Olavo: “O fundador da sociologia, Émile Durkheim , já tinha descoberto que a capacidade que as sociedades têm de PERCEBER A ANOMALIA é limitada. Então, quando uma loucura dura muito tempo, ela vira normal, e ninguém mais repara. E isso está acontecendo no Brasil há mais de meio século. Só que agora despertou a consciência: “ah, o país está louco mesmo, tudo isso é loucura, nós estamos vivendo uma alucinação e TEM QUE PARAR JÁ, se não vamos todos morrer. Agora é a grande chance, ESSA TOMADA DE CONSCIÊNCIA TEM QUE SER APROFUNDADA, e não pode parar tão cedo, nós temos realmente que REFAZER O BRASIL, refazer as instituições. Nossas instituições? A Nova República FOI FEITA PARA ISSO. A Nova República é do PT e do PSDB, para eles ficarem por cima eternamente.”
"O crime organizado existe em toda parte. A diferença do Brasil é que crime organizado se apossou do Estado inteiro. É este processo que nós temos de compreender e saber como é que vamos desmontar".
"O crime organizado existe em toda parte. A diferença do Brasil é que crime organizado se apossou do Estado inteiro. É este processo que nós temos de compreender e saber como é que vamos desmontar".
09/04/2016
Outros comentários de Olavo de Carvalho no hangout, transcritos por Carla Farinazzi:
“Em 93, enquanto o PT estava cortando cabeças e fazendo o movimento pela ‘ética’, o partido já estava montando o serviço de informações que depois serviria de base para Mensalão, Petrolão etc.”
“Em 93, enquanto o PT estava cortando cabeças e fazendo o movimento pela ‘ética’, o partido já estava montando o serviço de informações que depois serviria de base para Mensalão, Petrolão etc.”
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“Vejo os vídeos da Joice Hasselman e O Antagonista todos os dias — dizem que os caras lá não gostam de mim, mas eu gosto deles.”
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Joice Hasselman: – Quem é seu público-alvo?
Olavo de Carvalho: – Eu já tenho meus alunos e leitores, mas gostaria que o pessoal das lideranças dos movimentos participasse, e todos aqueles que querem lutar – é preciso CONHECER O INIMIGO, mas muita gente age com base em impressões que são criadas pela mídia.
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“Eu saí d’O Globo em 2005, [e depois que saí] meu público CENTUPLICOU. (…) Nós não precisamos da grande mídia para NADA, pois nós estamos dizendo a verdade como nós a estamos vendo. (…) Quem é a grande mídia no Brasil hoje? NÓS!”
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“Eu conheço essa gente [da grande mídia] há meio século, eu sei como isso funciona. A pressão é desgraçada. O pessoal do jornalismo é pior que máfia, viraram uma força reacionária, não querem que a notícia saia, eles têm horror de notícia.”
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“Desde o início dos movimentos populares, cada um tinha uma reivindicação ‘eu sou a favor do impeachment’, ‘eu sou a favor da intervenção militar’ etc., e tudo isso é tática. Nenhuma tática substitui uma estratégia, e todas as táticas têm de ser aproveitadas em seu momento específico e ninguém entende isso. As várias táticas viraram partidos.
Esses caras estão endoidando e imbecilizando os brasileiros há 40 anos, desde a escola primária. E o pessoal tem uma boa intenção, mas não tem orientação, não enxerga claro.
Eu sou a favor de tudo isso, enquadrado numa estratégia
O meu curso é para facilitar às pessoas a discussão estratégica, eu estou estudando isso há 40 anos. É possível uma ciência política que entenda os acontecimentos e explique os seus desenvolvimentos certos, possíveis, prováveis etc.”
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“A classe estudantil é a matriz da classe política. O sujeito que é estudante hoje, será o político amanhã. Agora, se neguinho já começa a roubar quando está na faculdade, o que ele não vai fazer quando chegar lá?”
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“Se esses deputados e o pessoal do STF começarem com nhén-nhén-nhén, começarem a querer enrolar, nós temos que partir para a DESOBEDIÊNCIA CIVIL PACÍFICA MACIÇA. Isto já deu certo em tantos lugares. Eu recomendo os livros do Gene Sharp, que ensina como é que se faz isso. Nós ainda não precisamos disso, mas talvez precisemos nos próximos meses, e daí não podemos hesitar não.”
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“O brasileiro está mais consciente politicamente do que o norte-americano, hoje em dia.”
FONTE;http://www.midiasemmascara.org/artigos/cultura/16447-2016-04-08-20-23-34.html
| 08 ABRIL 2016
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