NASA planeja retorno à Lua em 2026, mas antes quer construir Portal Lunar
28 AGO 2018 — 18H00
Muita gente se pergunta quando é que o homem vai voltar a pisar a Lua. Na verdade, isso está mais próximo do que muita gente pensa. De acordo apresentação feita pela NASA ontem (27/08/2018), a meta é estar lá em 2026, mas não exatamente para matar saudades.
29/08/2018
O objetivo é criar o chamado Portal de Plataforma Orbital Lunar, ou atualmente mais conhecido apenas como “Gateway” (“Portal”), que ficará bem próximo ao nosso satélite natural, com uma espécie de estação de preparação para mergulhos mais profundos no espaço sideral.
Se tudo der certo, o Portal deve estar pronto por volta de 2024 e é composto basicamente por três grandes estruturas: um módulo de habitação para os astronautas, um outro para fornecimento de energia e propulsão e uma câmara pressurizada para permitir que espaçonaves transitem e possam ser reparadas ou alimentadas com combustível.
Obviamente, há outras estruturas, como um local dedicado para acesso rápido à Lua, painel de comunicações, centros de pesquisa, entre outras coisas. Veja abaixo um esquema ilustrado pela própria agência espacial norte-americana:
A primeira peça a ser construída, o módulo de energia ainda nem começou a ser construído. A NASA espera fabricá-lo em uma parceria de economia mista — pública e privada — e planeja levá-lo para a órbita em 2022, por meio de um foguete comercial — entretanto, nenhuma empresa foi escalada ainda para esses trabalhos.
Módulo habitacional depende da conclusão de novo foguete
O maior módulo, que é onde as pessoas vão “morar” no Portal depende do término de um novo foguete de larga escala, o Space Launch System (SLS), que terá o voo experimental Exploration Mission 1 (EM-1) envolvendo a cápsula Orion ao redor da Lua. A segunda viagem, a EM-2, será tripulada e conta com o mesmo trajeto. Isso já em 2022.
Outro foguete SLS está programado para visitar Júpiter, mas sem humanos, no mesmo período. Então, quando as três missões estiverem concluídas, será o momento de finalmente montar o módulo habitável, no Portal, juntamente com astronautas, em 2024, na EM-3. Só que, para isso, será necessário um propulsor ainda mais poderoso, o SLS Block 1B, que requer uma estrutura chamada de Estágio Superior de Exploração — ainda nos estágios iniciais de desenvolvimento.
Para cumprir o programa que a NASA mostrou ontem, é preciso não somente executar tudo o que já vem sendo feito com perfeição — e isso não vem acontecendo, vide atrasos com o SLS — e também desenvolver novas tecnologias. Além disso, o próprio transporte do Portal para a Lua vai depender de um veículo e de ações especiais, que podem atrasar ainda mais o cronograma.
Os prazos são considerados agressivos e, claro, a reunião serviu também para agradar ao presidente dos Estados Unidos, que vem assinando a papelada para acelerar a exploração — e o “domínio” — espacial. Mas, mesmo com todo o otimismo desse planejamento, é bem possível que Trump não veja o homem na Lua novamente durante seu governo — e nem mesmo em um possível segundo mandato.
Se tudo der certo, o Portal deve estar pronto por volta de 2024 e é composto basicamente por três grandes estruturas: um módulo de habitação para os astronautas, um outro para fornecimento de energia e propulsão e uma câmara pressurizada para permitir que espaçonaves transitem e possam ser reparadas ou alimentadas com combustível.
Obviamente, há outras estruturas, como um local dedicado para acesso rápido à Lua, painel de comunicações, centros de pesquisa, entre outras coisas. Veja abaixo um esquema ilustrado pela própria agência espacial norte-americana:
A primeira peça a ser construída, o módulo de energia ainda nem começou a ser construído. A NASA espera fabricá-lo em uma parceria de economia mista — pública e privada — e planeja levá-lo para a órbita em 2022, por meio de um foguete comercial — entretanto, nenhuma empresa foi escalada ainda para esses trabalhos.
Módulo habitacional depende da conclusão de novo foguete
O maior módulo, que é onde as pessoas vão “morar” no Portal depende do término de um novo foguete de larga escala, o Space Launch System (SLS), que terá o voo experimental Exploration Mission 1 (EM-1) envolvendo a cápsula Orion ao redor da Lua. A segunda viagem, a EM-2, será tripulada e conta com o mesmo trajeto. Isso já em 2022.
Outro foguete SLS está programado para visitar Júpiter, mas sem humanos, no mesmo período. Então, quando as três missões estiverem concluídas, será o momento de finalmente montar o módulo habitável, no Portal, juntamente com astronautas, em 2024, na EM-3. Só que, para isso, será necessário um propulsor ainda mais poderoso, o SLS Block 1B, que requer uma estrutura chamada de Estágio Superior de Exploração — ainda nos estágios iniciais de desenvolvimento.
Para cumprir o programa que a NASA mostrou ontem, é preciso não somente executar tudo o que já vem sendo feito com perfeição — e isso não vem acontecendo, vide atrasos com o SLS — e também desenvolver novas tecnologias. Além disso, o próprio transporte do Portal para a Lua vai depender de um veículo e de ações especiais, que podem atrasar ainda mais o cronograma.
Os prazos são considerados agressivos e, claro, a reunião serviu também para agradar ao presidente dos Estados Unidos, que vem assinando a papelada para acelerar a exploração — e o “domínio” — espacial. Mas, mesmo com todo o otimismo desse planejamento, é bem possível que Trump não veja o homem na Lua novamente durante seu governo — e nem mesmo em um possível segundo mandato.
FONTE;https://www.theverge.com/2018/8/28/17790374/nasa-moon-surface-astronauts-lunar-space-station-2024
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