ASSISTA ABAIXO;
GABINETE DO ODIO AGENDA GLOBAL 2030
BAFÃO • Emílio Surita DETONA o MBL com a VERDADE Sobre Jair Bolsonaro • Jovem Pan • Pânico na Rádio
João Agripino da Costa Doria Neto
João Agripino da Costa Doria Neto | |
---|---|
Deputado federal pela Bahia | |
Período | 18 de junho de 1963 até 1 de abril de 1964 (cassado pelo AI-1) |
Dados pessoais | |
Nascimento | 3 de fevereiro de 1919 Salvador, Bahia |
Morte | 17 de outubro de 2000 (81 anos) São Paulo, São Paulo |
Nacionalidade | brasileiro |
Progenitores | Mãe: Maria Carolina Barbosa de Oliveira Pai: Nelson da Costa Doria |
Cônjuge | Maria Sylvia Vieira de Moraes Dias (1958–1974) |
Filhos | João Doria Junior |
Partido | PDC |
Profissão | Publicitário, psicólogo, advogado |
João Agripino da Costa Doria Neto[1] (Salvador, 3 de fevereiro de 1919 — São Paulo, 17 de outubro de 2000),[2] foi um publicitário, psicólogo, advogado e deputado federal brasileiro. Bacharel em direito, era filiado ao Partido Democrata Cristão (PDC). Também ficou conhecido por ter sido um dos criadores do Dia dos Namorados no Brasil.[3] Era pai do governador de São Paulo, João Doria Junior.
Biografia
Nascido na cidade de Salvador, na Bahia, filho de Nelson da Costa Doria e Maria Geraldina de Oliveira Dória, sua mãe pertencia à tradicional família Barbosa de Oliveira, sendo prima de Rui Barbosa.[4]
Iniciou seus estudos em casa. Posteriormente, de 1930 a 1935, frequentou o Ginásio Carneiro Ribeiro, em Salvador. Em 1935, tornou-se revisor da Imprensa Oficial do Estado da Bahia.[4]
Em 1936, ingressou no curso pré-jurídico do Ginásio da Bahia, deixando a Imprensa Oficial para tornar-se, no ano seguinte, funcionário da Secretaria da Fazenda e Tesouro do Estado. Deixou o cargo em 1938, ano em que ingressou na Faculdade de Direito da Universidade Federal da Bahia e foi nomeado redator-chefe do Departamento Estadual de Imprensa e Propaganda, além de oficial-de-gabinete de Landulfo Alves, interventor federal na Bahia durante o Estado Novo. Paralelamente, atuou em jornais locais, como O Imparcial e O Estado da Bahia, até 1942.[4]
Em 1942, transferiu-se para o Rio de Janeiro (então Distrito Federal) com a intenção de completar seu curso de direito na então Universidade do Brasil. Entretanto, interrompeu os estudos no ano seguinte para voltar à atividade jornalística na capital federal. Trabalhou ainda como auxiliar técnico no gabinete do secretário-geral do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), antes de começar a se dedicar à publicidade, tornando-se redator da Standard Propaganda S.A. em 1944. No ano seguinte, seria nomeado diretor da filial de São Paulo e, em 1948, diretor-vice-presidente da empresa.[5]
Em 1951, deixou a Standard Propaganda e assumiu a presidência da empresa criada por ele mesmo - Doria Associados Propaganda, à frente da qual permaneceria até meados da década de 1960.[4]
Nas eleições de outubro de 1962, obteve uma vaga de suplente de deputado federal pela Bahia na legenda do Partido Democrata Cristão (PDC), ao qual se filiara em 1961, assumindo o mandato em junho de 1963, incorporando-se à Frente Parlamentar Nacionalista, que apoiava o presidente João Goulart. Após o Golpe de 64, foi incluído na primeira lista de punições do Ato Institucional nº 1, de 9 de abril de 1964. Teve seu mandato cassado e seus direitos políticos suspensos por dez anos.[6][4]
Após a cassação, partiu para o exílio em Paris. Lá, graduou-se em psicologia pela Universidade de Paris (Sorbonne), em 1967, e, em 1969, obteve o mestrado nessa mesma área, pela Universidade de Sussex, na Inglaterra.[4]
Posteriormente, tornou-se diretor comercial de uma empresa exportadora de vinhos na Argentina, retornando ao Brasil em 1974. Nesse ano, montou a empresa Pro-Service Editora, em sociedade com o ex-deputado federal José Aparecido de Oliveira, e inaugurou no Brasil o Instituto Mind Power, do qual tornou-se presidente e ficou à frente até dezembro de 1992. Nesse período, também ocupou por algum tempo, a vice-presidência internacional do Institut for Mind Power Development.[4]
João Doria casou-se pela primeira vez com Maria Sílvia Dias Doria, com quem teve dois filhos. Um deles, o jornalista, empresário e político João Doria Junior, se elegeu Prefeito de São Paulo em 2016, e posteriormente Governador do Estado de São Paulo em 2018. Viúvo, Doria casou-se com Tânia Pereira Henrique Doria, com quem teve mais dois filhos, Raphael e Marcelo Henrique Doria. Divorciando-se da segunda esposa, casou-se pela terceira vez com Maria Teresa Doria.[4]
Dia dos Namorados
A criação do Dia dos Namorados em data diferente da comemorada no exterior deu-se quando João Doria era presidente de uma empresa publicitária que representava a Exposição Clíper, uma conceituada loja da década de 1940 em São Paulo.[7] Para alavancar a vendas no mês de junho, que não tinha nenhum feriado comercial, ele criou o slogan "não é só com beijos que se prova o amor".[8] A data escolhida foi 12 de junho, segundo ele o dia antecede a comemoração de Santo Antônio, considerado o santo casamenteiro.[3] Com isso a empresa conseguiu um prêmio de agência do ano.[2]
Ver também
Referências
- ↑ «Quem é parente?». Família Doria. 5 de maio de 2001. Consultado em 2 de outubro de 2016
- ↑ ab Lopes, Jadias (1 de dezembro de 2008). «Os padroeiros da paixão o melhor de tudo dias lopes». Estadão. Consultado em 23 de março de 2013. Cópia arquivada em 23 de março de 2013
- ↑ ab Hoffmann, Bruno. «João Dória só não criou o Natal». Almanaque Brasil. Consultado em 5 de julho de 2012. Arquivado do original em 7 de junho de 2012
- ↑ ab c d e f g h CPDOC-FGV. DÓRIA, João
- ↑ Abreu, Alzira Alves de; Paula, Christiane Jalles de; Dicionário histórico-biográfico da propaganda no Brasil. FGV Editora, 2007.
- ↑ Doria, Francisco Antonio (1 de julho de 2001). «PORTUGAL-L Archives». rootsweb.ancestry.com/. Consultado em 23 de março de 2013
- ↑ «Brasil comemora Dia dos Namorados desde 1949». Cultura Mix. Jex. 24 de maio de 2004. Consultado em 23 de março de 2013
- ↑ Motomura, Marina. «Como surgiram os feriados comerciais, como o Dia das Mães?». Mundo Estranho. Consultado em 23 de março de 2013
Geen opmerkings nie:
Plaas 'n opmerking