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Presidenciáveis arrecadaram R$ 95,5 milhões, mostra TSE EM 2018 ELEIÇÕES BRASIL
Agência Brasil

02/09/2018

O maior volume - 60,9% - é do tucano Geraldo Alckmin, que informou ter recebido R$ 43,4 milhões da direção nacional do PSDB


Duas semanas após o início oficial da campanha eleitoral, dez dos 13 candidatos à Presidência da República declararam ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que arrecadaram R$ 95,5 milhões. O maior volume – 45,4% – é do tucano Geraldo Alckmin, que informou ter recebido R$ 43,4 milhões da direção nacional do PSDB. A menor arrecadação declarada, até o fechamento desta reportagem, foi do candidato João Goulart Filho (PPL): R$ 1,8 mil de financiamento coletivo e gasto de R$ 157,10 de taxa de administração.

Segundo dados disponíveis no portal do TSE, até este momento, a campanha do PSDB não informou despesas eleitorais. O teto de gastos estabelecido pelo TSE, no primeiro turno de cada campanha presidencial, é de R$ 70 milhões.

O candidato do MDB, Henrique Meirelles, informou uma doação própria de R$ 20 milhões e gastos de R$ 50 mil, com o impulsionamento de conteúdos na internet. Meirelles declarou um patrimônio total de R$ 377, 5 milhões.

Fundo de campanha

Conforme declaração ao TSE, o PT movimentou R$ 20 milhões do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC). A campanha gastou R$ 550 mil na confecção de adesivos. O valor foi pago à gráfica Mack Color, segundo informações disponíveis no portal do tribunal.

A candidata Marina Silva (Rede) arrecadou R$ 5,8 milhões, sendo a maior parte (R$ 5,6 milhões) repassada pela direção nacional do partido. Pouco mais de R$ 171 mil são de financiamento coletivo e R$ 45 mil de doação individual.

Do total arrecadado, a campanha aplicou R$ 1,5 milhão na produção dos programas para o horário eleitoral gratuito nas emissoras de rádio e televisão. Também pagou quase R$ 13 mil da taxa de administração do financiamento coletivo e R$ 1,1 mil do aluguel de equipamentos de informática.

Horário eleitoral

A totalidade da verba usada pela campanha de Guilherme Boulos (PSOL) é do fundo especial: R$ 4 milhões. O partido declarou ter gasto R$ 1,1 milhão na produção dos programas para o horário eleitoral, no pagamento de serviços de assessoria, advogados, pesquisa e no aluguel de imóvel.

O Pode transferiu R$ 3,2 milhões para a campanha do candidato Alvaro Dias, que arrecadou mais R$ 510 mil de doações individuais. A maior parte foi doada pelo professor Oriovisto Guimarães, empresário do setor de educação que disputa uma cadeira no Senado Federal pelo Paraná. À Justiça Eleitoral, Guimarães declarou patrimônio de R$ 240 milhões.

A campanha de Dias destinou a totalidade da verba repassada pelo Pode à produção do programa de televisão do candidato. O presidenciável tem direito a 40 segundos em cada bloco da propaganda eleitoral gratuita e 53 inserções. O horário eleitoral dos candidatos à Presidência vai ao ar às terças-feiras, às quintas-feiras e aos sábados.

Doação individual

O candidato João Amoêdo (Novo) arrecadou R$ 505 mil, sendo R$ 308 mil de financiamento coletivo, R$ 153 de doações individuais e R$ 43,9 mil repassados pelo partido. Amoêdo gastou cerca de R$ 200 mil com impressão de material de campanha, transporte, aluguel de bens móveis (exceto carros), taxa de administração do financiamento coletivo e locação de imóvel.

O presidenciável Ciro Gomes (PDT) declarou R$ 53,6 mil de financiamento coletivo e o pagamento de R$ 2,3 mil de taxa de administração. A candidata Vera Lúcia (PSTU) informou que o partido repassou R$ 50 mil para a campanha, sendo R$ 27,4 mil usados para a produção de material impresso.

Neste ano, a principal fonte de financiamento das campanhas eleitorais é o fundo de R$ 1,7 bilhão criado para essa finalidade. Até agora, 34 partidos políticos já tiveram os recursos liberados pelo TSE. O partido Novo decidiu não utilizar os recursos do fundo.

Partidos disputam, na televisão e no rádio, 2,8 mi de eleitores sem candidatos
31/08/2018 - 06h00


Com 51% dos mineiros sem candidato definido ou dispostos a votar em branco ou nulo, começa hoje o horário eleitoral gratuito no rádio e na TV. Em Minas, com 15,2 milhões de eleitores, a briga será para conquistar os indecisos, que somam 19% do eleitorado ou 2,8 milhões de pessoas, segundo a mais recente pesquisa Ibope. Para se ter uma ideia do “peso” deste grupo, basta lembrar que em 2014 o vencedor foi eleito com 5,3 milhões de votos.

Diante de uma campanha curta, com 35 dias de duração, o cientista político Mauro Bonfim avalia que os votos de indecisos serão a prioridade dos partidos, em comparação com brancos e nulos, que somam 32% do eleitorado mineiro, mas tendem a sofrer pouca variação até o dia da eleição. “Os partidos disputam votos de indecisos porque brancos e nulos têm uma taxa baixíssima de mutabilidade — e são votos que não são válidos. Podem mudar, mas pouco. Só na segunda semana os indecisos vão começar a se decidir”, avalia Mauro.

Liderando as pesquisas de intenção de voto e com o maior tempo de televisão, somando 4 minutos e 32 segundos, o senador Antonio Anastasia (PSDB) exigiu que o programa eleitoral fosse centrado em sua trajetória e nos feitos à frente do governo do Estado, entre 2010 e 2014.

A ideia é que nenhum aliado apareça na propaganda, principalmente Aécio Neves (PSDB), padrinho político de Anastasia e candidato a deputado federal. Aécio vive situação delicada na Justiça e acabou isolado por colegas da sigla.

A única exceção aberta por Anastasia foi para Geraldo Alckmin (PSDB), presidenciável com quem estabeleceu uma dobradinha. “É a campanha do Anastasia, não tem motivo para ter aliados. O Alckmin deve ser mencionado devido à parceria que irá fazer com Anastasia. No mais, o candidato é o Anastasia”, apontou o coordenador da campanha tucana e vice de Anastasia, deputado federal Marcos Montes (PSD).

Na cola de Anastasia nas pesquisas, o governador Fernando Pimentel (PT) vai utilizar seus 3 minutos e 35 segundos para convencer o eleitor de que a crise fiscal pela qual o Estado passa não é fruto de má gestão petista — além do atraso de salários, o Estado deve R$ 8 bilhões aos municípios e amarga um déficit de R$ 5,6 bilhões, podendo chegar a R$ 19,8 bilhões, contando possíveis execuções judiciais para 2019.

Assim, Pimentel tentará pedir mais tempo ao eleitor para resolver a questão. “Quatro anos é pouco para lidar com o gravíssimo problema que a gestão tucana nos deixou. Aécio e Anastasia quebraram o Estado, um déficit de mais de R$ 7 bilhões foi deixado. E ele vai mostrar isso”, diz Reginaldo Lopes (PT), coordenador da campanha de Lula em Minas e um dos articuladores da campanha de Pimentel.

Além disso, Pimentel irá associar a própria imagem à do ex-presidente Lula, em defesa da candidatura do petista — que corre o risco de ser impugnada. “A defesa do Lula é um mote de campanha em Minas”, diz Reginaldo.

Terceira via
Tentando se desvencilhar da polarização entre petistas e tucanos, o presidente da Assembleia, Adalclever Lopes (MDB), aliado de Pimentel em 2014 e crítico do governo a partir deste ano, vai tentar herdar o discurso de terceira via usado por Marcio Lacerda. Além dos indecisos, Adalclever também quer cativar o público feminino e chegar às minorias. Esse será o papel de sua vice, Adriana Buzelin (PV), até então desconhecida do público.

“A linha inicial é a de apresentação da trajetória de um candidato Ficha Limpa, eleito presidente da Assembleia por unanimidade. A linha vai ser a que o Marcio estava adotando. Só que agora com um bônus que é a Adriana, que chega a outros públicos”, diz Régis Souto, assessor de Adalclever.


Para os partidos menores, que terão entre seis e nove segundos no horário eleitoral, a principal estratégia será denunciar a chamada velha política em Minas Gerais. Romeu Zema (Novo) diz que o tempo de rádio e TV servirá apenas para um contato diário com o eleitor, mas sem grande impacto na conquista de mais votos. “Não temos expectativas na televisão porque a regra eleitoral é injusta, não nos permite ter mais tempo. Vamos fazer críticas a isso e aos partidos da velha política. Mas nosso foco é a internet porque é onde conseguiremos atingir mais gente e agregar mais à campanha”, disse Zema. Na mesma linha, Dirlene Marques (PSOL) espera se colocar como uma opção fora dos cenários tradicionais, mas também sem grandes expectativas de conquistar maior público com as inserções de rádio e TV. “É claro que a legislação eleitoral privilegia partidos com grande representatividade, não temos qualquer dúvida sobre isso. Nós vamos aproveitar nossos seis segundos para mostrar nossa independência”, frisou.

Caso Lula gera divisão interna no TSE
Estadão Conteúdo


31/08/2018 - 07h30 - Atualizado 08h41

A expectativa no TSE é de que o caso Lula seja levado ao plenário hoje, durante a sessão extraordinária a partir das 14h30


O registro feito pelo PT da candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso e condenado na Lava Jato, e a incerteza de sua presença no horário eleitoral no rádio e na TV provocaram uma divisão interna no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), opondo a presidente da Corte, Rosa Weber, e o relator do caso, Luís Roberto Barroso.

Segundo o Estado apurou, a ministra defende o respeito a ritos e prazos no processo de tramitação do registro de Lula, enquanto Barroso busca uma resposta rápida para a situação do ex-presidente, enquadrado na Lei da Ficha Limpa após ser condenado em segunda instância a 12 anos e um mês de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do triplex do Guarujá.

Em meio à divergência, o ministro Edson Fachin tenta costurar um consenso, servindo como uma espécie de conselheiro da presidente do TSE na busca por uma saída institucional. Rosa, Fachin e Barroso trataram do caso anteontem, antes da sessão do Supremo Tribunal Federal.

A expectativa no TSE é de que o caso Lula seja levado ao plenário hoje, durante a sessão extraordinária a partir das 14h30. O Estado apurou que Barroso deve aguardar a manifestação da defesa de Lula para decidir se leva ao plenário o pedido de medida liminar para barrar a presença do petista no horário eleitoral ou se já discute o mérito do registro da candidatura. O horário eleitoral no rádio e TV para candidatos à Presidência começa amanhã, mas, a partir de hoje, já serão divulgadas inserções dos candidatos.

"Eu faço as pautas a partir dos processos encaminhados pelos relatores. Os processos de registro de candidatura prescindem da publicação da pauta", disse Rosa, ao chegar ao STF ontem. Além do caso Lula, o TSE julgará os pedidos de registro dos candidatos ao Planalto Geraldo Alckmin (PSDB) e José Maria Eymael (Democracia Cristã).

'Instabilidade'

Ontem, terminou o prazo de defesa de Lula. Os advogados eleitorais do petista encaminharam ao TSE uma manifestação de cerca de 200 páginas em que culpam, "em alguma medida", o Tribunal Regional Federal da 4.ª Região (TRF-4) "pela instabilidade político-jurídica" do julgamento do registro do petista e pedem respeito a compromissos internacionais de defesa dos direitos humanos. Os advogados também ressaltam que, de 145 candidatos eleitos em 2016 mesmo com o registro negado na Justiça Eleitoral, 98 conseguiram reverter o indeferimento, "cerca de 70% obtiveram sucesso em decisões judiciais após o pleito".

Para a advogada Maria Claudia Bucchianeri, que integra a defesa de Lula, a legislação garante ao petista a participação no horário eleitoral enquanto sua candidatura estiver sendo questionada judicialmente. Já a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, disse esperar que o TSE decida hoje sobre a participação dele na propaganda. Indagada se seria ideal uma definição o quanto antes, Raquel respondeu: "Com certeza".

O registro de Lula é alvo de 16 contestações no TSE. Ontem, o candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, pediu para suspender o acesso da chapa do petista a qualquer valor público disponível aos partidos da coligação, seja do fundo eleitoral ou do Fundo Partidário.

Composição

O TSE é composto por sete ministros titulares, dos quais três são oriundos do STF, dois do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e dois advogados. Nos últimos meses, o tribunal passou por três alterações em sua composição, o que deverá resultar em julgamentos mais rigorosos com políticos, na avaliação de ex-ministros e advogados.
Para um ministro ouvido reservadamente, há "certa rota de colisão" entre Barroso e Rosa e Fachin, mas a maioria do tribunal deve apoiar o relator do caso de Lula, se ele não recuar.

fonte;https://www.hojeemdia.com.br/primeiro-plano/presidenciáveis-arrecadaram-r-95-5-milhões-mostra-tse-1.651727

https://www.hojeemdia.com.br/primeiro-plano/partidos-disputam-na-televisão-e-no-rádio-2-8-mi-de-eleitores-sem-candidatos-1.651919
https://www.hojeemdia.com.br/primeiro-plano/partidos-disputam-na-televisão-e-no-rádio-2-8-mi-de-eleitores-sem-candidatos-1.651919

https://www.hojeemdia.com.br/primeiro-plano/juiz-pede-vistas-e-decisão-que-pode-cassar-pimentel-e-tirá-lo-da-corrida-eleitoral-é-adiada-1.651885
https://www.hojeemdia.com.br/primeiro-plano/marcio-lacerda-presta-depoimento-na-pf-sobre-denúncia-de-caixa-dois-com-doações-da-odebrecht-1.651844
https://www.hojeemdia.com.br/primeiro-plano/marcio-lacerda-presta-depoimento-na-pf-sobre-denúncia-de-caixa-dois-com-doações-da-odebrecht-1.651844

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