A “Lei-Kim” é a criminalização do ativismo político dos cidadãos (Veja o Vídeo)31/08/2019 às 14:08
Imaginem o seguinte cenário.
Um cidadão politizado, determinado, engajado, denuncia um fato de que toma conhecimento, e que está sendo engendrado, combinado, confabulado por agentes públicos ou políticos para algo maior, em uma ação a ser tomada por eles no futuro.
Parênteses: denunciar esse fato é exercer a cidadania e a democracia, em todo o seu esplendor e magnitude.
Pois bem. A denúncia desse cidadão atinge proporções grandes, e gera não só ruídos como um verdadeiro barulho, que provoca o impedimento de que se tome aquela ação que seria tomada pelos agentes públicos ou pelos políticos.
Óbvio que essa ação que aconteceria não aconteceu, e apenas porque o fato foi denunciado pelo cidadão.
Para dar um exemplo prático, lembrem-se do tal “kit gay” que Jair Bolsonaro denunciou enquanto era Deputado Federal.
O Governo do PT, na época, tinha de fato um plano de instituir uma política pública que utilizasse o material na educação. Mas a repercussão da denúncia que Bolsonaro fez foi tamanha, que os petistas voltaram atrás.
Contudo, como essa ação que seria empreendida acabou não acontecendo, isso faz com que a notícia da existência do kit-gay, que todos passaram adiante, seja considerada “fake news”?
Óbvio que não.
Outro exemplo prático foi quando, recentemente, Allan dos Santos, do Canal Terça Livre, descobriu que uma jornalista ligada ao jornal Estado de São Paulo, chamada Constança Rezende, tinha um plano de manchar propositadamente a imagem de Bolsonaro para provocar o seu impeachment, utilizando a mídia como plataforma de notícias factoides para atingir o Presidente da República.
Como ele, Allan dos Santos, denunciou o fato, a ação não aconteceu, pelo barulho que provocou nas redes sociais e na internet, que fez os conspiradores recuarem.
Mas, assim como dito no primeiro caso, a notícia que ele publicou, e que todos passaram adiante, era falsa, considerando que a ação não aconteceu?
De novo: óbvio que não.
Porém, com a tal da maldita “Lei Kim” isso mudará. Agora será “fake news”, para esses efeitos da “denunciação caluniosa eleitoral”, e o cidadão que, munido do objetivo legítimo de pretender que a denúncia que está a noticiar surta efeitos políticos, poderá cometer crime.
Essa lei nada mais é do que a criminalização do engajamento político dos cidadãos.
Não conheço o regime jurídico de outros países, mas tenho certeza que algo assim acontece apenas na Coreia do Norte, ou em ditaduras similares.
O novo Lindbergh do Congresso Nacional tem traços nipônicos, mas a mesma soberba01/09/2019 às 06:33
10/09/2019
Lá pelo final de 2015, quando a excelentíssima Anta (com perdão ao fantástico mamífero homônimo) ainda reinava no Planalto, eu comecei a dizer que Kim seria o nosso próximo Lindbergh.
Vale lembrar que no longínquo 1991, aquele jovem cara pintada ainda não tinha se tornado o canalha que conhecemos hoje.
10/09/2019
Era apenas um jovem "idealista", que acreditava ter a fórmula para mudar o Brasil. Exatamente como Kataguiri, há 3 ou 4 anos.
O pecado do diabo, porém, é o orgulho.
Como em 91, em 2015 o “garoto” à frente do movimento ganhou destaque e começou a ser "bajulado" por uma parcela da sociedade.
E, pior: ELE ACREDITOU!
Kim passou a acreditar que teve um papel decisivo no impeachment e, pra completar, passou a ser chamado para participar de programas onde debatia com os “intelectuais” da esquerda e, lógico, “ganhava” todos.
Apesar de não precisar ser nenhum Einstein para derrubar a retórica esquerdista, o futuro deputado começou a se achar mais esperto do que qualquer um. E foi com este pensamento que chegou ao Congresso Nacional.
O problema é que a “Casa do Povo”, na verdade, é uma toca de velhas raposas, onde Kataguiri não passa de um filhote.
Assim, não precisou de nenhum esforço para colocar o moleque, embriagado pela própria soberba, para dar tiro nos próprios pés, fazendo o trabalho do "centrão", que permaneceu “de mãos limpas”.
O líder do MBL é tão cheio de si, que não percebe ser apenas um marionete, junto com o próprio movimento que representa, dos velhos políticos que ele jura combater.
Acha que política não precisa de "lado", que polarização é atitude de radicais e que consegue negociar, impunemente, com Bolsonaro e Freixo, ao mesmo tempo. Afinal, ele é "O cara". Coitado!
É a "direita creme de avelã", mais canhota impossível, que abraça a agenda esquerdista, se ofende com palavras e pula no esterco de braços erguidos, com a certeza de que, se mantiver as mãos limpas, não vai feder, mesmo que fique atolado até o pescoço.
"A natureza dos soberbos e vis é serem insolentes na prosperidade e abjetos e humildes na adversidade." (MAQUIAVEL, Nicolau)
FONTE;https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/16189/o-novo-lindbergh-do-congresso-nacional-tem-tracos-niponicos-mas-a-mesma-soberba
https://noticiabrasilonline.com/bolsonaroo-doria-quando-esta-do-meu-lado-se-faz-de-amiguinho-quando-esta-longe-faz-o-joguinho-politico-dele/amp/
https://noticiabrasilonline.com/bolsonaro-diz-que-doria-esta-morto-para-eleicoes-de-2022/amp/
https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/16183/a-lei-kim-e-a-criminalizacao-do-ativismo-politico-dos-cidadaos-veja-o-video
https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/16183/a-lei-kim-e-a-criminalizacao-do-ativismo-politico-dos-cidadaos-veja-o-video
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