que ficar aguardando ônibus que não vai sair. A gente fica com medo de perder o emprego", diz.
Transtorno
Em uma lanchonete na estação Vilarinho, o movimento pela manhã estava muito menor do que nos dias anteriores. A atendente Maria Helena de Souza, de 41 anos, conseguiu chegar ao trabalho, mas conta que, até o momento, não havia feito nenhuma venda. "Em dias normais, já teria vendido uns cem cafezinhos. Está super vazio, dá até medo de ficar sozinha aqui", conta.
Maria Helena apoia a greve porque acha que as reformas irão prejudicar as classes baixas e os trabalhadores. "Acho que tinha que parar tudo, mas tudo mesmo. É ruim isso, só consegui vir porque moro aqui perto, mas meus colegas de trabalho não puderam pegar os ônibus. Isso dificulta até a atividade", reforça.
Multa
A CBTU lamentou, por meio de nota, o descumprimento da liminar que exigia escala mínima no metrô de BH, com 80% dos trens circulando nos horários de pico, e frisou que o ato impõe multa de R$ 250 mil, a ser paga pelo Sindicato dos Metroviários (SINDIMETRO-MG). Por dia, o metrô realiza em média 275 viagens, atendendo cerca de 210 mil usuários.
28/04/2017 - 10h04 - Atualizado 10h33
Primeiros grupos de manifestantes começam a chegar à Praça da Estação para protestar contra as reformas do governo federal
Manifestantes começam a chegar à Praça da Estação, em ato contra as reformas Trabalhista e da Previdência, na manhã desta sexta-feira (28), apesar da forte chuva que cai em Belo Horizonte.
Os manifestantes chegam a pé e em ônibus organizados por movimentos sociais e sindicatos. Da Praça da Estação, o movimento seguirá para a Avenida Afonso Pena.
A presidente da CUT-MG e do SindUte, Beatriz Cerqueira, minimizou o impacto da chuva no esvaziamento da mobilização. "Hoje o sol também fez greve", brincou . "Mas a reunião das pessoas na praça e nas ruas é uma consequência da mobilização. O mais importante e objetivo principal do dia de hoje é a paralisação é isso tem sido alcançado", afirma.
Ana Paula Lima
Vista lateral da chegada dos manifestantes à Praça da Estação para protesto contra reformas da Previdência e trabalhista
"Estamos mostrando nossa indignação com esse processo de retirada de direitos", afirmou Olga da Silva, do Movimento Feminino Popular.
"Essa conjuntura de reformas retira parte substancial dos direitos assegurados aos trabalhadores, mas vende uma ideia de modernização das relações trabalhistas", afirmpou o servidor público Daniel Fernandes.
O discurso é semelhante ao de Luciana Leonardo Pereira, funcionária aposentada da Caixa. "Temos que fazer um país mais cidadão, onde todos tenham direito às necessidades básicas, e não é este o caminho que estamos percorrendo atualmente", disse.
Lojas e serviços paralisados
Na avenida Paraná, no coração do Centro da Cidade, várias lojas ainda se encontram com as portas cerradas, após o horário normal de abertura, às 9h. Próximo à Praça Sete, no entanto, a maior parte das lojas estava abrindo ou já abertas.
O BH-Resolve também não havia aberto. Uma placa na entrada afirmava que não havia previsão de início das atividades, já que colaboradores do órgão não haviam conseguido chegar.
"Tinha um processo hoje para resolver com o PROCON do BH-Resolve. Trabalho em Nova Lima e não tenho como voltar depois. Corro o risco de pagar uma multa", afirma o autônomo Orlando Silva, 58.
FONTE;http://hojeemdia.com.br/primeiro-plano/greve-geral-para-metrô-e-fecha-estações-do-move-mas-ônibus-circulam-parcialmente-1.461073
Na estação Vilarinho, em Venda Nova, que concentra metrô, ônibus, Move e Move Metropolitano, poucas pessoas transitavam pelas plataformas às 6h30. O pedreiro Sebastião Ribeiro, de 60 anos, ficou surpreso ao ver que alguns ônibus operam com funcionamento normal. "Achei que todos os rodoviários iam parar. Se não tem ônibus, ninguém trabalha e acho a greve uma boa porque o país precisa de melhorias", diz.
Ônibus parados na Estação Vilarinho, em Venda Nova
Quem depende do metrô para ir para o trabalho nesta manhã não conseguiu chegar ao destino. Sem funcionários e com as grades fechadas, o transporte está completamente parado. O porteiro Márcio Lacerda, de 51 anos, conseguiu chegar até a estação Vilarinho utilizando o serviço Suplementar, mas, até as 7 horas ainda estava procurando uma alternativa para ir ao serviço.
Na estação Venda Nova dezenas de pessoas aguardam atividade dos transportes do lado de fora do prédio. As portas da garagem estão trancadas por manifestantes e os ônibus estão com atividade suspensa desde meia noite, segundo funcionários do terminal. A Polícia Militar também está no local para fazer a segurança. Conforme a corporação, não houve tumulto e o protesto segue pacífico.
A faxineira Maria José da Silva, de 56 anos, não conseguiu chegar ao trabalho e acredita que o movimento prejudica as parcelas mais pobres da população. "A gente precisa ir trabalhar, senão eles cortam o ponto. Já somos pobres e aí ainda temos que ficar aguardando ônibus que não vai sair. A gente fica com medo de perder o emprego", diz.
Transtorno
Em uma lanchonete na estação Vilarinho, o movimento pela manhã estava muito menor do que nos dias anteriores. A atendente Maria Helena de Souza, de 41 anos, conseguiu chegar ao trabalho, mas conta que, até o momento, não havia feito nenhuma venda. "Em dias normais, já teria vendido uns cem cafezinhos. Está super vazio, dá até medo de ficar sozinha aqui", conta.
Maria Helena apoia a greve porque acha que as reformas irão prejudicar as classes baixas e os trabalhadores. "Acho que tinha que parar tudo, mas tudo mesmo. É ruim isso, só consegui vir porque moro aqui perto, mas meus colegas de trabalho não puderam pegar os ônibus. Isso dificulta até a atividade", reforça.
Multa
A CBTU lamentou, por meio de nota, o descumprimento da liminar que exigia escala mínima no metrô de BH, com 80% dos trens circulando nos horários de pico, e frisou que o ato impõe multa de R$ 250 mil, a ser paga pelo Sindicato dos Metroviários (SINDIMETRO-MG). Por dia, o metrô realiza em média 275 viagens, atendendo cerca de 210 mil usuários.
28/04/2017 - 10h04 - Atualizado 10h33
Primeiros grupos de manifestantes começam a chegar à Praça da Estação para protestar contra as reformas do governo federal
Manifestantes começam a chegar à Praça da Estação, em ato contra as reformas Trabalhista e da Previdência, na manhã desta sexta-feira (28), apesar da forte chuva que cai em Belo Horizonte.
Os manifestantes chegam a pé e em ônibus organizados por movimentos sociais e sindicatos. Da Praça da Estação, o movimento seguirá para a Avenida Afonso Pena.
A presidente da CUT-MG e do SindUte, Beatriz Cerqueira, minimizou o impacto da chuva no esvaziamento da mobilização. "Hoje o sol também fez greve", brincou . "Mas a reunião das pessoas na praça e nas ruas é uma consequência da mobilização. O mais importante e objetivo principal do dia de hoje é a paralisação é isso tem sido alcançado", afirma.
Ana Paula Lima
Vista lateral da chegada dos manifestantes à Praça da Estação para protesto contra reformas da Previdência e trabalhista
"Estamos mostrando nossa indignação com esse processo de retirada de direitos", afirmou Olga da Silva, do Movimento Feminino Popular.
"Essa conjuntura de reformas retira parte substancial dos direitos assegurados aos trabalhadores, mas vende uma ideia de modernização das relações trabalhistas", afirmpou o servidor público Daniel Fernandes.
O discurso é semelhante ao de Luciana Leonardo Pereira, funcionária aposentada da Caixa. "Temos que fazer um país mais cidadão, onde todos tenham direito às necessidades básicas, e não é este o caminho que estamos percorrendo atualmente", disse.
Lojas e serviços paralisados
Na avenida Paraná, no coração do Centro da Cidade, várias lojas ainda se encontram com as portas cerradas, após o horário normal de abertura, às 9h. Próximo à Praça Sete, no entanto, a maior parte das lojas estava abrindo ou já abertas.
O BH-Resolve também não havia aberto. Uma placa na entrada afirmava que não havia previsão de início das atividades, já que colaboradores do órgão não haviam conseguido chegar.
"Tinha um processo hoje para resolver com o PROCON do BH-Resolve. Trabalho em Nova Lima e não tenho como voltar depois. Corro o risco de pagar uma multa", afirma o autônomo Orlando Silva, 58.
FONTE;http://hojeemdia.com.br/primeiro-plano/greve-geral-para-metrô-e-fecha-estações-do-move-mas-ônibus-circulam-parcialmente-1.461073
Geen opmerkings nie :
Plaas 'n opmerking