No mesmo dia em que a Argentina aceitou a mediação da ONU para tentar resolver a disputa pelas ilhas Malvinas (Falklands para os ingleses), a Polícia Federal teve de usar jatos de água para dissolver uma mobilização de supostos veteranos da Guerra das Malvinas no centro de Buenos Aires.
A manifestação começou na noite de ontem e terminou com três policiais feridos e 24 pessoas detidas. Durante o protesto, a avenida 9 de Julio, uma das principais da cidade, ficou bloqueada, além de ser interrompido o trânsito de uma das linhas do metrô.
14/02/2012
Veterano da Guerra das Malvinas segura bandeira argentina em frente a policiais em Buenos Aires
Os manifestantes não são soldados que estiveram nas ilhas, mas sim que foram mobilizados, mas não chegaram a ser enviados à guerra. Eles reclamam reconhecimento formal do status de veteranos e uma indenização. O governo diz que só aceita como ex-combatentes os que estiveram no arquipélago.
Há vários grupos de ex-participantes das Malvinas e uma grande celeuma sobre quem deve ser considerado veterano de guerra na Argentina ou não. Há mais de 4 anos, por exemplo, o grupo TOAS, de ex-soldados que permaneceram no continente em tarefas de retaguarda, reivindica um gesto da presidente Cristina Kirchner. "Eu estava estudando, parei a faculdade e fui para Santa Cruz (Patagônia). Não cheguei a ir às ilhas, mas ajudei, participei, dediquei meses da minha vida e deixei de fazer coisas. O governo precisa reconhecer isso", disse à Folha Daniel Repetto, que em protesto dorme há quatro anos na praça de Maio.
A revolta ocorre às vésperas do aniversário de 30 anos do conflito, em abril. A Guerra das Malvinas aconteceu entre abril e junho de 1982, causando a morte de 649 argentinos e 255 britânicos, além de 3 civis habitantes das ilhas. A Argentina, derrotada, reivindica o arquipélago desde o século 19, argumentando que os argentinos foram expulsos de lá em 1833.
Já o Reino Unido não aceita negociar a soberania das ilhas, apesar de haver uma determinação das Nações Unidas nesse sentido, alegando que respeita o princípio de auto-determinação dos ilhéus.
Atualmente, vivem nas Malvinas 3.200 habitantes, a maioria com a cidadania britânica.
fonte;uol
Veterano da Guerra das Malvinas segura bandeira argentina em frente a policiais em Buenos Aires
Os manifestantes não são soldados que estiveram nas ilhas, mas sim que foram mobilizados, mas não chegaram a ser enviados à guerra. Eles reclamam reconhecimento formal do status de veteranos e uma indenização. O governo diz que só aceita como ex-combatentes os que estiveram no arquipélago.
Há vários grupos de ex-participantes das Malvinas e uma grande celeuma sobre quem deve ser considerado veterano de guerra na Argentina ou não. Há mais de 4 anos, por exemplo, o grupo TOAS, de ex-soldados que permaneceram no continente em tarefas de retaguarda, reivindica um gesto da presidente Cristina Kirchner. "Eu estava estudando, parei a faculdade e fui para Santa Cruz (Patagônia). Não cheguei a ir às ilhas, mas ajudei, participei, dediquei meses da minha vida e deixei de fazer coisas. O governo precisa reconhecer isso", disse à Folha Daniel Repetto, que em protesto dorme há quatro anos na praça de Maio.
A revolta ocorre às vésperas do aniversário de 30 anos do conflito, em abril. A Guerra das Malvinas aconteceu entre abril e junho de 1982, causando a morte de 649 argentinos e 255 britânicos, além de 3 civis habitantes das ilhas. A Argentina, derrotada, reivindica o arquipélago desde o século 19, argumentando que os argentinos foram expulsos de lá em 1833.
Já o Reino Unido não aceita negociar a soberania das ilhas, apesar de haver uma determinação das Nações Unidas nesse sentido, alegando que respeita o princípio de auto-determinação dos ilhéus.
Atualmente, vivem nas Malvinas 3.200 habitantes, a maioria com a cidadania britânica.
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