Calados e Proibidos: quem são os 29 conservadores perseguidos pelo STF? 02/06/2020
Na manhã de 27 de maio 2020, a Polícia Federal executou 29 mandados de busca e apreensão, por ordem STF, cumprindo a ordem de investigar suposta rede de produção de notícias falsas e ameaças contra o ministros pelo que considerava uma associação criminosa cibernética.
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O polêmico “inquérito das fake news”, que vem sendo questionado por advogados e juristas, teve a intenção de ser o braço jurídico e policial da CPMI das fake news, comissão parlamentar organizada por políticos de oposição a Bolsonaro, com o admitido intuito de questionar a legitimidade das eleições de 2018. Diversos blogueiros e ativistas virtuais são apontados como colaboradores voluntários da campanha de Bolsonaro, o que é visto com desconfiança pela oposição, representada por parlamentares, ministros do STF e jornais.
Apesar de não contar com figura jurídica para apreciá-lo, o fenômeno fake news já ganhou notoriedade midiática e vem sendo tratado como fenômeno social no Brasil e no exterior. Por este motivo, o “inquérito das fake news” vem sendo tão questionado.
Das acusações, nada foi apresentado. Mas teve início a perseguição contra conservadores, jornalistas da mídia independente, empresários, comediantes, enfim, aqueles que escolheram seguir rota alternativa à criada pelo PT, PSDB, MDB e outros.
Entre os alvos do STF, saltou aos olhos a violência contra Allan dos Santos, que viu sua esposa e filhos sob a mira das armas da Polícia Federal, em repentina visita. A blogueira e ativista Sara Winter, privada de seu sustento (câmeras, computador e celular), teve seus dados divulgados na internet. Sara sofre ameaças de morte e já teve sua casa alvejada por tiros.
Outros ativistas tiveram suas redes sociais bloqueadas e vidas vasculhadas pela truculência de um STF perseguidor 330/06/2020.
Bernardo Kuster
Diretor de opinião do site Brasil Sem Medo, jornal on-line organizado pelo professor Olavo de Carvalho e seus alunos. É jornalista independente, dono de um canal no YouTube com quase um milhão de seguidores. Crítico da CNBB e Teologia da Libertação.
Luciano Hang
Segundo a revista Forbes, é o sétimo homem mais rico do Brasil. Dono da rede varejista Havan. Desde as eleições, vestiu a camiseta verde e amarela, passando a defender pautas conservadoras e o presidente Bolsonaro.
Allan dos Santos
Criador e jornalista do canal Terça-Livre, um dos maiores veículos de comunicação independente do país.
Roberto Jefferson
Advogado, político e presidente nacional do PTB. Foi um dos envolvidos no escândalo de corrupção denominado Mensalão, também um dos primeiros a denuncia-lo. Recentemente, denunciou um plano de Rodrigo Maia para derrubar o presidente Jair Bolsonaro.
Sara Winter
Ex-feminista, membro do Femen, foi treinada na Ucrânia em táticas de subversão. Há alguns anos converteu-se ao catolicismo e tornou-se militante do conservadorismo. Líder do movimento 300 do Brasil.
Edgard Corona
Dono da rede de academias SmartFit e ativista na web.
Winston Rodrigues Lima
Militar reformado, coordenador do Bloco Movimento Brasil e articulista no Jornal da Cidade Online.
Marcelo Stachin
Engenheiro civil, líder de movimentos de rua pro-Bolsonaro.
Edson Salomão
Chefe de Gabinete do deputado estadual Douglas Garcia (PSL-SP) e presidente do Instituto Conservador;
Outros:
Marcos Belliza. Coordenador do movimento Nas Ruas;
Rodrigo Barbosa Ribeiro. Assessor de Gabinete do deputado Douglas Garcia (PSL-SP);
Rafael Moreno, blogueiro;
Reynaldo Bianchi Júnior. Humorista e palestrante, mais conhecido como Rey Biannchi.
Otavio Fakhoury. Dono do site Crítica Nacional;
Paulo Gonçalves Bezerra, empresário.
Há ainda uma lista de deputados federais que deverão, em breve, prestar esclarecimentos à Polícia Federal, entre eles: Bia Kicis, Carla Zambelli, Filipe Barros, Luiz Phillipe Orleans e Bragança, Cabo Junio Amaral, Daniel Silveira, Douglas Garcia e Gil Diniz.
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