25/02/2016 06:59 - Atualizado em 25/02/2016 06:59
25/02/2016 06:59 - Atualizado em 25/02/2016 06:59
Descontentes, deputados do PMDB ameaçam romper 'casamento' de 18 anos com PT mineiro
O relacionamento ruim do governador Fernando Pimentel (PT) com os dez deputados
do PMDB na Assembleia Legislativa de Minas Gerais levou o grupo de parlamentares
peemedebistas a se reunir nessa quarta (24/02/2016) para conversar sobre um possível rompimento
com o governo e a consequente saída da base governista.
O relacionamento ruim do governador Fernando Pimentel (PT) com os dez deputados
do PMDB na Assembleia Legislativa de Minas Gerais levou o grupo de parlamentares
peemedebistas a se reunir nessa quarta (24/02/2016) para conversar sobre um possível rompimento
com o governo e a consequente saída da base governista.
Categorias ameaçam parar EM 02/03/2016 em protesto ao
corte de verba anunciado pelo Estado DE MINAS GERAIS .
Dentre os motivos da insatisfação dos deputados, o mais grave para eles foi a falta de diálogo
na construção da reforma administrativa, que deve ser anunciada pelo governo na
semana que vem. O contingenciamento de R$ 2 bilhões no Estado, detalhado
na segunda-feira (22), também desagradou os parlamentares.
O vice-líder de governo, Cabo Júlio (PMDB), protocolou esta semana pedido de saída
do cargo e afirmou que já não exerce mais as funções de vice-líder na Casa, tamanho
o descontentamento.
“O governo está se relacionando muito mal com o parlamento. Sequer fomos
ouvidos ou consultados sobre a reforma. O que vai acontecer agora é que
o projeto de lei vai chegar à Assembleia e não vai andar, porque vamos obstruir
a pauta”, prometeu.
Sedru
Segundo Cabo Júlio, o secretário de Estado de Desenvolvimento Regional,
Política Urbana e Gestão Metropolitana (Sedru), Tadeu Martins Leite (PMDB),
não foi informado sobre o corte de 80% na pasta que comanda. “O contingenciamento
foi anunciado sem comunicado ao secretário ou à bancada”.
Contudo, de acordo com Cabo Júlio, a decisão pessoal de saída da vice-liderança foi
tomada após o corte de cerca de R$ 360 milhões do Instituto de Previdência
dos Servidores Militares (IPSM), também anunciado por Pimentel.
Outros parlamentares, que pediram que não fossem citados, confirmaram a
onda de insatisfação com o governo. Assim como Cabo Júlio, os peemedebistas
Iran Barbosa e João Magalhães teriam confirmado a saída da base. “Não
queremos um relacionamento desgastado aqui, a exemplo do que acontece
em Brasília”, completou Cabo Júlio.
Para o líder de governo, Durval Ângelo (PT), o “casamento” PT-PMDB é
“insolúvel”. “Sempre teremos conflitos. Mas é uma aliança de 18 anos em
Minas que não pode acabar”.
Dentre os motivos da insatisfação dos deputados, o mais grave para eles foi a falta de diálogo
na construção da reforma administrativa, que deve ser anunciada pelo governo na
semana que vem. O contingenciamento de R$ 2 bilhões no Estado, detalhado
na segunda-feira (22), também desagradou os parlamentares.
O vice-líder de governo, Cabo Júlio (PMDB), protocolou esta semana pedido de saída
do cargo e afirmou que já não exerce mais as funções de vice-líder na Casa, tamanho
o descontentamento.
“O governo está se relacionando muito mal com o parlamento. Sequer fomos
ouvidos ou consultados sobre a reforma. O que vai acontecer agora é que
o projeto de lei vai chegar à Assembleia e não vai andar, porque vamos obstruir
a pauta”, prometeu.
Sedru
Segundo Cabo Júlio, o secretário de Estado de Desenvolvimento Regional,
Política Urbana e Gestão Metropolitana (Sedru), Tadeu Martins Leite (PMDB),
não foi informado sobre o corte de 80% na pasta que comanda. “O contingenciamento
foi anunciado sem comunicado ao secretário ou à bancada”.
Contudo, de acordo com Cabo Júlio, a decisão pessoal de saída da vice-liderança foi
tomada após o corte de cerca de R$ 360 milhões do Instituto de Previdência
dos Servidores Militares (IPSM), também anunciado por Pimentel.
Outros parlamentares, que pediram que não fossem citados, confirmaram a
onda de insatisfação com o governo. Assim como Cabo Júlio, os peemedebistas
Iran Barbosa e João Magalhães teriam confirmado a saída da base. “Não
queremos um relacionamento desgastado aqui, a exemplo do que acontece
em Brasília”, completou Cabo Júlio.
Para o líder de governo, Durval Ângelo (PT), o “casamento” PT-PMDB é
“insolúvel”. “Sempre teremos conflitos. Mas é uma aliança de 18 anos em
Minas que não pode acabar”.
Categorias ameaçam parar em protesto ao
corte de verba anunciado pelo Estado
Redução do patrulhamento nas ruas, delegacias com atendimento restrito a crimes mais
graves e trabalhos de resgate mais lentos. Esses são os problemas esperados com
o corte orçamentário na segurança pública em Minas, anunciado na última segunda-feira
pelo governo do Estado.
Contra o corte da verba no setor, que deve chegar a R$ 360 milhões, policiais militares,
delegados e investigadores da Polícia Civil ameaçam paralisar as atividades em protesto.
Um ato público está marcado para a próxima quarta-feira na praça da Assembleia Legislativa.
Durante o encontro, os servidores também farão manifesto contra o escalonamento salarial.
Além da preocupação no comprometimento do serviço de segurança pública prestado à
população, os militares não aceitam a redução prevista no fundo do Instituto de Previdência
Social Militar (IPSM). O temor é o de que a apropriação do recurso para o caixa único
do Estado prejudique a assistência previdenciária.
“A saúde do militar e de sua família não pode ficar comprometida. Isso afetará diretamente
a qualidade do serviço no combate ao crime”, declaraou o presidente a Associação dos
Praças Policiais Militares e Bombeiros de Minas Gerais (Aspra-MG), sargento Marco Antônio Bahia.
Em nota publicada na intranet da Polícia Militar (PM), o comandante-geral da corporação,
Marco Antônio Bianchini, disse estar surpreso e descontente com a notícia do corte na
verba da Previdência. Ao garantir o pleno funcionamento do serviço, afirmou que irá
negociar com o governo.
Gastos comprometidos
A estruturação da PM também deverá sofrer cortes. A previsão é a de que haja redução
de R$ 70 milhões no recurso empregado na melhoria do serviço. “Quando isso acontece
há uma recomendação para diminuir os gastos com combustível. Além disso, por falta de
dinheiro para a compra de peças, viaturas não recebem manutenção”, denunciou um oficial
que pediu anonimato.
Dados da Secretaria de Estado de Planejamento (Seplag) mostram que houve um
aumento no orçamento de custeio da corporação, que passou de R$ 164,8 milhões
no ano passado para R$ 175,7 milhões em 2016. Porém, quem trabalha na prevenção
de crimes nas ruas diz não ser bem assim, e que “os reajustes operacionais já
começaram”. “Poucas viaturas estão sendo empregadas no patrulhamento na
Grande BH. O objetivo é evitar gastos”, contou um outro oficial que não quis ser identificado.
Polícia Civil
Na Polícia Civil, instauração de inquéritos, imprescíndivel para a apuração
de crimes, e operações policiais poderão ser comprometidas. “Não teremos
insumos para a área administrativa e nem para a compra de combustível e manutenção
de viaturas, sem falar que a estrutura das delegacias está precária”, alerta o
presidente do Sindicato dos Delegados de Polícia de Minas Gerais (Sindepominas),
Marco Antônio Assis.
Ele também afirma ser possível a suspensão da nomeação dos 500 novos investigadores
da corporação, prevista para o segundo semestre. “Afeta o resultado das investigações
”. Em janeiro, mil novos policiais foram nomeados.
Em nota, a Seplag garantiu que não há corte na previdência da PM e que o reajuste
orçamentário não afetarão os benefícios prestados. A pasta também informou
que não haverá interrupção na compra de equipamentos essenciais, como munição
, fardamento e combustível.
Aprovação de projeto garante promoção a 2 mil soldados
Apesar do anúncio de reajuste nas contas do governo do Estado, 2 mil soldados
serão promovidos a cabo, hoje, em Minas Gerais. A confirmação para a elevação
de cargo foi anunciada após a aprovação, na Assembleia, do projeto de lei 3.173/2016.
O texto fixa o número do efetivo da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros para até 2019.
Segundo o chefe da assessoria de imprensa da PM, capitão Flávio Santiago, as
promoções estão previstas no regimento interno da corporação. O benefício vale
para militares que tiverem oito anos de serviço e preencherem requisitos necessários,
como não ter na ficha processos administrativos.
O projeto estabelece que os comandos realizem a promoção do soldado no momento
em que completa o tempo de serviço necessário.
“Anteriormente, essa determinação, presente no regimento interno, estabelecia a
promoção apenas quando havia vagas disponíveis”, explica o presidente da
Associação dos Praças Policiais Militares e Bombeiros (Aspra-MG), Marco Antônio Bahia.
Com isso, os novos cabos passam a ter um reajuste salarial que alcança a média
de R$ 5 mil. Atualmente, o salário de um soldado de 1ª classe é de R$ 4 mil.
Novas promoções
A expectativa agora é para que, ainda em agosto, o governo do Estado envie
à Assembleia uma proposta contendo o cronograma para a elevação de cargos
da PM de 2017 a 2019.
500 investigadores deixarão de ser nomeados devido ao corte orçamentário
anunciado pelo governo, de acordo com o Sindepominas, mas o Estado nega
A assessoria de imprensa da Polícia Civil informou que mantém o
A assessoria de imprensa da Polícia Civil informou que mantém o
cronograma de nomeações estabelecido pela legislação
Especialista em direito previdenciário, o professor Anderson Avelino, da PUC Minas,
Especialista em direito previdenciário, o professor Anderson Avelino, da PUC Minas,
afirma que o corte no IPSM traz risco na assistência do servidor e que não há
garantia de retorno ao fundo
FONTE;http://www.hojeemdia.com.br/noticias/politica/descontentes-deputados-do-pmdb-ameacam-romper-casamento-de-18-anos-com-pt-mineiro-1.381515
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