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Chávez sobrevive com opiáceo mais forte que a morfina, diz jornal 2012

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, suporta as fortes dores provocadas pela extensão de seu câncer aos ossos graças a um opiáceo "cem vezes mais forte que a morfina", afirma neste sábado o jornal espanhol "ABC".

O dirigente venezuelano "está tomando fentanil, um medicamento que é cem vezes mais potente que a morfina, com o objetivo de aliviar as fortes dores que o persistente avanço do câncer nos ossos está provocando", afirma.

France Presse
Hugo Chávez, em reunião de ministros, em sua primeira aparição ao vivo depois de sessão de radioterapia

02/06/2012



Hugo Chávez, em reunião de ministros, em sua primeira aparição ao vivo depois de sessão de radioterapia
Em uma informação apresentada como "exclusiva", o correspondente do jornal espanhol em Washington diz ter tido acesso a "um informe de inteligência que detalha a terapia seguida pelo líder bolivariano".
O documento, "elaborado a partir dos pareceres médicos da equipe que atende" Chávez, confirma que o presidente "sofre com um rabdomiossarcoma, um tumor cancerígeno dos músculos que estão ligados aos ossos, com metástases nestes".
Mas uma parte da equipe médica considera, segundo a mesma fonte, que, "se não acontecer uma inesperada queda, o presidente Chávez pode chegar às eleições" presidenciais.
Chávez, que não detalhou de que tipo de câncer sofre, nem sua gravidade, busca ser eleito para um novo mandato de seis anos nas presidenciais de 7 de outubro, nas quais prevê enfrentar o candidato opositor Henrique Capriles Radonski.
*APARIÇÃO NA TV
Falando durante quase quatro horas ao país devido a uma reunião de ministros, Chávez realizou na terça-feira sua aparição televisiva mais longa desde que anunciou, em março, a reincidência do câncer que o atinge desde 2011.
O presidente venezuelano, que concluiu há pouco mais de duas semanas as sessões de radioterapia em Cuba, diminuiu drasticamente suas aparições públicas.
O fentanil, potente opiáceo administrado através de adesivos dermatológicos colocados sob a roupa, pode provocar "certa letargia ou lentidão mental" entre seus efeitos colaterais, afirma o ABC.
O jornal também afirma que os médicos cubanos "não estariam comunicando a Chávez toda a gravidade de sua situação" para "contribuir com a confiança".
FONTE;FOLHA

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