Lei do Abate Pela 1ª BRASIL vez Caça da FAB atira e Obriga Avião de Traficantes a pousar 17hdia 03/06/2009.

Lei do abate pela 1ª vez caça da FAB atira e obriga avião de Traficantes a pousar 17hdia 03/06/2009. em 6 de jun de 2009


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10/06/2018

Lei do abate pela 1ª vez caça da FAB atira e obriga avião de Traficantes a pousar 17hdia 03/06/2009. em 6 de jun de 2009 Lei do abate aplicada pela 1ª vez. Caça A-29 Super Tucano da FAB intercepta, abre fogo (tiro de advertência/aviso) e obriga o pouso de avião boliviano carregado com cocaína em Rondônia. O avião-radar R-99 e aviões de combate A-29 Super Tucano, da Força Aérea Brasileira, atuaram na operação que terminou com o pouso de um avião monomotor (matrícula CP-1424) em uma pista de terra próxima a Izidrolândia, distrito de Alta Floresta D´Oeste, no interior de Rondônia. Após o pouso, a Polícia Militar, em coordenação com a Polícia Federal, apreendeu 176 quilos de pasta base de cocaína no interior da aeronave. A operação ocorreu por volta das 17h do dia 03/06/2009.




A aeronave suspeita, de matrícula boliviana, proveniente daquele País, voava a uma altitude de 1500 pés (500 metros) e foi identificada como tráfego irregular pela aeronave-radar R-99. Logo depois, os caças A-29 já realizavam as medidas de averiguação e o reconhecimento do avião suspeito. Após ser interceptado pela aeronave da FAB, o piloto não prestou informações sobre identificação ou trajetória que pretendia seguir. Além disso, fez manobra em direção à fronteira com a Bolívia. Em seguida, foi dada a ordem ao piloto da aeronave suspeita que pousasse na pista da cidade de Cacoal. A aeronave desobedeceu novamente e baixou a altitude de vôo para 300 pés (100 metros). Com isso, o caça A-29 Super Tucano realizou o tiro de aviso. Foi à partir dessa medida que o piloto da aeronave suspeita passou a ser "colaborativo", informaram os militares, ao afirmar que iria obedecer às ordens. Entretanto, o avião suspeito, sem autorização, precipitou o pouso e aterrissou em uma estrada de terra no distrito de Izidrolândia. As aeronaves da FAB sobrevoaram a área, conforme norma de policiamento do espaço aéreo, para que o suspeito não voltasse a decolar. Com as informações da FAB, viaturas da Polícia Militar, em coordenação com a PF, chegaram ao local e puderam apreender 176 quilos de pasta base de cocaína no interior da aeronave. Um helicóptero H-60 L Black Hawk da FAB transportou na noite do dia 04/06/2009 a equipe da PF com a droga apreendida da cidade de Pimenta Bueno (RO) para a capital Porto Velho. Na madrugada do dia 05/06/2009, uma operação da Polícia Federal e da Polícia Civil local conseguiu capturar os dois pilotos bolivianos. Segundo a PF, eles prestarariam depoimento no posto policial em Pimenta Bueno e seriam presos na cidade para aguardar julgamento. Aeronaves utilizadas nesta missão: Avião-radar R-99 identificou avião sem autorização para vôo. Caça A-29 Super Tucano interceptou e realizou tiro de advertência. Helicóptero H-60 L Black Hawk transportou a droga apreendida. Aeronave suspeita tinha 176 Kg de pasta base de cocaína. A lei do abate (tiro de destruição) trata dos casos em que uma aeronave de envolvimento com o tráfico de drogas pode ser submetida à detenção, à interdição e à apreensão por autoridades aeronáuticas, fazendárias ou da Polícia Federal. Antes de ser classificada como hostil e, portanto, sujeita à medida de destruição, a aeronave deverá ser considerada como suspeita e submetida a procedimentos específicos, detalhados e seguros. 9 procedimentos para policiamento do espaço aéreo brasileiro: SITUAÇÃO NORMAL da aeronave: - Nível de Medida: Normalidade Procedimento: Verificação das condições de vôo da aeronave. ------------------------------ SITUAÇÃO SUSPEITA da aeronave: - Nível de Medida: Averiguação 1) Reconhecimento à Distância; 2) Confirmação de Matrícula; 3) Contato Rádio Frequência Área; 4) Contato Rádio Frequência Emergência.; 5) Realização de Sinais Visuais. - Nível de Medida: Intervenção 6) Mudança de rota; 7) Pouso Obrigatório. Caso o piloto da aeronave suspeita não responda e não atenda a nenhuma das medidas já enumeradas, passa-se ao segundo nível de medidas coercitivas (Intervenção)., executada pela aeronave de interceptação tanto pelo rádio como por sinais visuais. - Nível de Medida: Persuasão 8) Tiros de Advertência. Caso o piloto da aeronave suspeita não atender a nenhuma das medidas anteriores, consiste na realização de tiros de advertência, com munição traçante, lateralmente à aeronave suspeita, de forma visível e sem atingi-la. ------------------------------ SITUAÇÃO HOSTIL da aeronave: - Nível de Medida (Extrema): Destruição 9) Tiro de Destruição Somente quando transgredidos os oito procedimentos iniciais é que a aeronave será considerada hostil, e estará sujeita à medida de destruição, que consiste na realização de disparo de tiros, feitos pela aeronave de interceptação, com a finalidade de provocar danos e impedir o prosseguimento do vôo da aeronave transgressora. Fonte: CECOMSAER (Centro de Comunicação Social da Aeronáutica.

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