Os EUA vão trabalhar com os países do Golfo Pérsico para fortalecer suas defesas compartilhadas contra ameaças externas, incluindo o Irã, disse neste sábado a secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton.
As especulações sobre as ambições nucleares de Teerã são fonte de preocupações entre países sunitas no Golfo, que há tempos são rivais regionais dos xiitas iranianos.
31/03/2012
"O compromisso dos Estados Unidos com o povo e as nações do Golfo é sólido e resoluto. Nossas fortes relações bilaterais são como uma rocha para a estabilidade da região", disse Hillary em comentários preparados previamente e entregues no encontro inaugural de um novo fórum de segurança entre EUA e os países da região.
"Esperamos expandir nossa cooperação multilateral", disse a secretária de Estado na abertura do encontro com ministros de Relações Exteriores do Conselho de Cooperação do Golfo, que conta com seis países.
Hillary afirmou que as conversas deste sábado com os chanceleres abordaria a mudança política que varreu o Oriente Médio no último ano e a violência na Síria, além do programa nuclear do Irã.
As nações do Golfo acusaram o Irã de apoiar uma revolta no Bahrein e formentar conflitos entre a minoria xiita e a maioria sunita na Arábia Saudita.
Novas negociações entre o Irã e as potências mundiais devem ocorrer em meados de abril, uma vez que Teerã está enfrentando cada vez mais pressão econômica e política devido às suas atividades nucleares.
IRÃ
Diplomatas e especialistas ocidentais dizem que fazer o Irã interromper o enriquecimento de urânio, que começou há dois anos e aumentou recentemente, será prioridade nas conversas do próximo mês, que serão a última tentativa de evitar a ameaça de Israel lançar ataques aéreos às instalações nucleares dos iranianos.
Na sexta-feira, o presidente Barack Obama prometeu avançar nas sanções ao Irã, dizendo que há petróleo suficiente no mercado internacional para permitir que os países não importem mais de Teerã.
O Irã afirma que tem o direito soberano de criar tecnologia nuclear pacífica e rejeitou repetidamente as resoluções da ONU que pediam a suspensão do enriquecimento de urânio.
Teerã nega que esteja construindo uma bomba atômica e que tenha interferido em assuntos dos países vizinhos.
Autoridades norte-americanas afirmaram que os Estados Unidos esperam fortalecer sua cooperação na região do Golfo combatendo os piratas e o extremismo.
A nação também deseja ajudar os países do Golfo a fortalecerem suas capacidades de defesa de mísseis, o que inclui venda de armas por parte dos Estados Unidos.
PETRÓLEO
O estoque de petróleo também é foco da visita de Hillary à Arábia Saudita, maior exportadora da commodity do mundo. Os EUA e outros países consumidores temem que a Arábia Saudita possa cortar a produção de petróleo se utilizar reservas de emergência, neutralizando os esforços para acalmar os mercados mundiais de energia.
Uma autoridade norte-americana disse que Hillary conversou sobre o papel essencial da Arábia Saudita em manter a forte exportação mundial de petróleo durante encontro com o rei Abdullah na sexta-feira.
FONTE;FOLHA
"O compromisso dos Estados Unidos com o povo e as nações do Golfo é sólido e resoluto. Nossas fortes relações bilaterais são como uma rocha para a estabilidade da região", disse Hillary em comentários preparados previamente e entregues no encontro inaugural de um novo fórum de segurança entre EUA e os países da região.
"Esperamos expandir nossa cooperação multilateral", disse a secretária de Estado na abertura do encontro com ministros de Relações Exteriores do Conselho de Cooperação do Golfo, que conta com seis países.
Hillary afirmou que as conversas deste sábado com os chanceleres abordaria a mudança política que varreu o Oriente Médio no último ano e a violência na Síria, além do programa nuclear do Irã.
As nações do Golfo acusaram o Irã de apoiar uma revolta no Bahrein e formentar conflitos entre a minoria xiita e a maioria sunita na Arábia Saudita.
Novas negociações entre o Irã e as potências mundiais devem ocorrer em meados de abril, uma vez que Teerã está enfrentando cada vez mais pressão econômica e política devido às suas atividades nucleares.
IRÃ
Diplomatas e especialistas ocidentais dizem que fazer o Irã interromper o enriquecimento de urânio, que começou há dois anos e aumentou recentemente, será prioridade nas conversas do próximo mês, que serão a última tentativa de evitar a ameaça de Israel lançar ataques aéreos às instalações nucleares dos iranianos.
Na sexta-feira, o presidente Barack Obama prometeu avançar nas sanções ao Irã, dizendo que há petróleo suficiente no mercado internacional para permitir que os países não importem mais de Teerã.
O Irã afirma que tem o direito soberano de criar tecnologia nuclear pacífica e rejeitou repetidamente as resoluções da ONU que pediam a suspensão do enriquecimento de urânio.
Teerã nega que esteja construindo uma bomba atômica e que tenha interferido em assuntos dos países vizinhos.
Autoridades norte-americanas afirmaram que os Estados Unidos esperam fortalecer sua cooperação na região do Golfo combatendo os piratas e o extremismo.
A nação também deseja ajudar os países do Golfo a fortalecerem suas capacidades de defesa de mísseis, o que inclui venda de armas por parte dos Estados Unidos.
PETRÓLEO
O estoque de petróleo também é foco da visita de Hillary à Arábia Saudita, maior exportadora da commodity do mundo. Os EUA e outros países consumidores temem que a Arábia Saudita possa cortar a produção de petróleo se utilizar reservas de emergência, neutralizando os esforços para acalmar os mercados mundiais de energia.
Uma autoridade norte-americana disse que Hillary conversou sobre o papel essencial da Arábia Saudita em manter a forte exportação mundial de petróleo durante encontro com o rei Abdullah na sexta-feira.
FONTE;FOLHA
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