Dispositivo também é solúvel na água, diz estudo publicado na 'Science'.
Cientistas das universidades de Illinois, Northwestern e Tufts, todas nos Estados Unidos, criaram um circuito eletrônico capaz de se dissolver na água ou em fluídos corporais, como sangue ou saliva, após funcionar por um período de tempo determinado.
27/09/2012
A nova tecnologia é biodegradável, compatível com organismos vivos e não deixa rastros, segundo a pesquisa, publicada na revista "Science" desta semana. Os cientistas foram capazes de criar sensores, detectores de luz, transístores e até câmeras digitais simples usando o material.
A descoberta pode trazer avanços na área de saúde, como a criação de implantes médicos, por exemplo, que não precisarão ser retirados por cirurgia. Chamada de "eletrônica transitória", a tecnologia também poderá ser usada para o monitoramento ambiental, aponta o estudo.
Cientistas criam 'tatuagem' eletrônica capaz de coletar dados do corpo
Os pesquisadores colocaram o dispositivo eletrônico, feito de silício, dentro de uma cápsula de proteína de seda. A estrutura da cápsula determina o tempo de dissolução - dias, semanas ou até anos. Como os materiais são extremamente finos e biodegradáveis, eles podem dissolver em minutos na água se forem projetados para isso, apontam os cientistas.
Os novos circuitos "transitórios" são o "oposto da eletrônica convencional, já que os circuitos atuais são projetados para serem de longo prazo", isto é, para durarem muito tempo, aponta no estudo o pesquisador Fiorenzo Omenetto, professor de engenharia da Universidade Tufts.
Circuito é implantado sob a pele de um rato de laboratório (Foto: Divulgação/Instituto Beckman/Universidade de Illinois/Universidade Tufts)
fonte;g1
A nova tecnologia é biodegradável, compatível com organismos vivos e não deixa rastros, segundo a pesquisa, publicada na revista "Science" desta semana. Os cientistas foram capazes de criar sensores, detectores de luz, transístores e até câmeras digitais simples usando o material.
A descoberta pode trazer avanços na área de saúde, como a criação de implantes médicos, por exemplo, que não precisarão ser retirados por cirurgia. Chamada de "eletrônica transitória", a tecnologia também poderá ser usada para o monitoramento ambiental, aponta o estudo.
Cientistas criam 'tatuagem' eletrônica capaz de coletar dados do corpo
Os pesquisadores colocaram o dispositivo eletrônico, feito de silício, dentro de uma cápsula de proteína de seda. A estrutura da cápsula determina o tempo de dissolução - dias, semanas ou até anos. Como os materiais são extremamente finos e biodegradáveis, eles podem dissolver em minutos na água se forem projetados para isso, apontam os cientistas.
Os novos circuitos "transitórios" são o "oposto da eletrônica convencional, já que os circuitos atuais são projetados para serem de longo prazo", isto é, para durarem muito tempo, aponta no estudo o pesquisador Fiorenzo Omenetto, professor de engenharia da Universidade Tufts.
Circuito é implantado sob a pele de um rato de laboratório (Foto: Divulgação/Instituto Beckman/Universidade de Illinois/Universidade Tufts)
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