Além de Jaabari, outro integrante do movimento político islâmico Hamas, que governa na Faixa de Gaza, também foi atingido no ataque que, de acordo com o relato das testemunhas, pareceu ser um "assassinato seletivo".
Segundo a agência de notícias France Presse, o ferido é o guarda-costas de Jaabari.
"O mártir é Ahmed al-Jaabari", declarou à AFP um médico do serviço de emergências do hospital Al Shifa na Cidade de Gaza, Ayman al-Sahabani. Uma fonte de segurança do Hamas que pediu o anonimato confirmou a informação.
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Israel também confirmou a morte do chefe militar do Hamas.
"O exército israelense atacou Ahmed al Jaabari, chefe do braço armado do Hamas na Faixa de Gaza", confirmou o exército israelense em um comunicado, acrescentando que ele era "diretamente responsável por atentados terroristas contra o Estado de Israel nos últimos anos".
A operação, realizada conjuntamente com o serviço de segurança interior israelense, o Shin Beth, "tinha por objetivo paralisar a rede de comando e de controle da direção do Hamas, assim como sua infraestrutura terrorista", segundo o texto.
Segundo relatos obtidos, um projétil ar-terra disparado por um avião de combate israelense atingiu o veículo, que ficou completamente destruído, matando seus dois ocupantes na hora do impacto. A segunda morte ainda não foi confirmada.
Risco de conflito sangrento
A morte de Ahmed Jaabari acontece poucas horas depois de Israel e milícias da faixa palestina terem entrado em acordo sobre um cessar-fogo, após uma espiral de violência, que no fim de semana passado causou a morte de seis palestinos, a maioria civis.
Além deles, mais de 30 palestinos e oito israelenses foram feridos.
A Jihad Islâmica e outras facções palestinas assumiram a responsabilidade pelo lançamento de mais de 120 foguetes contra o território israelense desde sábado passado, quatro deles já dentro do período de cessar-fogo.
O ministro da Defesa de Israel, Ehud Barak, explicou nesta terça-feira que a espiral de violência em Gaza "ainda não terminou", e o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, advertiu que seu país estava preparado para uma resposta contundente.
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Analistas internacionais temem agora uma escalada de violência na região, caso o Hamas tome a decisão de intensificar o contra-ataque.
O Fatah, do presidente Mahmoud Abbas, comanda atualmente a ANP (Autoridade Nacional Palestina), que administra os territórios palestinos na Cisjordânia.
Já o grupo político islâmico Hamas, que é considerado terrorista por países como Canadá, EUA, Israel e União Europeia, administra completamente a Faixa de Gaza desde 2006, quando venceu eleições locais. No ano seguinte, em junho de 2007, o domínio da Faixa de Gaza foi confirmado após uma breve guerra civil com o Fatah.
fonte: http://noticias.r7.com/internacional/israel-mata-chefe-militar-do-hamas-agravando-risco-de-conflito-sangrento-em-gaza-14112012
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