Apesar do desempenho pífio da economia em 2012, com crescimento que deve ficar abaixo de 1%, quase metade dos brasileiros acredita que a economia do país vai melhorar nos próximos meses.
Empresariado mostra confiança com moderação
Esse otimismo moderado apareceu em pesquisa nacional feita pelo Datafolha em 13 de dezembro, em 160 municípios. Para 44% dos 2.588 entrevistados, a economia vai melhorar; 38% acreditam que ficará como está e 13% acham que vai piorar. Não opinaram 5%. A margem de erro é de dois pontos percentuais.
Em janeiro de 2012 --antes, portanto, do PIB decepcionante--, a percepção dos brasileiros sobre o futuro da economia era praticamente a mesma: 46% achavam que ia melhorar, 13% apostavam em uma piora e 37% acreditavam que ficaria igual.
Os brasileiros com renda entre cinco e dez salários mínimos são os mais otimistas: 48% apostam na melhora da economia. Os mais pessimistas são os de maior renda (mais de dez salários mínimos) --16% acreditam que a situação vai piorar. A renda dos 10% mais pobres da população foi a que mais cresceu entre 2001 e 2009.
SITUAÇÃO PESSOAL
Os entrevistados se mostram esperançosos quanto à sua situação econômica. A maioria, 57%, acha que sua situação pessoal vai melhorar, enquanto 31% acreditam que ela não vai mudar. Apenas 8% dizem que vai piorar.
O desemprego tampouco desperta preocupações. A taxa medida pelo IBGE ficou em 4,9% em novembro, a menor para o mês desde 2002.
Segundo o Datafolha, 33% dos brasileiros acham que o desemprego vai diminuir; 31%, que vai ficar como está, e 33%, que vai subir --resultado semelhante ao da pesquisa de janeiro.
Mas o brasileiro se mostra mais receoso em relação à inflação, que deve ficar acima do centro da meta de 4,5% em 2012. Segundo última pesquisa do Banco Central de 2012, a estimativa de mercado é que o IPCA feche o ano em 5,71%. Segundo o Datafolha, 44% das pessoas acham que a inflação vai subir; 13%, que vai diminuir, e 37%, que vai ficar como está.
Geen opmerkings nie :
Plaas 'n opmerking