"O objetivo da operação é enviar Gaza de volta à Idade Média". Foi o que disse o ministro do Interior de Israel, Eli Yishai, neste sábado (17), após os ataques aos edifícios governamentais do Hamas, na Faixa de Gaza, segundo o jornal israelense "Haaretz".
Yishai credita à ação a paz de Israel durante os próximos quarenta anos.
O ministro das Relações Exteriores israelense, Avigdor Lieberman, afirmou também que se o Exército de seu país invadir Gaza deve ser para "ir até o final", em aparente alusão à derrocada do governo do Hamas.
17/11/2012
"Estamos preparados para uma operação terrestre em grande escala, se for necessária, mas vale destacar que se o Exército entrar em Gaza não pode parar na metade, tem que ir até o final", declarou em um fórum cultural na cidade de Kiryat Motskin, perto de Haifa, no norte de Israel.
Tensão entre Israel e palestinos
Foto 54 de 66 - 17.nov.2012 - Soldados israelenses trabalham em tanques em uma área de preparação ao lado da fronteira de Israel com a Faixa de Gaza, neste sábado (17) Mais Oliver Weiken
Bombardeio em Hamas
A aviação israelense bombardeou edifícios governamentais do Hamas na Faixa de Gaza neste sábado, incluindo o gabinete do primeiro-ministro, depois que o governo de Israel autorizou a mobilização de até 75 mil reservistas, como preparação para uma possível invasão terrestre à região.
Militantes palestinos em Gaza mantiveram os lançamentos de foguetes contra o território israelense. Um dos projéteis atingiu um prédio residencial na cidade portuária de Ashdod, destruindo várias sacadas. A polícia informou que cinco pessoas ficaram feridas.
MAPA DA FAIXA DE GAZA
"Estamos preparados para uma operação terrestre em grande escala, se for necessária, mas vale destacar que se o Exército entrar em Gaza não pode parar na metade, tem que ir até o final", declarou em um fórum cultural na cidade de Kiryat Motskin, perto de Haifa, no norte de Israel.
Tensão entre Israel e palestinos
Foto 54 de 66 - 17.nov.2012 - Soldados israelenses trabalham em tanques em uma área de preparação ao lado da fronteira de Israel com a Faixa de Gaza, neste sábado (17) Mais Oliver Weiken
Bombardeio em Hamas
A aviação israelense bombardeou edifícios governamentais do Hamas na Faixa de Gaza neste sábado, incluindo o gabinete do primeiro-ministro, depois que o governo de Israel autorizou a mobilização de até 75 mil reservistas, como preparação para uma possível invasão terrestre à região.
Militantes palestinos em Gaza mantiveram os lançamentos de foguetes contra o território israelense. Um dos projéteis atingiu um prédio residencial na cidade portuária de Ashdod, destruindo várias sacadas. A polícia informou que cinco pessoas ficaram feridas.
MAPA DA FAIXA DE GAZA
Gaza fica a oeste, ao longo do Mediterrâneo
O Hamas, grupo islâmico palestino que governa a Faixa de Gaza, afirmou que mísseis israelenses arrasaram o prédio do gabinete do primeiro-ministro Ismail Haniyeh - onde ele se havia reunido na sexta-feira com o primeiro-ministro do Egito - e também atingiram um QG da polícia.
Com tanques e artilharia israelenses posicionados ao longo da fronteira de Gaza, e sem nenhum sinal do fim das hostilidades, agora no quarto dia, o ministro de Relações Exteriores da Tunísia viajou para o território palestino, para demonstrar solidariedade árabe.
Autoridades em Gaza disseram que 41 palestinos, dos quais quase metade civis, incluindo oito crianças e uma grávida, foram mortos desde o início dos bombardeios aéreos de Israel. Três civis israelenses foram mortos por um foguete na quinta-feira.
No Cairo, uma fonte governamental afirmou que o presidente do Egito, Mohamed Mursi, iria manter conversações com o emir do Catar, o primeiro-ministro da Turquia e o líder do Hamas, Khaled Meshaal, na capital egípcia neste sábado, para discutir a crise em Gaza.
O Egito vem trabalhando para restabelecer a calma entre Israel e o Hamas, depois que um cessar-fogo informal obtido pelo governo egípcio foi rompido nas últimas semanas. Meshaal, que vive no exílio, já havia mantido uma rodada de conversações com autoridades egípcias do setor de segurança.
Negociações
Israel deu início à sua massiva campanha aérea na última quarta-feira (14) com o objetivo declarado de impedir o Hamas de lançar foguetes que há anos abalam comunidades do sul israelense. A operação ganhou o apoio do Ocidente. Líderes europeus e dos EUA consideraram a investida como direito de autodefesa de Israel e apelaram aos dois lados para que evitassem vítimas entre os civis.
O Hamas, isolado pelo Ocidente por causa de sua recusa de reconhecer a existência de Israel, diz que os lançamentos de foguetes através da fronteira são uma resposta aos ataques israelenses contra combatentes palestinos em Gaza. O grupo diz estar disposto a continuar o confronto com Israel e se mostra empenhado em não parecer menos resoluto do que organizações menores e mais radicais que emergiram no território nos últimos anos.
Israel divulga vídeo de ataque que matou líder do Hamas
O movimento islâmico governa Gaza desde 2007. Israel retirou colonos judeus do território em 2005, mas mantém um bloqueio à região, pequena e densamente povoada.
Numa sessão na noite de sexta-feira (16), o gabinete israelense decidiu mais do que dobrar a atual quota de tropas de reserva para a ofensiva de Gaza, passando a 75 mil soldados, segundo fontes políticas. A iniciativa não significa necessariamente que todos seriam convocados ou que uma invasão esteja para acontecer. Tanques e equipamento bélicos foram vistos perto da zona arenosa da fronteira neste sábado e cerca de 16 mil reservistas já foram de fato convocados para o serviço ativo.
Posições contrárias
Os chefes de Estado dos países do Mercosul condenaram a onda de violência entre Israel e palestinos em um comunicado divulgado durante a 22ª Cúpula Ibero-Americana em Cádiz, na Espanha, realizada neste sábado. No documento, os países membros dizem lamentar "profundamente a perda de vidas humanas" e manifestam "preocupação com o uso desproporcional da força".
O bloco defende a diplomacia e o diálogo como meios para a superação da crise e pede ainda que os dois lados interrompam imediatamente a violência e que o Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) "assuma plenamente suas responsabilidades".
Já o secretário-geral da Liga Árabe, Nabil al Araby, pediu a revisão de todas as iniciativas árabes para colocar fim ao conflito com Israel. No início de uma reunião extraordinária dos ministros árabes de Relações Exteriores no Cairo, também realizada neste sábado, ele destacou que "os crimes cometidos contra Gaza não podem ficar impunes porque são crimes de guerra" e considerou que os últimos atos de violência são "outros capítulos da ocupação israelense".
"Não haverá paz nem estabilidade enquanto a ocupação israelense continuar", destacou o secretário-geral da Liga Árabe, que pediu a união das facções palestinas.
Os chefes das diplomacias árabes devem analisar um projeto de resolução que condena "a permanente agressão israelense à Gaza", considerada, além disso, como "um ataque bárbaro que fere os princípios da legalidade internacional e dos direitos humanos". O projeto responsabiliza Israel pelos danos aos palestinos e exige a cessação de suas operações militares, informou à Agência Efe uma fonte da Liga Árabe.
fonte;uol(*Com informações de agências internacionais.)
O Hamas, grupo islâmico palestino que governa a Faixa de Gaza, afirmou que mísseis israelenses arrasaram o prédio do gabinete do primeiro-ministro Ismail Haniyeh - onde ele se havia reunido na sexta-feira com o primeiro-ministro do Egito - e também atingiram um QG da polícia.
Com tanques e artilharia israelenses posicionados ao longo da fronteira de Gaza, e sem nenhum sinal do fim das hostilidades, agora no quarto dia, o ministro de Relações Exteriores da Tunísia viajou para o território palestino, para demonstrar solidariedade árabe.
Autoridades em Gaza disseram que 41 palestinos, dos quais quase metade civis, incluindo oito crianças e uma grávida, foram mortos desde o início dos bombardeios aéreos de Israel. Três civis israelenses foram mortos por um foguete na quinta-feira.
No Cairo, uma fonte governamental afirmou que o presidente do Egito, Mohamed Mursi, iria manter conversações com o emir do Catar, o primeiro-ministro da Turquia e o líder do Hamas, Khaled Meshaal, na capital egípcia neste sábado, para discutir a crise em Gaza.
O Egito vem trabalhando para restabelecer a calma entre Israel e o Hamas, depois que um cessar-fogo informal obtido pelo governo egípcio foi rompido nas últimas semanas. Meshaal, que vive no exílio, já havia mantido uma rodada de conversações com autoridades egípcias do setor de segurança.
Negociações
Israel deu início à sua massiva campanha aérea na última quarta-feira (14) com o objetivo declarado de impedir o Hamas de lançar foguetes que há anos abalam comunidades do sul israelense. A operação ganhou o apoio do Ocidente. Líderes europeus e dos EUA consideraram a investida como direito de autodefesa de Israel e apelaram aos dois lados para que evitassem vítimas entre os civis.
O Hamas, isolado pelo Ocidente por causa de sua recusa de reconhecer a existência de Israel, diz que os lançamentos de foguetes através da fronteira são uma resposta aos ataques israelenses contra combatentes palestinos em Gaza. O grupo diz estar disposto a continuar o confronto com Israel e se mostra empenhado em não parecer menos resoluto do que organizações menores e mais radicais que emergiram no território nos últimos anos.
Israel divulga vídeo de ataque que matou líder do Hamas
O movimento islâmico governa Gaza desde 2007. Israel retirou colonos judeus do território em 2005, mas mantém um bloqueio à região, pequena e densamente povoada.
Numa sessão na noite de sexta-feira (16), o gabinete israelense decidiu mais do que dobrar a atual quota de tropas de reserva para a ofensiva de Gaza, passando a 75 mil soldados, segundo fontes políticas. A iniciativa não significa necessariamente que todos seriam convocados ou que uma invasão esteja para acontecer. Tanques e equipamento bélicos foram vistos perto da zona arenosa da fronteira neste sábado e cerca de 16 mil reservistas já foram de fato convocados para o serviço ativo.
Posições contrárias
Os chefes de Estado dos países do Mercosul condenaram a onda de violência entre Israel e palestinos em um comunicado divulgado durante a 22ª Cúpula Ibero-Americana em Cádiz, na Espanha, realizada neste sábado. No documento, os países membros dizem lamentar "profundamente a perda de vidas humanas" e manifestam "preocupação com o uso desproporcional da força".
O bloco defende a diplomacia e o diálogo como meios para a superação da crise e pede ainda que os dois lados interrompam imediatamente a violência e que o Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) "assuma plenamente suas responsabilidades".
Já o secretário-geral da Liga Árabe, Nabil al Araby, pediu a revisão de todas as iniciativas árabes para colocar fim ao conflito com Israel. No início de uma reunião extraordinária dos ministros árabes de Relações Exteriores no Cairo, também realizada neste sábado, ele destacou que "os crimes cometidos contra Gaza não podem ficar impunes porque são crimes de guerra" e considerou que os últimos atos de violência são "outros capítulos da ocupação israelense".
"Não haverá paz nem estabilidade enquanto a ocupação israelense continuar", destacou o secretário-geral da Liga Árabe, que pediu a união das facções palestinas.
Os chefes das diplomacias árabes devem analisar um projeto de resolução que condena "a permanente agressão israelense à Gaza", considerada, além disso, como "um ataque bárbaro que fere os princípios da legalidade internacional e dos direitos humanos". O projeto responsabiliza Israel pelos danos aos palestinos e exige a cessação de suas operações militares, informou à Agência Efe uma fonte da Liga Árabe.
fonte;uol(*Com informações de agências internacionais.)
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