Batalhão de Campinas e hospital militar de SP passaram por nebulização.
Doença transmitida pelo Aedes aegypti foi constatada em seis soldados.
10/06/2014
Seis militares que voltaram da missão de paz no Haiti, na semana passada, foram diagnosticados com o vírus Chikungunya, uma espécie semelhante ao vírus da dengue. De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde, o quadro deles é bom e estável. Por precaução, segundo a pasta, foram realizadas ações de contenção e nebulização no Hospital Militar de Área de São Paulo, onde eles estão internados em observação, e no Batalhão de Logística do Exército, em Campinas (SP), cidade onde eles permaneceram após o desembarque.
O governo estadual informou, por meio de nota, que as infecções foram confirmadas por um laudo do Instituto Adolfo Lutz. De acordo com o Exército, os militares desembarcaram de Porto Príncipe em 5 de junho e ficaram alojados em Campinas para o procedimento de realização de exames e observação, que é uma praxe em casos de missões internacionais.
Esta é a segunda vez que o estado registra casos da doença importada de outros países. Segundo a Secretaria de Saúde, em 2010, dois casos importados foram detectados em viajantes brasileiros procedentes do Sudeste Asiático.
O vírus, segundo a Saúde, é transmitido pelo mesmo mosquito da dengue, o Aedes aegypti, e pelo Aedes albopictus. Os sintomas da doença, ainda de acordo com a pasta, são semelhantes aos da dengue (febre, dores no corpo e no fundo dos olhos, manchas vermelhas pelo corpo e dores nas articulações). A evolução da doença pode desencadear artrite e sequelas permanentes. Assim como na dengue, não há tratamento específico, apenas para atenuar os sintomas.
Militar de Campinas trabalha na nebulização da
base do Exército no Haiti
A reportagem tentou contato com a assessoria de imprensa do Ministério da Defesa no fim da tarde, mas ninguém foi localizado para comentar o caso. Em fevereiro deste ano, o G1 publicou uma série de reportagens sobre a missão militar no Haiti e mostrou o trabalho de nebulização feito pelo Exército para previnir doenças transmitidas por mosquitos.
Dengue em Campinas
A mobilização e a desmobilização das tropas que trabalharam no Haiti do final de 2013 até este mês ocorreu em Campinas, cidade que vive a maior epidemia de dengue da sua história. De acordo com o último balanço divulgado pela Saúde local há duas semanas, 29,5 mil casos confirmados da doença, que é transmitida pelo mesmo mosquito que a Chikungunya.
Os soldados que partiparam da missão de paz na capital Porto Príncipe começaram a retornar a Campinas (SP) em 29 de maio, depois de seis meses na ação. O efetivo do Exército no Haiti é de 1,2 mil homens e, do atual contignente, a maioria era da cidade do interior paulista. O contingente é substituído semestralmente.
Doença transmitida pelo Aedes aegypti foi constatada em seis soldados.
10/06/2014
Seis militares que voltaram da missão de paz no Haiti, na semana passada, foram diagnosticados com o vírus Chikungunya, uma espécie semelhante ao vírus da dengue. De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde, o quadro deles é bom e estável. Por precaução, segundo a pasta, foram realizadas ações de contenção e nebulização no Hospital Militar de Área de São Paulo, onde eles estão internados em observação, e no Batalhão de Logística do Exército, em Campinas (SP), cidade onde eles permaneceram após o desembarque.
O governo estadual informou, por meio de nota, que as infecções foram confirmadas por um laudo do Instituto Adolfo Lutz. De acordo com o Exército, os militares desembarcaram de Porto Príncipe em 5 de junho e ficaram alojados em Campinas para o procedimento de realização de exames e observação, que é uma praxe em casos de missões internacionais.
Esta é a segunda vez que o estado registra casos da doença importada de outros países. Segundo a Secretaria de Saúde, em 2010, dois casos importados foram detectados em viajantes brasileiros procedentes do Sudeste Asiático.
O vírus, segundo a Saúde, é transmitido pelo mesmo mosquito da dengue, o Aedes aegypti, e pelo Aedes albopictus. Os sintomas da doença, ainda de acordo com a pasta, são semelhantes aos da dengue (febre, dores no corpo e no fundo dos olhos, manchas vermelhas pelo corpo e dores nas articulações). A evolução da doença pode desencadear artrite e sequelas permanentes. Assim como na dengue, não há tratamento específico, apenas para atenuar os sintomas.
Militar de Campinas trabalha na nebulização da
base do Exército no Haiti
A reportagem tentou contato com a assessoria de imprensa do Ministério da Defesa no fim da tarde, mas ninguém foi localizado para comentar o caso. Em fevereiro deste ano, o G1 publicou uma série de reportagens sobre a missão militar no Haiti e mostrou o trabalho de nebulização feito pelo Exército para previnir doenças transmitidas por mosquitos.
Dengue em Campinas
A mobilização e a desmobilização das tropas que trabalharam no Haiti do final de 2013 até este mês ocorreu em Campinas, cidade que vive a maior epidemia de dengue da sua história. De acordo com o último balanço divulgado pela Saúde local há duas semanas, 29,5 mil casos confirmados da doença, que é transmitida pelo mesmo mosquito que a Chikungunya.
Os soldados que partiparam da missão de paz na capital Porto Príncipe começaram a retornar a Campinas (SP) em 29 de maio, depois de seis meses na ação. O efetivo do Exército no Haiti é de 1,2 mil homens e, do atual contignente, a maioria era da cidade do interior paulista. O contingente é substituído semestralmente.
fonte;g1
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