Há greve em algumas cidades, e em outras os policiais não respondem às ordens de seus superiores.
A falta de policiamento ocorria nas províncias de Buenos Aires, Chaco, Chubut, Corrientes, Entre Ríos, Jujuy, Santa Fé, San Luís e Tucumán.
09/12/2013
Policiais em greve bloqueiam rua em La Plata
No fim de semana, os policiais da província de Rio Negro também deixaram de trabalhar até fazer um acordo com o governo estadual.
No domingo, a crise chegou à maior província do país, Buenos Aires, com protestos na cidade de La Plata --sede do governo estadual -- e saques em Mar del Plata, um dos principais destinos turísticos da Argentina.
O prefeito do balneário, a 400 km de Buenos Aires, pediu para as lojas não abrirem.
Em Concórdia, município de Entre Ríos a 415 km da capital, a greve provocou muitos saques na madrugada desta segunda-feira. Uma pessoa morreu e 25 ficaram feridas.
A Casa Rosada afirma que "há um complô desestabilizador" e que algumas forças políticas como o massismo, ligado ao deputado eleito Sergio Massa, estariam por trás das convocações de saques pelas redes sociais.
O ministro da Justiça, Julio Alak, afirmou que os saques são organizados e os protestos policiais são ilegais, já que a segurança é um direito essencial da população.
O governador de Buenos Aires, Daniel Scioli, que estava no Rio de Janeiro para o encontro da fundação do ex-presidente americano Bill Clinton, antecipou seu retorno ao país.
Nesta segunda-feira à tarde, ele anunciou um aumento salarial para a polícia do Estado, mas os policiais rechaçaram a medida e continuavam fora de seus postos de trabalho.
A crise teve início na semana passada, quando os policiais de Córdoba, segunda maior cidade do país, entraram em greve e mais de 1.000 lojas foram saqueadas.
Nesta segunda-feira, o arcebispo de Córdoba, Carlos Ñáñez, disse que o papa Francisco lhe telefonou para saber como estava a situação na cidade.FONTE;FOLHA
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