Embarcação afundou no sábado devido à compressão por acúmulo de gelo.
João Lara Mesquita diz que 'foi um choque terrível' receber a notícia.
O jornalista brasileiro João Lara Mesquita, proprietário da embarcação
“Mar Sem Fim”, que naufragou na Antártica no sábado (7), descreveu como
um “um golpe, um direto no queixo” o que ocorreu com o iate de mais de
20 metros de comprimento. João Lara e outros três tripulantes foram
resgatados do navio dois dias antes devido às más condições
meteorológicas da região e levados à base chilena na Antártida.
A embarcação afundou devido a uma compressão decorrente do acúmulo de gelo ao seu redor.
João Lara Mesquita, que é ex-diretor da Rádio Eldorado, produzia um documentário sobre a Antártica. Em um post colocado na madrugada desta quarta-feira (11) no blog “Mar Sem Fim”, que narra a trajetória da embarcação, o jornalista contou como recebeu a notícia de que seu barco havia naufragado.
“Não acreditei. A gente sempre tem uma esperança, por piores que sejam as condições. Desnorteado voltei para a cama. Deitei e me cobri. Em seguida, não sei se por descarga de adrenalina, ou seja o que for, comecei a ter violentas tremedeiras. Daquelas de filmes da África que mostram pessoas sofrendo ataques de malária”, acrescentou.
A Marinha chilena informou que o “Mar Sem Fim” estava avaliado em US$ 700 mil (aproximadamente R$ 1,3 milhão).
João Lara diz que recebeu o apoio de autoridades chilenas, argentinas, uruguaias e brasileiras para uma suposta tentativa de resgate da embarcação e também para que pudesse deixar a Antártica.
“Imaginem ficar quase um ano na base chilena a espera do próximo verão. Seria um desastre!”, finaliza o jornalista, sobre a situação difícil de tempo enfrentada na região.
Na quinta-feira, após deixar a embarcação e antes do afundamento, o jornalista havia escrito no blog da expedição que a embarcação lutava por sua sobrevivência.
“Hoje, dia 5 de abril, a temperatura desceu para menos 9 graus centígrados. O furacão deve entrar esta noite ou madrugada. São esperados 80 nós de vento (cerca de 150 quilômetros por hora). A temperatura deve cair para menos 14ºC. Nunca torci tanto para uma previsão estar errada. Este será o dia decisivo para o Mar Sem Fim”, relatou na ocasião.
FONTE;G1
A embarcação afundou devido a uma compressão decorrente do acúmulo de gelo ao seu redor.
João Lara Mesquita, que é ex-diretor da Rádio Eldorado, produzia um documentário sobre a Antártica. Em um post colocado na madrugada desta quarta-feira (11) no blog “Mar Sem Fim”, que narra a trajetória da embarcação, o jornalista contou como recebeu a notícia de que seu barco havia naufragado.
Embarcação “Mar Sem Fim” naufragou no último sábado (7) na Antártica (Foto: Marinha do Chile/Divulgação)
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“Acordo (?!- faz uma semana que não dormimos, apenas “dormitamos”
alguns minutos por noite) pouco depois da oito da manhã. Nem bem saí do
beliche quando Plínio voltou lá de fora, arrasado, e me abraçou: 'O
Marzão naufragou', disse, 'só a proa está de fora'. Foi um choque
terrível. Um golpe. Um direto no queixo”, descreveu o jornalista no
blog, referindo-se ao navio.“Não acreditei. A gente sempre tem uma esperança, por piores que sejam as condições. Desnorteado voltei para a cama. Deitei e me cobri. Em seguida, não sei se por descarga de adrenalina, ou seja o que for, comecei a ter violentas tremedeiras. Daquelas de filmes da África que mostram pessoas sofrendo ataques de malária”, acrescentou.
A Marinha chilena informou que o “Mar Sem Fim” estava avaliado em US$ 700 mil (aproximadamente R$ 1,3 milhão).
João Lara diz que recebeu o apoio de autoridades chilenas, argentinas, uruguaias e brasileiras para uma suposta tentativa de resgate da embarcação e também para que pudesse deixar a Antártica.
De propriedade do jornalista João Lara Mesquita, o iate era avaliado em US$ 700 mil (Foto: Marinha do Chile/Divulgação)
Segundo o texto, ele e o restante da tripulação deixaram o continente
às 18h42 (horário local) de sábado “emocionados e atordoados”, a bordo
de uma aeronave de uma companhia aérea que conseguiu uma janela de voo
para decolar de Punta Arenas e pousar na Ilha do Rei George, na
Antártica, onde estavam.“Imaginem ficar quase um ano na base chilena a espera do próximo verão. Seria um desastre!”, finaliza o jornalista, sobre a situação difícil de tempo enfrentada na região.
Na quinta-feira, após deixar a embarcação e antes do afundamento, o jornalista havia escrito no blog da expedição que a embarcação lutava por sua sobrevivência.
“Hoje, dia 5 de abril, a temperatura desceu para menos 9 graus centígrados. O furacão deve entrar esta noite ou madrugada. São esperados 80 nós de vento (cerca de 150 quilômetros por hora). A temperatura deve cair para menos 14ºC. Nunca torci tanto para uma previsão estar errada. Este será o dia decisivo para o Mar Sem Fim”, relatou na ocasião.
FONTE;G1
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