Depois de inúmeros relatos de experiências de quase morte, que datam desde a Grécia antiga, a ciência parece determinada a explorar a natureza deste fenômeno.
Um novo projeto tem como objetivo determinar se essa experiência é um evento fisiológico (como um truque da nossa mente) ou se é uma evidência de que a consciência humana é muito mais complicada do que jamais se pensou.
27/05/2014
Em meio a tantas perguntas, o Projeto Consciência Humana vai tentar responder algumas por meio de um estudo em colaboração com mais de 25 centros médicos nos EUA, Canadá e Europa. Com a expectativa de recrutamento de 1.500 pacientes durante 36 meses, o estudo irá analisar tudo o que acontece com o cérebro humano durante uma parada cardíaca, desde níveis de oxigênio até a capacidade de recordar imagens. O estudo da consciência humana durante a morte clínica (quando não há atividade cerebral) é o aspecto mais intrigante do estudo. Cogita-se que a experiência de quase morte poderia ser outro estado de consciência, com um conjunto diferente de regras que os métodos científicos atuais não podem explicar.
Separação do corpo e luz no fim do túnel
De acordo com pesquisadores do projeto, entre 10% e 20% dos pacientes que foram ressuscitados de uma parada cardíaca passam por experiências de quase morte (contudo, este número pode variar). Tipicamente, ela é descrita em uma progressão de estágios. Primeiro, a pessoa sente uma sensação de paz, depois parece que ocorre uma separação do corpo. Então, a pessoa entra numa escuridão e vê uma luz no fim do túnel. Finalmente, a pessoa interage com alguma entidade descrita como Deus, Alá ou uma força cósmica do universo. Durante o tempo que as pessoas descrevem estar fora do seu corpo físico, ela falam que experimentam uma sensação de estar flutuando sobre o corpo ou perto do teto onde tudo está acontecendo. Este aspecto da experiência é importante no estudo. Em uma fase inicial, os ambientes médicos que participarão do projeto terão prateleiras fixadas no alto das paredes, onde serão colocadas imagens estáticas, de modo que só possam ser vista do teto. Os pesquisadores vão testar se os pacientes são capazes de lembrar dessas imagens. Se alguns conseguirem, então o estudo seguirá outras vertentes. Contudo, se não houver nenhuma lembrança das imagens, o estudo irá concluir que a sensação de flutuação é um truque da mente.
27/05/2014
Em meio a tantas perguntas, o Projeto Consciência Humana vai tentar responder algumas por meio de um estudo em colaboração com mais de 25 centros médicos nos EUA, Canadá e Europa. Com a expectativa de recrutamento de 1.500 pacientes durante 36 meses, o estudo irá analisar tudo o que acontece com o cérebro humano durante uma parada cardíaca, desde níveis de oxigênio até a capacidade de recordar imagens. O estudo da consciência humana durante a morte clínica (quando não há atividade cerebral) é o aspecto mais intrigante do estudo. Cogita-se que a experiência de quase morte poderia ser outro estado de consciência, com um conjunto diferente de regras que os métodos científicos atuais não podem explicar.
Separação do corpo e luz no fim do túnel
De acordo com pesquisadores do projeto, entre 10% e 20% dos pacientes que foram ressuscitados de uma parada cardíaca passam por experiências de quase morte (contudo, este número pode variar). Tipicamente, ela é descrita em uma progressão de estágios. Primeiro, a pessoa sente uma sensação de paz, depois parece que ocorre uma separação do corpo. Então, a pessoa entra numa escuridão e vê uma luz no fim do túnel. Finalmente, a pessoa interage com alguma entidade descrita como Deus, Alá ou uma força cósmica do universo. Durante o tempo que as pessoas descrevem estar fora do seu corpo físico, ela falam que experimentam uma sensação de estar flutuando sobre o corpo ou perto do teto onde tudo está acontecendo. Este aspecto da experiência é importante no estudo. Em uma fase inicial, os ambientes médicos que participarão do projeto terão prateleiras fixadas no alto das paredes, onde serão colocadas imagens estáticas, de modo que só possam ser vista do teto. Os pesquisadores vão testar se os pacientes são capazes de lembrar dessas imagens. Se alguns conseguirem, então o estudo seguirá outras vertentes. Contudo, se não houver nenhuma lembrança das imagens, o estudo irá concluir que a sensação de flutuação é um truque da mente.
Isso pode estar acontecendo?
Os pesquisadores dizem que o projeto é importante por duas razões: primeiro, estudos publicados mostram que pessoas que passam por uma parada cardíaca possuem lembranças específicas e demonstram consciência. Segundo, durante o ataque cardíaco não há atividade cerebral registrada. Então, o cruzamento destes fatos leva à inúmeras perguntas, entre elas: será que isso é real? Isso pode estar realmente acontecendo?
Ainda assim, a resposta poderá estar atribuída à complexidade da mente humana, e não, como alguns acreditam, uma experiência espiritual universal, ou mesmo um novo campo da ciência. O certo é que nosso cérebro esconde muitos mistério que, provavelmente, nunca serão revelados.
Fonte: http://noticias.seuhistory.com/experiencias-de-quase-morte-um-truque-da-nossa-mente-ou-algo-real#sthash.mGvKgSmL.dpuf
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