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Vacina do ebola pode estar pronta em 2015, prevê OMS
Testes clínicos estão previstos para começar em setembro nos Estados Unidos e em algum país africano, revela funcionário da agência de saúde da ONU
Uma vacina contra o vírus do ebola deverá ser submetida a testes a partir de setembro deste ano e se os resultados forem positivos, poderá estar pronta até 2015, anunciou neste sábado (09/08) o diretor de vacinas da OMS (Organização Mundial da Saúde), Jean-Marie Okwo Bele.
09/08/2014
"Nosso objetivo é começar os testes clínicos primeiro nos Estados Unidos e sem dúvidas em um país africano, porque lá estão os casos", declarou Jean-Marie Okwo Bele à rádio francesa RFI. "Como se trata de uma emergência, podemos usar procedimentos de urgência para que a vacina esteja disponível em 2015", acrescentou.
Ebola já deixou pelo menos 961 mortos desde início deste ano, aponta agência de saúde da ONU e tem se alastrado pelo continente africano
O laboratório farmacêutico britânico GSK (GlaxoSmithKline) é o que tem o desenvolvimento mais avançado da vacina, que já foi testada em animais "com resultados excelentes", segundo Bele.
No entanto, o funcionário da OMS aponta que ainda há pelo menos outros “quatro ou cinco” laboratórios que também se candidataram para desenvolver o produto. "Vemos que o mundo se mobiliza para encontrar soluções que contenham a propagação dessa epidemia", comenta.
Na madrugada deste sábado, a freira congolesa Chantal Pascaline morreu em consequência do ebola no Hospital San José de Monróvia, do onde foram repatriados dois religiosos espanhóis na quinta (07), um deles infectado com o vírus hemorrágico.
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Após a confirmação de 13 casos de ebola, Nigéria declara estado de emergência Na sexta (08/08), a OMS declarou que o surto de ebola na África ocidental como "uma emergência pública sanitária internacional" e recomendou medidas excepcionais para deter sua transmissão. Os países onde foram registrados casos da doença terão que, entre outras medidas, efetuar exames nas pessoas com sintomas associados aos do ebola na saída de aeroportos, portos marítimos e nos cruzamentos fronteiriços.
O vírus não tem cura ou vacina, tendo como tarefa médica primordial o alívio do sofrimento. Trata-se de uma doença grave cuja taxa de mortalidade pode chegar a 90%. Entre os sintomas, destacam-se febres altas, dores violentas, náuseas, vômitos e hemorragias. No entanto, as chances de sobrevivência dos pacientes aumentam se eles receberam cuidados adequados, incluindo hidratação constante e tratamento para infecções secundárias.
Segundo a OMS, este vírus está entre os mais contagiosos e mortais entre os humanos. Entre as principais vias de propagação, o ebola se transmite por contato direto com o sangue, os fluidos ou os tecidos dos indivíduos infectados. Desde o início do ano, a epidemia já deixou 961 mortos e mais de 1.700 casos suspeitos detectados. Serra Leoa, Libéria e Guiné são os países mais afetados pela epidemia.
fonte; opera mundi
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